7 dicas para defender seu lado nessas eleições sem fazer inimigos

É muito mais fácil convencer pessoas colocando dicas como essas em prática, do que gritando, atacando, zombando ou desfazendo amizades. Isso só fará com que elas sintam mais desprezo pelo lado que você escolheu.

Erika Strassburger

Hoje em dia é muito difícil encontrar alguém em campo neutro no quesito política. Há poucos anos, os brasileiros despertaram (finalmente) para esse assunto tão sério para qualquer nação. Independentemente do lado que você escolher, é possível, sim, defender suas ideologias sem partir para o ataque ad hominem e sem odiar aqueles que pensam diferente.

Aquela máxima “quando um não quer, dois não brigam” é totalmente verdadeira e aplicável. Portanto, compartilho com vocês o que tenho feito para – mesmo estando de um lado e defendendo minhas convicções com todas as minhas forças – expor minhas ideias sem ser ofensiva com as pessoas que eu amo (ou mesmo amigos e conhecidos) que estão “do outro lado”:

1. Fale de ideias, em vez de atacar as pessoas

Não há como escapar de falar das escolhas ou do passado dos candidatos, além de suas propostas, ideologias etc. Afinal, são eles os alvos de nossa análise. Mas adjetivar negativamente seus parentes e amigos por conta de suas escolhas não é sábio. Muitas vezes, o que você chama de burrice, desonestidade ou mau-caratismo é, na verdade, falta de clareza, desconhecimento, ou apenas seu jeito de ver as coisas (a pessoa foca apenas naquilo que vê de positivo, em sua concepção). Você pode discordar, mas precisa respeitar sua liberdade de escolha.

2. Desperte a conscientização e não a ira

Ao expor seu ponto de vista, use argumentos que convidem à reflexão, cite fontes, em vez de fazer comentários provocativos e vexatórios em relação à escolha de seus familiares e amigos. Uma provocação jamais vai despertar conscientização, muito pelo contrário! Vai gerar ódio e aversão em relação àquilo que acreditamos e contra a nossa pessoa.

3. Passe reto quando vir um post que deixa você com raiva

Quando seu familiar ou amigo postar algo que você considera provocativo, humilhante ou falso, não responda no calor das emoções. Você tem duas opções se quiser agir com sabedoria: responder da forma como expus no ponto anterior, ou passar reto. Você não tem obrigação de reagir a tudo aquilo que vir pela frente.

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4. Não caia na cilada das provocações

Você vai ser marcado ou citado em posts de forma afrontosa ou vão surgir comentários provocativos em suas postagens. Não ceda a essas provocações! “A resposta branda desvia o furor”. Ou seja, se responder com educação, prezando a amizade que tem pela pessoa, é bem provável que ela volte atrás e lhe peça desculpas, e pare de fazer esse tipo de coisa.

Se não houver mudança, exclua o comentário dela, configure sua rede social para que as pessoas não consigam mais marcá-lo. E simplesmente ignore. Coloque em prática o ponto 3.

Se estiverem conversando pessoalmente e a conversa não estiver sendo amigável, mude de assunto na hora. Entre em um acordo com a pessoa sobre não falar de política. Expresse seu apreço pelas liberdades individuais e diga que gostaria de ter sua liberdade respeitada.

Infelizmente, muitas amizades foram desfeitas e familiares se distanciaram desde as últimas eleições. Isso não pode se repetir.

5. Pare de seguir pessoas provocativas

Você não precisa desfazer amizade por causa de política, apenas deixar de seguir ou colocar no modo soneca aquelas que adoram uma contenda.

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6. Tente não levar para o lado pessoal as críticas ao seu candidato

É comum tomarmos as dores das pessoas que admiramos, principalmente quando são injustiçadas. Mas tente não agir com a emoção nessas horas. Respire fundo, faça uma pesquisa rápida, e mostre ou envie ao seu familiar ou amigo (ou a qualquer pessoa) as evidências de que ele está equivocado. Se ele não der valor às evidências, apenas deixe para lá. Um dia ele vai saber.

7. Deixe as diferenças de lado e foque naquilo que os une

Apesar da “rivalidade” nesse campo de ideias, vocês certamente têm várias coisas em comum que se destacavam antes dessa polarização toda. Foque nelas e releve o resto.

Dica extra

Se parar por um instante para pensar no que lhe é mais caro, é muito provável que você diga que é sua família, em primeiro lugar, e depois seus amigos. No final do dia, o amor, a amizade e o respeito são o que temos de mais importante na vida. E alguns desses laços serão perpetuados depois desta vida, se mantivermos um bom relacionamento nesta esfera mortal. Há algo mais importante do que aquilo que vai nos acompanhar pela eternidade?

Então, a última dica é olhe para essas pessoas com perspectiva eterna.

Por fim, é muito mais fácil convencer pessoas colocando dicas como essas em prática, do que gritando, atacando, zombando ou desfazendo amizades. Eu sei que seu desejo é que essas pessoas “do outro lado” consigam enxergar a verdade (ou a sua verdade), então aja com sabedoria. Pois quanto pior for seu comportamento, mais desprezo elas terão pelo lado que você escolheu, ou talvez até por você.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.