9 razões pelas quais eu não devo ser uma pessoa orgulhosa

Você conhece alguma pessoa orgulhosa? Acha que essa pessoa devia mudar? Então leia e compartilhe este artigo e descobrirá algo inusitado sobre o orgulho.

Cibele Carvalho

Conta-se uma história de um homem que foi tentado pelo Diabo por diversas maneiras para praticar o mau. Esse era um homem como poucos, cuidava atenciosamente de sua família, trabalhava arduamente em sua própria empresa, valorizava e era honesto com seus funcionários, servia ao Senhor sempre que podia. Foi tentado pela avareza, não cedeu; foi seduzido pela luxuria através de uma mulher e não cedeu aos seus encantos; foi coagido a sentir rancor, raiva de alguém que lhe traiu, mas manteve-se firme, enquanto via outros empresários crescendo e sua empresa estava quase a falência foi tentado pela inveja, mas logo caiu em si e reconheceu suas bênçãos. Então o Diabo sussurrou aos seus ouvidos “eis que és um homem muito bom, certamente não cairá, pode relaxar e descansar um pouco”, então a vaidade fez-se presente, e o homem se achou superior a seus funcionários, maioral em sua casa e o orgulho tomou conta do seu interior e o derrubou.

Poucas coisas podem destruir nossa estrutura moral e psíquica tão rapidamente como o orgulho, ele chega de mansinho através de outras maneiras, perceba:

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1. As pessoas passam a ser impiedosas com o próximo

Ou então começam a pensar sem sentir mais empatia pelos sofrimentos dos outros seres humanos, pensam que merecem passar por aquilo, que precisam aprender algo, que todos precisam mudar mesmo, menos “elas”.

2. Pensam que são sábias quando na verdade são arrogantes

Consideram-se o gênio do mundo, um ser elevado de inteligência, acima de todos os QIs do mundo. Porém essa sabedoria é tola, e vã, e impede o homem de enxergar as coisas simples da vida, de rir de piadas bobas com seus amigos, de divertir-se com o pouco.

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3. Consideram ainda a Lei de Moises “Olho por olho”

Permitem-se enganar, ser desonestas com o próximo; caso esse próximo faça algo ruim, acham que devem retribuir com a mesma moeda. É algo como: “se me engana sendo desonesto permite que eu seja também, se me magoa vou magoar também”.

4. Subestimam a importância dos momentos

Passam a achar que certas circunstâncias da vida são desnecessárias (como um passeio em família), que certas ações são tolices a serem praticadas (como beijar a esposa ou marido diariamente), buscam ansiosamente preencher o tempo com frivolidades.

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5. Mantêm uma autoconfiança exagerada

Consideram-se suficientemente únicas para resolver quaisquer questões da vida, são independentes de qualquer outro ser humano para tudo, podem resolver todos os problemas sozinhas, não precisam da ajuda de ninguém para nada, sabem fazer tudo.

6. Fazem julgamentos por meio de presunções

Passam a acreditar em indícios falsos ou julgam as pessoas e as circunstâncias de alguma causa através da aparência que se faz presente. Desconfiam do outro demasiadamente, se afastam de muitos por sempre achar algo errado e têm um senso crítico extrapolado, “Ideias genéricas e uma grande presunção estão sempre em via de causar uma grande desgraça” (Johann Goethe).

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7. Ferem outras pessoas e a si mesmas

Agora já vamos falar diretamente do orgulho, pois quando se chega a esse ponto, o homem já foi confundido aos poucos pelos outros itens descritos acima, e algumas coisas mais. Pode tornar-se um emaranhado bem enrolado onde ficamos presos sem achar saída, todavia a porta da humildade é a saída mais próxima, devemos ceder e abri-la.

8. Negam sua origem como filhas de Deus

Esquecem-se das coisas pequenas e simples do dia a dia, como uma oração em família, ou leitura das escrituras em conjunto e individual, de serem gratas ao Pai Celestial por todas as coisas materiais e pelas pessoas que têm a sua volta; questionam a Deus pelas consequências de seus próprios erros, negam o dom do arrependimento.

9. Afastam-se dos caminhos de Deus

Colocam-se em oposição contra Deus, acima de qualquer outra pessoa ou ser divino, seguem sua própria vontade ao invés da de Deus, não se submetem aos sussurros do espírito santo que o impelem a mudar. “A soberba procede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”(Provérbios 16:18).

Ao pensarmos no orgulho, nas ações mencionadas acima, e no “homem” que foi tentado pelo Diabo, que possamos nos colocar à frente, tal como os discípulos de Cristo fizeram quando ao partir o pão para a Santa Ceia, Cristo mencionou que um deles iria traí-lo naquela noite.

Ao ouvir aquela frase os discípulos não questionaram ou pensaram em quem seria, nem olharam para os lados ou apontaram para alguém, em vez disso entristeceram-se e perguntaram um de cada vez: “Porventura sou eu, Senhor?” (Matheus 26:21 e 22).

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Através dessas simples palavras e pensamentos “porventura sou eu” estaremos agindo com mais sabedoria e poderemos adquirir uma mudança duradoura em nosso caráter e em nossas vidas.

Para destrancarmos a porta da humildade talvez seja requerido de nós uma mudança maior, um desejo de “nascer de novo, nascer de Deus”, sermos mais semelhantes a Cristo em todas as nossas ações e pensamentos diários.

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.