Não permita que seu “estado de ogro” roube sua família

Se as vezes você se sente como Shrek, o ogro, e seu estado de nervos está prejudicando sua família, você deve ler este artigo. Ele mudará sua vida.

Erika Otero Romero

Todos temos épocas na vida em que vemos tudo nublado e triste, não vendo sentido em nada que acontece. Mas o pior é que não nos damos conta de que, com nosso desânimo, estamos contagiando nossa família. Apesar de tudo, a mudança está em nossas mãos, um sorriso no momento oportuno, um ombro pronto para ser nosso apoio, mudarão a perspectiva que tenhamos do mundo e nos ajudarão a ter momentos bons com nossos seres amados.

Vou lhe contar minha experiência

Tive uma época na vida onde tudo estava travado. Haviam passado dois anos desde meu último emprego e não encontrava um novo. Sem importar o quanto eu me esforçasse, sentia que a única coisa que recebia eram portas na cara. Assim, fui me tornando mais amarga pouco a pouco, até que, um dia, acordei sentindo-me decaída, não tinha forças para nada e só queria chorar e lamentar-me. Minha mãe estava desesperada de ver-me nessa situação, sabia de todos os esforços que eu havia feito para progredir e me apoiava até onde podia.

Essa situação se tornou constante: eu acordava pelo menos 4 dos 7 dias da semana me sentindo mal e estava arrastando minha família para minha amargura, contaminando-a com meu mau humor, pois não podiam sequer conversar comigo, porque ou eu respondia mal ou nem respondia.

Eu estava consciente disso, sabia que estava perdendo meu tempo e minha família estava se deteriorando pelo período ruim que eu estava passando. Queria mudar, mas não sabia como fazê-lo.

Chega a solução

Um belo dia, encontrei na internet um artigo que propunha um exercício simples que prometia mudar minha maneira de ver a vida, e o mais importante, modificaria a influência que meu mau humor estava exercendo sobre minha família.

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O exercício era simples:

1) Ao despertar, deveria mentalizar e dizer a mim mesma que, nesse dia, tudo iria dar certo.

2) Levantar-me disposta a ver o mundo com uma atitude positiva e sorrindo aos meus seres amados, sendo amável com eles.

3) Ser agradecida à minha família e ajudar nas tarefas do lar, fazendo algo que eu não havia terminado.

4) Mudar a rotina diária.

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Qual a dificuldade nisso? Eram apenas 4 pontos que não tinham nada de complicado, mas com esse estado de ânimo em que me encontrava, tornava-se um desafio; no entanto, resolvi tentar e pus mãos à obra.

No dia seguinte, fiz o que o artigo me aconselhava: ao abrir meus olhos, a primeira coisa que fiz foi pensar positivo e orar em forma de agradecimento a Deus por cada coisa que me era presenteada a cada dia.

Saí do quarto e cumprimentei minha família com um sorriso no rosto, mantive uma conversa simples e logo tomamos o café da manhã em família, agradecendo à minha mãe pelo alimento. Depois lhe perguntei sobre as coisas que havia para fazer em casa.

Devo dizer que a atitude de minha mãe e irmã foi amável, mas cheia de assombro. Vou ser sincera: conforme o dia ia passando, comecei a me sentir melhor e notei uma mudança no ambiente familiar. Não foi fácil, mas, sim, muito edificante, pois me ajudou a ver minha família como uma fonte de apoio incondicional que, antes, a tristeza não me permitia ver.

Todos nós, em algum momento, tivemos que enfrentar grandes desafios, mas é primordial não esquecer que, se você sofre, toda sua família se verá prejudicada por sua tristeza e decaimento.

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A melhor ferramenta para superar momentos de dificuldade é ter uma atitude positiva que lhe faça ver que, apesar de todo o mal que você possa estar vivendo, seus seres amados estarão ali, prontos para ser seu suporte em todo momento.

Então não espere muito para mudar de atitude e desfrutar a vida ao lado dos que estão dispostos a fazer qualquer coisa por seu bem-estar: sua família.

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa do original No permitas que tu “estado ogro” te robe a tu familia

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Erika Otero Romero

Erika é psicóloga com experiência em trabalhos comunitários, com crianças e adolescentes em situação de risco.