Será que essa relação está fazendo bem para você? 7 pontos para avaliar

Se você não está se sentindo bem em uma relação, seja ela romântica, de amizade ou de trabalho, talvez devesse avaliá-la.

Erika Strassburger

Muitas pessoas sentem que algo não vai bem em sua relação conjugal, familiar, de namoro, amizade, trabalho etc., mas não sabem exatamente onde está o erro. Apenas sentem-se mal na presença dessas pessoas em algum momento específico ou sempre que estão com elas.

Se você se sente da mesma maneira, convido-o a avaliar os pontos abaixo.

1. Há uma relação de submissão/opressão?

Muitas pessoas com quem convivemos têm uma personalidade autoritária e controladora. Isso faz muito mal para nós, porque queremos ser livres para nos expressar, tomar decisões por nós mesmos, dar ideias e contribuir de alguma forma, sem sermos podados ou diminuídos.

2. Você se sente ignorado e excluído?

Aquilo que faz ou diz não é levado em consideração. Mal escutam você, e muitas vezes parece até que você é invisível, pois as pessoas mal olham nos seus olhos nem sequer se lembram de cumprimentá-lo.

3. Estão havendo conversas negativas ou depreciativas?

Algumas pessoas estão sempre reclamando da vida, tudo é sempre ruim para elas. Reclamam que está chovendo, que faz calor, que têm que trabalhar, limpar a casa, cozinhar, acordar cedo, ajudar alguém etc. Outras adoram fazer comentários depreciativos sobre as pessoas à sua volta, inclusive sobre você. Isso gera uma “energia’ horrível que acaba influenciando seu bem-estar.

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4. Estão tentando influenciá-lo para o mal?

O que não falta lá fora são pessoas tentando nos convencer de trair, mentir, ser desonesto, arriscar nossa segurança, agir iniquamente etc. Essa pressão causa confusão e angústia.

5. Estão se aproveitando de você?

Bondade e altruísmo são qualidades muito admiradas e atraem pessoas para perto de nós. Infelizmente, algumas delas querem tirar proveito do fato de estarmos sempre prontos para ajudar, sugando tudo o que podem e não contribuindo com nada. Nenhuma relação em que não há troca pode fazer bem.

6. Você precisa mudar seu jeito de ser para agradar?

Uma relação que exige que você seja mais bonito(a), mais magro, mais bem-vestido, mais “pra frente” (sexualmente falando), mais bem de vida ou qualquer outra coisa que você não é, serve apenas para tirar a sua paz.

7. Está havendo outras formas de abuso?

Você está sofrendo violência física, sexual, psicológica, emocional ou financeira? Muitas vezes vivemos sob o mesmo teto com pessoas (pais, cônjuges, irmãos etc.) que nos agridem constantemente. Agridem com palavras, com tratamento de silêncio, impedindo-nos de ter acesso àquilo precisamos, entre outras formas.

Também, podemos estar convivendo no trabalho com alguém que nos diminui, que faz insinuações de conotação sexual, que “arranca o nosso coro” pedindo que trabalhemos em condições aquém das exigidas pela lei.

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Se você se identificou com algum ponto acima, reavalie essa relação com bastante seriedade. Se a pessoa em questão for da sua família, já passou da hora de ter uma conversa definitiva, de exigir respeito e consideração, de traçarem metas para que uma mudança importante ocorra.

Se esse tratamento vier de um “amigo”, sinceramente, essa pessoa não é sua amiga, nem aqui nem em lugar algum. Explique a ela como você se sente e que, se não houver mudanças, a amizade não tem como continuar.

Se seu cônjuge for o responsável, dê um ultimato. Você se casou para ser feliz. Além do mais, ele pode estar infringindo a Lei Maria da Penha. E, cá para nós, isso não é amor.

Leia: Amor ou vício? Quando o amor e carência excessivos não passam de dependência emocional

Seria bom que você também avaliasse se não é você quem está oferecendo esse tipo de tratamento às pessoas à sua volta. Tratar os outros mal traz infelicidade, não apenas para a vítima, mas para o ofensor. Neste caso, está somente em suas mãos dar um basta nessa relação abusiva, desculpar-se e recomeçar.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.