5 dicas para melhorar seu casamento agora (a 4ª você não imaginava)

Vamos ser sinceros, ninguém quer perder o ser amado, e para isso a gente faz até loucuras, não é mesmo? Mas, dê uma olhada nessas dicas antes de enlouquecer.

Stael Ferreira Pedrosa

Perder a pessoa que se ama e com quem já se convive é doloroso, tanto por não ter mais a presença e o amor deste ser que faz parte de nossas vidas – o que por si já machuca –  quanto pela rotina já estabelecida e que demanda adaptações por vezes desconfortáveis, quando muda.

No entanto, o esforço para salvar uma relação em risco deve ser direcionado àquele relacionamento que vale a pena ser salvo, que está a se desmanchar por erros e omissões, mas onde ainda existe amor. Se é um relacionamento abusivo, esses esforços não devem existir, ao contrário, devem ser substituídos pela aceitação do fim e a perspectiva de que foi o melhor para você.

Primeiramente é necessário identificar se o seu casamento está mesmo sob ameaça ou se não é “coisa da sua cabeça”. Alguns sinais apontados por especialistas podem ajudar:

– Você tem sentido mais solidão ultimamente.

– Ambos estão continuamente preocupados com finanças e isso tem gerado atritos.

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– Vocês não conseguem mais se divertir juntos, sempre acontece algo desagradável, como brigas ou crise de ciúmes.

– Vocês não estão muito interessados em contato físico.

– Compartilham detalhes do relacionamento nas redes sociais – o que demonstra insegurança.

– Vocês não brigam mais.

– Você se sente infeliz e começa a pensar que talvez a grama seja mais verde do outro lado da cerca.

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Se você se identificou com mais de 3 dos sinais acima, seu casamento está em sério risco, mas não está morto. Ainda é possível salvá-lo, desde que haja desejo, boa vontade, paciência e a consciência de que se o seu parceiro não estiver disposto a se esforçar também, o velho ditado “é preciso dois para dançar tango” se aplica. Ou seja, você não pode salvar uma relação em que uma das partes quer sair dela.

Porém, se houver desejo mútuo, ainda se pode fazer muito por seu casamento. Veja estas cinco dicas abaixo:

1 Maturidade

Sem uma abundante dose de maturidade, tudo fica difícil. É necessário que não se “aponte o dedo” um para o outro. Cada um deve assumir sua parte no problema, para que ambos possam também trazer a solução. Disputas sobre de quem é a culpa só irão piorar o problema.

2 Buscar as razões

Conversem, discutam, façam o possível para saber “onde mora o problema”. Se você conhece o inimigo, fica mais fácil criar estratégias para vencê-lo. Muitas vezes é um comportamento trazido da infância que transparece nos momentos de crise. Pode haver histórias de abandono, que causam ciúmes e insegurança, abusos físicos ou psicológicos que geram mecanismos de proteção e necessitam de ajuda especializada. Considerem esses aspectos com tato e sensibilidade.

3 Avaliar os sentimentos

É importante rever os passos que levaram à crise e trabalhar neles, mas o mais importante é saber sobre os sentimentos envolvidos na relação. Se você ama seu cônjuge e se sente amado por ele, isso envolve o “sagrado” da relação que faz as coisas andarem bem melhor. Se há inseguranças, isso deve ser discutido. De acordo com o especialista em relacionamentos Carlos Cavallo, quando se tem esse sentimento especial do sagrado em seu relacionamento – ainda que haja problemas – você tem um ponto forte para começar a curar seu relacionamento.

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Se – por qualquer razão – seus sentimentos de segurança emocional ou física não estão presentes, você deve se concentrar em estabelecer isso imediatamente. Mesmo que isso signifique se ausentar até que você possa começar a resolver seus problemas.

4 Brigar mais

Uma das crenças mais erradas que se arraigam em nossas mentes é que, para um relacionamento dar certo, o casal não pode discordar, não podem ter pontos de vista diferentes e nunca deve discutir por nada. Isso simplesmente não funciona e o relacionamento vai acabar, já que é algo irreal e falso. Todas as pessoas têm pontos de divergência, e negar isso é o caminho para o divórcio, já que o casamento não terá bases suficientes para se manter.

Note que quando se diz “brigar”, não significa ser agressivo, viver provocando seu cônjuge ou procurando defeitos um no outro. A briga boa, construtiva, é aquela onde os pontos de vista são discutidos, opiniões são firmadas. Philip e Carolyn Cowan, pesquisadores da Universidade de Berkeley afirmam que é preciso separar algum tempo para discordar do outro – isso informa ao cônjuge o que não vai bem no relacionamento e que deve ser identificado e tratado.

5 Fazer sexo, mesmo sem vontade

O quê??? Você deve estar se perguntando. Mas, o fato é que, na pesquisa dos estudiosos acima, isso ajuda e muito a salvar um casamento. Segundo os autores, a primeira coisa que é afetada quando o casamento não vai bem, é a vida sexual. Isso deve cessar e tem uma explicação: a relação sexual traz um contato físico que desencadeia no cérebro a liberação de hormônios vasopressina e ocitocina, que fortalecem os vínculos entre as pessoas e alivia a tensão.

Mas, os estudiosos advertem que, embora tenha essas vantagens, o sexo não substitui a boa e velha DR (discutir a relação), tão necessária nessa situação. Afinal, é conversando que a gente se entende.

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Bora salvar esse casamento tão bonito?

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.