Tolerância: A linguagem do verdadeiro amor divino

Dicas para sermos mais tolerantes com aqueles que possuem uma religião diferente, pensam diferente em questões do dia a dia, com um familiar ou conhecido que faz diferentes escolhas.

Fernanda Ferraz

Linguagem é a expressão de pensamentos, desejos e/ou atitudes em que pode ser traduzida de forma verbal ou corporal. Usamos a linguagem para tudo, para expressarmos o que sentimos e como sentimos, o que desejamos e como gostaríamos que fosse determinadas coisas; a respeito na linguagem que inclui a tolerância, esta é uma linguagem linda e necessária em nossas atividades e convivências diária.

No mundo atual, tão cheio de competições, muitas vezes essa linguagem demonstra muita intolerância. As pessoas parecem estar perdendo a paciência umas com as outras, isso ocorre constantemente em casa, no trabalho, na rua ou no trânsito.

A intolerância envolve o não respeitar a individualidade e decisões alheias, enquanto a tolerância compreende e respeita essas decisões, sem entrar em conflito ou choque, podendo assim demonstrar o bom exemplo, sem ferir ou contrariar a opinião do outro.

Como ser mais tolerante?

A tolerância é uma atitude que deve ser exercitada em todas as nossas atitudes, praticada nas situações mais difíceis e explanada em nosso cotidiano. Você não será mais tolerante se perder a cabeça, entrar em conflitos, impor suas vontades sobre o outro ou exigir algo do qual o seu próximo não está de acordo. O amor verdadeiro é tolerante e atencioso, sabe ouvir, pode até não concordar, mas respeita e demonstra para o outro exemplos honestos e verdadeiros, sem que tenha que usar de violência ou pressão emocional e/ou psicológica para que o outro seja obrigado a aceitar.

Exemplo vivo

O Salvador, em sua passagem pela terra, ensinou-nos em diversas ocasiões sobre a força deste amor divino, em ser tolerante e respeitoso. O Senhor sabia que existia muitas contendas e erros entre o povo e que muitas vezes foi questionado sobre determinadas condutas, Ele sempre respondeu com brandura, amor e respeito, ensinando e exemplificando de maneira correta; nunca perdeu a calma ou explodiu, nem quando seu povo cometeu um grave erro. Ele nunca levantou a mão ou usou a língua para ofender ou machucar, ainda que foi açoitado e humilhado por nossa causa; sempre foi e é um exemplo de virtude e verdade, digno de fato, a ser seguido.

Advertisement

Podemos aprender com Seus ensinamentos. Em dada ocasião, houve um momento em que ele poderia ter atirado pedras na adúltera humilhada ao chão, mas defendeu-a e disse: Quem não tem pecados, que atire a primeira pedra.” (João 8:7). A consciência acusou os inquisidores daquela mulher e, por isso, deixaram-na lá. Quantas vezes apedrejamos nossos irmãos, familiares, amigos, filhos ou cônjuge por acharmos que a razão era nossa e por isso nossa tolerância não existiu?

Bons cidadãos e vizinhos

Podemos ser tolerantes ao respeitarmos as leis de nosso país e ao não interferirmos ou confrontarmos as escolhas de nossos vizinhos. Devemos ser bondosos com quem quer que seja e extinguir a ideia de pagar na mesma moeda. Podemos demonstrar amor e respeito ao nosso próximo, utilizando os exemplos que Cristo deu, ao fornecer ajuda espiritual e física (como na multiplicação dos pães e dos peixes (Marcos 8:1-10), ou nas diversas situações em que curou e ajudou os aflitos, ainda que repletos de diferenças.

Amar e amar

Não podemos impor nossas ideias e desejar que os outros copiem o que fazemos, ou seja, como somos. Cada um aprendeu ou tem uma cultura familiar diferente e devemos respeitar e amar da mesma forma; não há diferenças no amor, todos somos filhos de um mesmo Pai eterno, que nos ama e cuida de nós. Devemos seguir o exemplo de Cristo dando assistência aos irmãos, independente de sua raça, cor, estilo de vida ou preferência religiosa.

As necessidades do próximo

Devemos ser mais tolerantes quanto as necessidades do nosso próximo; não julgar por achar que aquela atitude está errada, como fala a escritura: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?” (Mateus 7:1-4).

Você não tem que brigar, gritar ou enfrentar as pessoas para mudar a opinião delas. A melhor forma de ensinar é através do exemplo, que é sempre pacífico.

Advertisement

Ser tolerantes com os acusadores e perseguidores

Agir da mesma forma que os acusadores e perseguidores o tratam não é a forma correta de atitude. Ainda que difícil agir com tolerância em casos extremos, precisamos ser luz e não trevas, precisamos ser diferentes e mostrar que a luz de Cristo irradia e transforma a mais penosa escuridão e leva alívio para a alma. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:16).

Não perca a calma

A tolerância está ligada a tantas coisas, mas a maioria de nós não percebe e vê como coisa desnecessária a frase “você precisa me respeitar”. Mas você não precisa de respeito? Não combina com a boa atitude da tolerância, tão importante em nossas vidas.

Existem muitas formas de sermos mais tolerantes, como: Respeitando o dia de adoração do vizinho, respeitando a religião ou escolha doutrinária do próximo (sem falar mal), respeitando os homossexuais, pessoas de outra raça, cor ou condição social assim como respeitamos a nós mesmos, respeitando as escolhas de parentes, respeitando o próximo sem acusá-lo ou difamá-lo, etc.

Sejamos mais tolerantes

, porque a bondade respeita e ama, não impõe algo que o outro não possa fazer, mas sabe orar pelo outro para que este enxergue a verdade; então a luz é levada aos que sinceramente buscam e é encontrada como tesouro de real valor.

Toma un momento para compartir ...

Fernanda Ferraz

Graduada em RH, acredito que nossa vida têm verdadeiro propósito, sou SUD, sei que toda dor e aflição é uma fonte de virtude e força espiritual, que nos molda e purifica.