Cenário pós-pandemia: 5 mudanças necessárias que vão protegê-lo da falência (em todos os sentidos)

Se você ainda não fez, faça essas 5 mudanças assim que possível! Elas irão proteger você, sua família e seus negócios, principalmente se outra crise vier.

Erika Strassburger

Toda crise que vivemos cria em nós certos “mecanismos de defesa” para que, caso soframos algo parecido novamente, estejamos mais preparados – ou, pelo menos, menos vulneráveis – para encará-los e minimizarmos os prejuízos. Isso vale para crises de qualquer natureza. Alguns exemplos são traição, divórcio, desemprego, doença, inclusive morte; o primeiro episódio sempre dói mais. Quando ocorre novamente, estamos mais preparados para dar a volta por cima.

A pandemia do coronavírus não apenas expôs nossas debilidades, como despertou em nós um senso de precaução. Precisamos manter viva a lembrança de nossas necessidades atuais para que, quando tudo isso passar (caso não consigamos fazê-lo agora), comecemos a nos preparar para futuras emergências.

Abaixo estão seis mudanças necessárias em nível pessoal, familiar, profissional que vão protegê-lo em caso de crises futuras.

1. Manter um estoque de produtos de primeira necessidade

Toda família deveria ter uma reserva de alimentos, água (para beber, cozinhar e fazer a higiene íntima) produtos de higiene e limpeza, medicamentos (analgésico, antitérmico, antisséptico, entre outros) para, pelo menos, três meses. Se for possível para mais tempo, melhor ainda.

Não apenas uma pandemia, mas o desemprego, a morte ou doença do provedor da família, catástrofes naturais também requerem que tenhamos como sobreviver por determinado período com recursos guardados.

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2. Fazer uma reserva financeira

A boa e velha poupança é um hábito que precisa ser resgatado, é questão de sobrevivência. É importante fazer um ajuste em nosso orçamento familiar e passar a reservar todo mês um percentual sobre o nosso salário, ou um valor fixo.

Muita gente diz que não guarda dinheiro porque não sobra. Mas isso precisa mudar. É preciso fazer sobrar. O ideal é colocar a poupança no topo da lista das obrigações financeiras e gastar com alimento ou outras despesas variáveis o que sobrar do salário.

3. Uma segunda renda ou um “plano b” profissional

A maioria das pessoas depende de um único trabalho para sobreviver; e, se ficar desempregada, acaba não sabendo o que fazer. Precisamos pensar urgentemente em “um plano b”, pois pouquíssimas pessoas tem estabilidade no trabalho, portanto pode ficar desempregada a qualquer momento.

Para colocar isso em ação, talvez tenhamos que fazer novos cursos, um estágio ou trabalhar em outra coisa nas horas vagas. Muitas pessoas, por necessidade, têm jornada dupla de trabalho. Outros trabalham em uma empresa e tocam um pequeno negócio familiar simultaneamente.

4. Aderir às tendências de mercado

Precisamos ficar sempre de olho no que o mercado precisa e ir fazendo ajustes em nossas empresas ou negócios para atender essa demanda.

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Algo bastante intrigante para mim, numa época em que as pessoas interagem mais virtualmente do que pessoalmente, é o fato de muitos empresários cabeças-dura não verem a necessidade de atender a essa demanda virtual. Não divulgam seus produtos e serviços online, não querem “ter o trabalho” de vender pela internet, pois já têm um público fiel que compra presencialmente. Quem diria que algo iria impedir seus clientes de saírem de casa para comprar, não é?

Muitas pessoas que, como eu, trabalham muitas horas por dia, adorariam, por exemplo, fazer compras de supermercado pela internet. Que maravilha poder comparar preços e comprar com calma do conforto do nosso lar! É uma necessidade antiga que, na maioria dos lugares, está começando a ser levada a sério somente agora.

Os que aprenderam a lição com essa pandemia vão buscar atender essa demanda, investindo mais em marketing digital, vendendo por loja virtual, aplicativo e pelas redes sociais. Quanto mais canais de vendas a empresa tiver, menor será o prejuízo diante de uma crise e, obviamente, maior será o faturamento em períodos de economia estável.

5. Corpo, mente e espírito preparados para mudanças

Qualquer mudança em âmbito pessoal, familiar ou profissional poderá acabar abalando nosso corpo, nossa mente e nosso espírito, colocando em xeque nossa saúde física, nossa sanidade, nossas concepções e crenças. As pessoas frágeis física, emocional e espiritualmente são as que mais sofrem em épocas de crise.

Vou dar alguns exemplos:

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– Uma pessoa cujo organismo é fragilizado pelo déficit de vitaminas ou pelo sedentarismo tende a apresentar muito mais problemas de saúde durante uma situação como a que estamos vivendo, que limita sua capacidade comprar e se movimentar.

– Se come compulsivamente (distúrbio emocional que reflete no físico), a pessoa pode ficar abalada diante de qualquer crise, o que a levará a comer ainda mais, pois é outro desafio que estará enfrentando, e, consequentemente, piorando sua saúde física e emocional.

– Se uma pessoa sofre de quaisquer fragilidades ou distúrbios emocionais, e não é acompanhada por algum especialista, ela terá incapacidade de administrar suas emoções em uma crise, pois já não tem essa capacidade diante de situações mais corriqueiras. Sua reação, que já é exagerada, tende a se agravar, o que irá piorar não apenas o seu quadro emocional, como sua relação com as pessoas à sua volta.

– Quando uma pessoa não fortalece a sua fé, seja por meio de orações diárias, da leitura das escrituras sagradas, ou de outras práticas de sua religião, ela acaba entrando em desespero se uma crise acontece. Se for uma situação em que sua vida esteja em risco, ela passa a ter medo da morte, pois sente-se despreparada para o encontro com Deus. Ou se sofre alguma perda importante, ela pode duvidar de suas crenças, pode duvidar até mesmo da existência de Deus.

“Se estiverdes preparados, não temereis”

Assim que conseguirmos nos recuperar – sobretudo financeiramente – dessa situação que estamos vivendo, é importante nos preparar para futuras eventualidades, pois vivemos numa época de grandes transformações.

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Se estivermos preparados – com uma reserva razoável de itens de primeira necessidade e de dinheiro, um plano b profissional, aderindo às novas tendências de mercado e com a fé fortalecida – não teremos o que temer.

Leia também: 5 razões urgentes para começar, hoje mesmo, a estocar alimento para a sua família

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.