9 dicas para ser e ensinar mais tolerância aos filhos

Veja nove conselhos para viver de modo tolerante. Tolerância e tolerar, afinal qual é a diferença? Como a tolerância ajuda em meu relacionamento.

Izabel Torquato

A tolerância, do latim (tolerare) é sustentar, suportar.

Suportar ou sustentar não quer dizer aceitar os erros, ser complacente, e sim ter um entendimento sobre a pessoa e não ser complacente com os seus erros.

Sabemos que Jesus Cristo ama o pecador, mas não o pecado.

Tolerar é aceitar os erros quer sejam de ordem moral, cultural, civil ou física.

“Tolerância é uma virtude que devo possuir dentro de mim e tolerar é a ação de minha tolerância”.

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De posse da tolerância podemos suportar os erros dos outros sem gritar ou ofender o outro, mas isso não significa que estamos aceitando seus erros, ou seja, tolerando, e sim usando a tolerância para não cometer erros também. Quando julgamos uma pessoa estamos sendo intolerantes.

Se eu vejo que meu filho trata mal uma pessoa, para educá-lo posso usar de minha tolerância e ensiná-lo que necessita desculpar-se e não cometer novamente o mesmo erro.

Porém posso ser tolerante com tal fato e não dizer nada, fingir que não aconteceu nada, por panos quentes, fingir não saber do ocorrido. Quando sou tolerante dessa maneira incorro em muitos erros.

Para sermos bons pais e bons cidadãos, podemos desenvolver nossa tolerância da maneira correta, como mencionarei nos passos abaixo:

  1. Colocar limites, regras, criar um planejamento familiar que incluam horário de despertar, tarefas pessoais e sociais que incluem desde higiene pessoal até seus estudos e trabalho.

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  2. Horários e restrições para o uso da Internet e jogos no lar, imagine crianças e jovens sem qualquer limite, sem uma direção, fazendo tudo o que querem e como querem e quando querem, creio que esse é um grande mal de nossa sociedade.

  3. Objetividade nas metas estabelecidas, mantendo um prazo de cumprimento das mesmas.

  4. Organização doméstica, uma casa limpa, arejada, convida pensamentos puros e limpos.

  5. Ser carinhoso, atencioso e amoroso com os familiares.

  6. Controlar o orçamento familiar, fazer uma tabela com os gastos, assim perfazendo um total do que irá necessitar e do que pode economizar mês a mês.

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  7. Ser honesto, íntegro, praticar boas obras; ajudar pessoas que necessitam; ser um bom vizinho; lembre-se de usar sua tolerância e não tolerar somente.

  8. Normas de segurança pessoal e da residência, não deixar portas e janelas abertas sem os devidos cuidados, para evitar transtornos de tolerar o indesejável, e sim usar de tolerância em proteger-se.

  9. Não esquecer que a vida não é feita só de trabalho, ter planejamento para recreação e distração, alivia o stress do mundo moderno.

Muitas pessoas confundem muito esse processo de amadurecimento, por exemplo, ser um bom vizinho significa sermos honestos não adentrando nos bens que não nos pertencem, mas sermos tolerantes com um vizinho intolerante é um grande erro, ou seja, não permitir que invadam e desrespeitem nossa casa e nossa pessoa. Quando a atitude é de destruir ou roubar algo que lhe pertence, podemos ter tolerância em saber que tal pessoa tem esse defeito, porém, se aceitarmos que façam isso conosco, incorremos em tolerar algo incorreto para conosco mesmo. Isso não significa que devemos tratar mal tal pessoa, mas impormos algumas restrições; sermos amigáveis, mas não escravos de pessoas mal-intencionadas.

Certa vez aprendi que se tenho um amigo que possui defeito de roubar, não devo incentivar tal desejo deixando pertences ou objetos que o despertem a cometer tal delito, mas sim me precaver de tais situações, quando não se pode evitar tal pessoa.

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Conviver é uma arte de tolerância conosco mesmo e depois com nosso semelhante.

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Izabel Torquato

Izabel Torquato é graduada em Comércio Exterior e Processamento de Dados pela UFPR- CEFET e mora em Curitiba, Paraná.