Pequenos erros (ou não tão pequenos) que os casais cometem

Se você ama seu marido ou namorado, mas sente que ele está pouco a pouco se distanciando de você, é possível que você esteja cometendo um ou mais desses erros.

Erika Otero Romero

Ninguém é infalível. Todos cometemos erros, é uma verdade que não muda. O problema disso é que há sempre pelo menos dois afetados por esses erros: você e o outro (quer seja seu pai, mãe, marido, filho, amigo ou conhecidos). Evidentemente, há erros de todos os tipos, desde aqueles cometidos com a total intenção de ferir, até os que ocorrem sem que você sequer perceba o que fez, até a reclamação chegar.

Sendo o casamento um dos relacionamentos humanos mais importantes e repleto de nuances, também está sujeito a muitos erros não intencionais que, às vezes, você acha que não têm a relevância que seu marido dá. É provável que você, assim como ele, negligencie centenas de pequenos detalhes que ambos consideram inofensivos e que podem ser motivos para risadas do casal no início, mas que, com o passar do tempo, perdem totalmente a graça e se tornam irritantes, e até mesmo um gesto abusivo de ambas as partes.

A quais falhas e detalhes estou me referindo? Vou apontar apenas três desses “pequenos erros não intencionais” que os casais cometem e que, de uma forma ou de outra, incomodam a outra parte. Isso não acontece em todos os relacionamentos, e a única maneira de evitar que seu cônjuge continue a fazer algo que o ofende é dizer isso de forma direta e clara:

1. Ficar questionando relacionamentos anteriores

É normal que relacionamentos anteriores gerem intriga e que você queira saber alguns detalhes íntimos e de outra natureza, talvez para não cometer os mesmos erros ou para fazer comparações. Em todo caso, haverá detalhes que o cônjuge interrogado não vai querer contar, seja por medo de magoar o parceiro, por não se lembrar deles ou por não serem importantes para ele.

O mais importante para o casal é viver o aqui e agora. O que aconteceu antes pouco ou nada importa, pois, acredite, se importasse, ele não estaria com você, mas com a outra pessoa, e isso deveria bastar.

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2. Não respeitar a família do cônjuge

Muitos pessoas não sabem que, ao contraírem núpcias, de uma forma ou de outra também “se casaram” com a família do cônjuge. Portanto, a questão é que eles devem aos sogros, aos cunhados e a outros o mesmo respeito que devem ao cônjuge, pois ser contra eles é como ser contra aquele que escolheu para se casar.

Mesmo assim, muitos se esquecem de que a família do cônjuge também é sua família e optam por depreciá-la pelas costas, ficam bravos porque seu companheiro vai visitar a família, dão-lhes apelidos e inúmeros gestos e palavras que soam ofensivas para o cônjuge. Quando a pessoa afetada reclama por essa atitude, ficam na defensiva, dizendo que era apenas uma piada ou ciúme passageiro.

3. Dar apelidos “fofos”

Quanto às demonstrações de afeto, são milhares e variadas, indo desde nomes ternos a apelidos que, embora aparentemente carinhosos, são ofensivos para quem os recebe. Um exemplo simples é chamar a esposa de “Gorda” ou “Magra”. Pode não haver má intenção nisso, porém, se ela tem baixa autoestima, não verá o apelido como um ponto agradável, muito pelo contrário. E aos poucos ela vai se sentindo um objeto de escárnio para seu marido.

Leia: Nem boa química nem amor: a base de um casamento feliz é o respeito

São muitos detalhes que parecem inofensivos para quem os comete. O ponto chave é que, aquele que se sentir incomodado, reúna coragem suficiente para dizer com amor o que o está incomodando. E se a pessoa que estiver agindo assim for você, por favor, pare de fazer essas coisas que você sabe que incomoda seu cônjuge, se você o ama de verdade.

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Traduzido e adaptado por Erika Strassburger, do original Pequeños errores (o no tan pequeños) que cometen las parejas

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Erika Otero Romero

Erika é psicóloga com experiência em trabalhos comunitários, com crianças e adolescentes em situação de risco.