Não tema a meia-idade: 6 costumes que você deve abandonar para desfrutar o auge da sua vida

Sentir-se velho não é questão de anos, é questão de atitude ante a vida.

Erika Otero Romero

É incrível como, à medida que as condições de vida das pessoas melhoram, a expectativa de vida aumenta. Atualmente, uma pessoa pode viver até aos 85 ou 90 anos. Claro, isso depende muito de suas condições particulares de vida e saúde.

Cada país, estatisticamente falando, tem uma média de idade estabelecida, segundo a média de vida da população. Por exemplo: se a maioria das pessoas de um país vive até os 75 anos, a média é de 37. No entanto, o mundo se rege em totalidades. Com isto, as estatísticas estabelecem a idade média global em 30,4 anos.

Medicamente falando, as coisas são muito diferentes. Vários artigos científicos baseados em pesquisas realizadas entre 2012 e 2013 estabelecem a meia-idade aos 55 anos. Segundo esses mesmos artigos, a velhice começaria aos 69 anos. O que é interessante é que, até há uns anos atrás, a meia-idade era estimada nos 40 anos.

A realidade por trás disto é que sentir-se “velho” ou na “metade da vida” é subjetivo. Ninguém sabe quando ou como vai morrer, por isso o que importa, além dos números, é a qualidade de vida que cada um tem.

A importância de desfrutar a meia-idade

Pessoas definhando e reclamando constantemente da vida, você encontra dos 19 a 30 anos. Muitas vezes, vemos pessoas com mais de 50 anos vivendo sua melhor fase. Viajam, estudam, trabalham e continuam a criar filhos sem lamentar e com muita energia.

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Claro que também há aqueles que, aos 45, já se sentem morrendo de “velhice”. É por isso que digo que tudo sobre a idade é relativo; não podemos dizer que alguém é velho pela idade.

Pessoalmente, acho que a meia-idade (55 anos) é um excelente momento da vida. Muitas pessoas no mundo, nessa idade, conseguem se aposentar ou abrir um negócio próprio. Outros aproveitam seus momentos livres para passear, exercitar-se e fazer novas amizades.

Há também pessoas que, tendo rendimentos seguros, optam por fazer um novo curso na faculdade ou aprender um novo ofício. Obviamente, nenhuma dessas atividades é limitada a determinada idade ou tipo de pessoa. Qualquer idade e condição é boa para sentir vitalidade e desfrutar a vida.

Dicas para uma boa qualidade de vida após 55 anos

Apesar do acima mencionado, há pessoas na meia-idade que não aceitam que chegaram a essa etapa da vida. É por isso que precisam compreender que a qualidade de vida depende muito da atitude pessoal. Não é ser velho por causa dos anos, mas se sentir jovem por causa da atitude diante da vida.

É por isso que vamos expor aqui os 6 costumes que você deve abandonar para aproveitar bem o auge da sua vida.

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Não se deixe levar

A autossabotagem é basicamente seu próprio inimigo. O que você faz é estragar de maneira consciente ou inconsciente as coisas que vão bem em sua vida.

Suponha que você tenha o seu cartão de crédito prestes a ser pago na íntegra; no entanto, um dia você se sente tentado a comprar algo caro. Sem pensar, você assume uma nova dívida que sabe que vai levar vários meses e até anos para pagar. Isso é autossuficiência.

A vida adulta refere-se a inúmeros sacrifícios e responsabilidades. A questão é que, às vezes, cedemos espaço a tentações e tomamos decisões rápidas.

Você pode superar o autoesforço estabelecendo prioridades. O que você deve fazer é estabelecer listas. A primeira será das coisas que realmente deseja conseguir para sua vida nesta idade. Essas “coisas” a conseguir não devem implicar aspectos físicos da vida, mas sim sentimentos, emoções e momentos que deem significado à sua vida. Por exemplo, inclui coisas como liberdade financeira, paz mental, uma boa relação com seus filhos.

A segunda lista é a das possibilidades, ou seja, do que teme que possa acontecer se não conseguir tudo que está escrito em sua primeira lista. Acaso teme perder sua paz mental ou não consegui-la? coisas desse tipo.

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Isolamento

Afastar-se das pessoas não é uma solução viável para os problemas. É compreensível que tenha medo de mostrar-se angustiado ou temeroso; apesar disso, é melhor buscar ajuda e apoio, do que sofrer na solidão.

O medo de falhar

O medo do fracasso não está sujeito a uma idade específica; no entanto, na meia-idade é quando mais pressão gera.

As pessoas na faixa dos 50 tendem a acreditar que já estão muito velhas para sonhar e levar adiante projetos. É como se temessem morrer e deixar as coisas pela metade. Ninguém sabe quando vai morrer e é um absurdo temer estabelecer metas por medo de não poder cumpri-las.

O ponto é colocar metas atingíveis e empenhar-se em consegui-las. De uma a uma é mais fácil alcançar um sonho.

Comparar-se

Comparar-se é um vício que destrói. Todos somos diferentes, mas nem por isso menos competentes. No entanto, as inseguranças podem muitas vezes levar-nos a comparar-nos com os outros. Quer se trate do aspecto físico ou das realizações, a comparação começa a fazer buracos no amor próprio.

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É absurdo comparar-se com outras pessoas; a razão é que não sabemos o quanto as pessoas tiveram que fazer para chegar ou estar como estão. Cada ser humano tem suas próprias realizações e esses méritos se devem a seu próprio esforço. Faça sua parte, dê-se o valor e lugar que merece. Em breve perceberá as grandes coisas que pode fazer sem se comparar a ninguém.

A meia-idade é o auge da vida. É um dos melhores momentos de uma pessoa porque tem a maturidade e vitalidade suficiente para desfrutar da vida sem medos nem remorsos.

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa do original No temas a la mediana edad: 6 costumbres que debes abandonar para disfrutar la cima de tu vida

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Erika Otero Romero

Erika é psicóloga com experiência em trabalhos comunitários, com crianças e adolescentes em situação de risco.