A principal mudança nos jogos Olímpicos deste ano que está deixando o mundo de boca aberta

Não é o que você está pensando.

Rachel D.C.

O Comitê Nacional para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça informou que entre 2010 e 2016 o número de refugiados no Brasil aumentou 127%.

Segundo a Conare, o Brasil abriga 8.863 refugiados de 79 nacionalidades. O maior número de nacionalidades é de sírios, angolanos, colombianos, congolenses, libaneses, iraquianos, liberianos, paquistaneses e de pessoas do país Serra Leoa. Refugiado é toda pessoa que por algum motivo de “temores de perseguição à raça, religião, nacionalidade encontra-se fora de seu país de origem.”

Esta é uma das maiores crises migratória que já aconteceu no mundo. E esta crise também tomou proporções na Olimpíada de 2016. Pela primeira vez uma equipe de refugiados disputa a Olimpíada.

A equipe

De acordo com o site Brasil.gov a equipe de refugiados irá disputar nas modalidades de atletismo, natação e judô. Como vimos na cerimônia de abertura, eles se apresentaram com a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI), já que eles são de países diferentes. Eles vivem no Brasil, Alemanha, Quênia, Luxemburgo e Bélgica. A equipe é composta por dois nadadores sírios, dois judocas congoleses, um maratonista etíope e cinco corredores sul-sudaneses.

Esses atletas tiveram que deixar seus países por motivos de guerras e crises humanitárias. Essa grande mudança na Olimpíada Rio 2016 foi realizada para chamar a atenção do mundo com relação à crise de refugiados que o mundo enfrenta hoje em dia.

Conheça os atletas

Ramis Anis

Nascido na Síria

Natação, 100 metros borboleta – masculino

Vive na Bélgica

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#press #conference #rio2016

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Yiech Pur Biel

Nascido no Sudão do Sul

Atletismo, 800 metros – masculino

Vive no Quênia

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James Nyang Chiengjiek

Nascido no Sudão do Sul

Atletismo, 400 metros – masculino

Vive no Quênia

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Yonas Kinde

Nascido na Etiópica

Atletismo, maratona – masculino

Vive em Luxemburgo

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Anjelina Nada Lohalith

Nascida no Sudão do Sul

Atletismo, 1.500 metros – feminino

Vive no Quênia

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Rose Nathike Lokonyen

Nascida no Sudão do Sul

Atletismo, 800 metros – feminino

Vive no Quênia

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Paulo Amotun Lokoro

Nascido no Sudão do Sul

Atletismo, 1.500 metros – masculino

Vive no Quênia

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“I am so happy. I know I am racing on behalf of refugees. I was one of those refugees in the camp, and now I have reached somewhere special. I will meet so many people. My people will see me on television, on Facebook.” Just a few short years ago, Paulo Amotun Lokoro was a young herder guarding his family’s cattle on the plains of what is now South Sudan. He says that he knew nothing of the world except his own homeland, which had been at war for almost all his life. The conflict eventually forced him to flee to neighbouring Kenya. “Before I came here, I did not even have training shoes.” Living in a refugee camp, Paulo excelled in sports, and ultimately gained a spot on the refugee squad that has been training near Nairobi under the guidance of Tegla Loroupe, the renowned Kenyan runner who holds several world records. This experience has helped him develop new, grand ambitions. “I want to be world champion.” These motivations and all of his efforts have paid off: Paulo is going to Rio as part of #TeamRefugees. It was a special moment for him to fill out the travel documents that will allow him to go to Rio2016 and compete in Olympic Games. Still, his aim remains simple: “If I perform well, I will use that to help support my family, and my people.” Go Paulo and go #TeamRefugees! #Rio2016 #Olympics

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Yolande Mabika

Nascida na República Democrática do Congo

Judô, peso médio – feminino

Vive no Brasil

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Yusra Mardini

Nascida na Síria

Natação, 200 metros livres e borboleta – feminino

Vive na Alemanha

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Yusra Mardini, a member of #TeamRefugees, trains at the swimming club Wasserfreunde Spandau in Germany. Yusra fled Syria with her sister in August 2015. Together they travelled to Lebanon, then to Turkey and paid smugglers to take them to Greece. But the Turkish coastguard drove their boat back. On the second attempt their small boat was overloaded with people. After approximately half an hour at sea the engine failed. The two sisters and three other refugees jumped into the water and began pushing the boat towards Europe – literally swimming for their lives. Three hours later they all reached the Greek island of Lesvos. Yusra and Sarah eventually managed to reach Austria and then Germany. The sisters are strong swimmers. Yusra represented Syria at the world championships in Turkey in 2012. Before fleeing war, Sarah worked as a lifeguard at a swimming pool in Syria. After arriving in Germany the sisters contacted a swimming club near their refugee shelter called Wasserfreunde Spandau 04. Now, Yusra's remarkable journey is taking her to Brazil, where she will compete in the #Rio2016 Olympic Games. ………………………………………………………………………UNHCR/Gordon Welters #OlympicGames #olympics #olympic #Rio2016 #riodejaneiro #refugeeolympicteam #WithRefugees #Yusra #RoadtoRio #swimming #swimmer #loveswimming #YusraMardini

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Popole Misenga

Nascido na República Democrática do Congo

Judô, peso médio – masculino

Vive no Brasil.

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Rachel D.C.

Rachel De Castro é esposa e escritora com formação em ciência política. Acredita que o mundo já tem críticos demais por isso decidiu motivar e inspirar pessoas.