O Armazenamento doméstico como poupança alimentar (INFOGRÁFICO)

O armazenamento doméstico pode ser um alívio em tempo de escassez, mas também pode gerar economia significativa. Confira ao final do ano.

Antonio Alexandre Silva Neto

(Adaptado do Livro

em,Salário & Prosperidade

– p. 83-91 e 107-109 – Editora

em,Seven Virtual Book

– São Paulo – 2009 – do autor)

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O armazenamento doméstico de alimentos e itens essenciais para suporte de vida e estrutura do lar têm como principal objetivo a prevenção contra momentos de escassez, seja por conta de crises econômicas, seja por conta de desemprego, quer sejam por longos períodos ou não. Contudo, como estamos em tempos econômicos conturbados desde 2009, armazenar é algo para se dar muita atenção.

De qualquer maneira, em qualquer momento econômico, seja de crise ou não, o armazenamento sempre será benéfico, principalmente para a economia nas compras dos itens armazenados. (Neste site há mais artigos sobre armazenamento).

A título de informação, veja abaixo alguns exemplos numéricos de como o armazenamento pode gerar economia nas compras. (Os valores são referentes a 2004, ano que escrevi e lancei pela primeira vez o livro citado. Uma nova edição do livro está sendo feita com valores atuais).

Tendo como base os juros de poupança de junho de 2004 de 0, 6416%, e a inflação no período de 1,18% (IGP-M)*; veremos quanto pode render em percentual, alimentos armazenados.

Vamos exemplificar com dois itens: arroz e óleo vegetal.

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1. Arroz tipo I 5k (oferta)

$ 7,89: Junho 2003.

$ 8,98: Junho 2004.

Diferença de preço = $ 1,09

Aumento percentual = 11,3%

2. Óleo vegetal 1L (oferta)

$ 2,28: Junho 2003.

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$ 2,64: Junho 2004.

Diferença de preço = $ 0,36

Aumento percentual = 11,5%

A – Considerando um saldo de armazenamento adicional de dois pacotes de cinco quilos por mês (02 unidades), em doze meses, teremos um saldo acumulado de: 120 quilos ou 24 unidades.

No preço de junho de 2004, há em estoque um valor de $ 215,52.

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Comparando-se a variação de preço de uma unidade comprada em junho de 2003 com o preço de junho de 2004 temos: $ 198,00.

$ 7,89 x 24 = $ 189,36.

$ 215,52 – 189,36 = $ 26,16.

Variação percentual = 11,3%

B – No caso do óleo vegetal com uma unidade a mais por mês ao preço de $ 2,64 teremos: 12 unidades acumuladas no valor atual de $ 31,68.

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Ao preço de doze meses atrás teríamos:

$ 2,28 x 12 = $ 27,36.

$ 31,68 – $ 27,36 = $ 4,32

Variação percentual = 11,5%

A economia é mais bem visualizada quando aproveitamos as ofertas e arrematamos uma quantidade além da previsão de consumo, respeitando-se os prazos de validade.

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Por exemplo:

Se comprássemos 72 unidades de óleo vegetal ao preço de $ 2,64 (em oferta) e se nossa previsão de consumo fosse de 06 unidades por mês, teríamos óleo para doze meses de consumo a um custo total de $ 190,08.

Se comprássemos 06 unidades mês a mês com o preço vigente de mercado de junho de 2004 ($ 3,25), considerando um aumento de 1,69% (IPA) *constante ao mês, teríamos:

Taxa = 1,69 ao mês (constante).

Veja nosso infográfico acima em tamanho grande.

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O uso de cartão de crédito poderá ser útil para essa finalidade, desde que não haja atraso no pagamento da fatura e que o preço da oferta permaneça o mesmo nessa forma de pagamento.

Com a economia conseguida, poderemos aplicar o dinheiro em outro item do orçamento que priorizarmos.

Se você ainda não começou um armazenamento, sugiro começar, se não por prevenção, ao menos por economia. Seu bolso agradecerá.

Abraços e Sucesso Sempre.

_*_

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Fonte dos indicadores: Indicadores Econômicos – Referência: Junho 2004. Fonte: www.estadao.com.br/financas/indicadores.

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Antonio Alexandre Silva Neto

Antônio Alexandre é Tecnólogo em Gestão Empresarial e trabalha como Diretor Administrativo na Weyes Technology Solutions, empresa de inovações em Tecnologia da Informação. Autor do livro "Salário e Prosperidade", é casado, pai de cinco filhos com um neto (ou neta) a caminho. Gosta do mar, nadar e passear de bicicleta na praia, além de ler e escrever.