Doença silenciosa atinge um em cada três brasileiros, conheça os fatores de risco

Ela mata em média 300 mil brasileiros anualmente.

Rachel D.C.

A pressão alta é uma condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial.

Os números abaixo representam a tensão nas paredes dos vasos sanguíneos gerada pelo bombeamento do sangue, feito pelo coração. O número maior indica a pressão provocada quando o coração se contrai para distribuir o sangue e o menor, quando ele relaxa.

Segundo o site Minha Vida, os valores de pressão arterial classificam-se em:

  • Ótima: Pressão sistólica < 120 e Pressão diastólica < 80

  • Normal: Pressão sistólica < 130 e Pressão diastólica: < 85

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  • Limítrofe: 130-139 e Pressão diastólica: 85-89

  • Hipertensão estágio 1: Pressão sistólica: 140-159 e Pressão diastólica: 90-99

  • Hipertensão estágio 2: Pressão sistólica: 160-179 e Pressão diastólica: 100-109

  • Hipertensão estágio 3: Pressão sistólica: = 180 e Pressão diastólica = 110

  • Hipertensão sistólica isolada: Pressão sistólica: = 140 e Pressão diastólica: < 90.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde, a hipertensão arterial é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais. Na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas, por isso muitas pessoas convivem com ela sem perceber.

“A maioria dos pacientes hipertensos não sente absolutamente nada porque a doença vai se desenvolvendo aos poucos na vida da pessoa. Começa lá embaixo e vai aumentando no decorrer dos anos. O organismo vai se acostumando com a pressão e não emite alerta”, disse o cardiologista da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Heno Ferreira Lopes, para o site Terra.

No Brasil, um a cada três brasileiros adultos sofre da doença. A pressão alta atinge todas as idades, mas é mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Mas, há casos de crianças e adolescentes sofrerem de pressão alta.

O Dr. Lopes também explica que o histórico familiar é um grande fator. Se o pai e a mãe sofrem de hipertensão a chance do filho ter também é de 50%. Se apenas um dos pais tem, a chance cai para 30%.

Outros fatores também aumentam as chances. Segundo o site Minha Vida, estes são alguns dos fatores de risco:

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  • Consumo de bebidas alcoólicas

  • Obesidade

  • Idade

  • Consumo excessivo de sal

  • Idade

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  • Sedentarismo

O cardiologista recomenda a prática de exercícios físicos, ter uma alimentação saudável, comer legumes e frutas e controlar o consumo de bebidas alcoólicas.

Como a doença não apresenta sintomas, o indivíduo deve sempre medir a pressão com frequência. Normalmente, a medida de pressão é feita no consultório com aparelhos específicos para isso. Por isso visitas regulares ao médico são essenciais.

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Rachel D.C.

Rachel De Castro é esposa e escritora com formação em ciência política. Acredita que o mundo já tem críticos demais por isso decidiu motivar e inspirar pessoas.