4 heranças terríveis demais para se deixar para um filho

Se não quiser que o respeito que seus filhos têm por você seja enterrado junto com você quando deixar esta vida, cuide para não lhes deixar heranças desse tipo.

Erika Strassburger

Todo bom pai e mãe quer que seus filhos fiquem bem quando partirem desta vida, principalmente em termos financeiros. Mas muitos acabam deixando para trás dívidas, nome sujo e um monte de questões pendentes que são difíceis de resolver, além de onerosas.

Mas há heranças que são tão ou mais importantes e preocupantes do que bens materiais ou dívidas pendentes. E é delas que vou falar hoje.

Se não quiser que o respeito que seus filhos têm por você seja enterrado junto quando deixar esta vida, cuide para não lhes deixar essas heranças malditas:

1. Um nome/sobrenome manchado

Em minha opinião, essa é uma das piores heranças que podemos deixar para um filho. Quando o pai ou a mãe faz algo que macula o nome da família – seja dando calotes na praça ou fazendo qualquer coisa abominável ou ilegal – o filho acaba levando esse estigma a vida toda. É uma herança que pode acabar respingando até nos netos.

O oposto também é verdadeiro. O bom nome de um progenitor pode trazer grandes benefícios para toda a família. Mas, claro, o que mais vale é o comportamento da própria pessoa, neste caso, o filho. Ele pode construir a “própria fama” fazendo boas escolhas. No final do dia, embora o estigma familiar atrapalhe, seu comportamento acaba falando mais alto.

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2. Hábitos destrutivos

Hábitos destrutivos como fofoca, comer compulsivamente, comprar compulsivamente, falta de higiene, violência doméstica, alcoolismo ou uso de drogas, entre outros, geram prejuízos imensos para os filhos, cujas consequências os acompanham pela vida toda. Se eles não repetirem essas ações, poderão desenvolver algum trauma ou fobia que os prejudicará em algum âmbito da vida. Poucos conseguem sair ilesos

3. Desinteresse por coisas elevadas

Se a vida dos pais se resume a trabalhar, chegar em casa e ir para a frente da TV ou ficar no celular vendo coisas inúteis, sem o mínimo interesse pelos assuntos elevados da vida – como o desenvolvimento intelectual e espiritual – eles estão transmitindo aos filhos a mensagem de que é mais importante se divertir do que se desenvolver e se preparar para algo maior.

Ainda assim, alguns desses filhos querem um destino melhor para suas vidas e acabam estudando mais, e, eventualmente, procurando algo para suprir também esse vazio espiritual. Mas até lá, quantas cabeçadas podem dar na vida! É sempre melhor despertar interesses dessa natureza o quanto antes, para que eles não tenham que aprender com os próprios erros.

4. Uma comunicação deficiente

Dependemos de uma boa comunicação para tudo na vida: para uma boa rotina no lar, para nos entendermos, para demonstrarmos amor e termos sucesso profissional, acadêmico e social.

Quando a comunicação familiar é à base de suposições, gritaria ou tratamento de silêncio, fica muito mais difícil para os filhos conseguirem expressar o que pensam ou sentem. As redes sociais estão aí pra mostrar como o mundo carece de uma comunicação eficiente. Isso certamente atrapalhará a vida, agora e no futuro.

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Se você ama verdadeiramente seus filhos, verifique se não está deixando para eles qualquer herança que torne a vida deles mais difícil, triste, cheia de traumas e bloqueios. Lembre-se, as “heranças” também são usufruídas e “doadas em vida”, mas também podem ser liquidadas.

Livre-se disso o quanto antes e forme um patrimônio de amor, respeito, diálogo, bons costumes e valorização do que é bom e sagrado. Sua posteridade irá lhe agradecer.

Leia também: Para refinar o caráter de seu filho, ajude-o a olhar para esses 4 pontos

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.