8 Comportamentos de casais infelizes

Identifique esses comportamentos tóxicos que os casais têm, para que você possa salvar seu relacionamento.

Adriana Acosta Bujan

Infelizmente, alguns casais vivem relacionamentos destrutivos e tóxicos com a ideia errônea do que é o amor. Sentem-se presos, desapontados e frustrados, pois não se atrevem a sair da zona de conforto, seja pela incerteza em relação ao futuro, pela situação financeira ou pelo medo de afetar os filhos e outros membros da família. Por isso, decidem permanecer infelizes pelo resto da vida.

São, inclusive, casais que, com o tempo, adquirem comportamentos destrutivos e defensivos, tornando a convivência conjugal um verdadeiro campo de batalha onde não há vencedores, mas muita dor e sofrimento. Mas, até que ponto os casais decidem continuar essa luta? A resposta é um tanto complexa, pois cada relacionamento é diferente; talvez alguns casais decidam pedir ajuda a tempo de salvar seu relacionamento e outros permaneçam estáticos até o fim de seus dias.

Se você se encontra em uma situação semelhante à citada acima, tenha em mente a frase que minha avó costumava me dizer: “O valente morre até que o covarde queira”; isto é, você deve extrair força de dentro de si para enfrentar a situação. A primeira coisa a ter em mente é que nada é impossível, e por mais fraturado que esteja seu relacionamento, é possível salvá-lo.

Uma luta que vale a pena

Enrique Delgadillo, treinador do Vive increíble, afirma que, para salvar seu relacionamento, é necessário entender que você não está vivendo um relacionamento, mas dois ao mesmo tempo: o seu e o do seu parceiro; bem como entender que cada cônjuge quer ser independente. Você está com seu parceiro porque é uma peça importante para que possa cumprir a missão para a qual foi enviado a este mundo.

Com essa ideia de estar em dois relacionamentos, agora é importante saber se você está submerso em um relacionamento tóxico. Para isso, você deve identificar os comportamentos que os casais infelizes têm e, assim, ser capaz de mudar a situação.

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1. Não existe respeito

Uma falta de respeito grave não é apenas falar alto com o cônjuge; também é minimizar, ofender, prejudicar sua integridade amor-próprio e autoestima. São casais que se machucam na primeira oportunidade com críticas destrutivas. Eles inclusive refletem uma falta afetiva em relação ao parceiro, desejando mudá-la completamente.

Às vezes, aproveitam a oportunidade para ridicularizar o cônjuge perante a família, os entes queridos e a sociedade em geral; o que os faz sentir satisfação e uma sensação de falso heroísmo.

2. “Isto não é amor”

Infelizmente, estamos enraizados em conceitos errôneos sobre o que é amar uma pessoa. Eles são geralmente aprendidos desde a infância com o exemplo dos pais; também são aprendidos com experiências passadas, com a influência de amigos, conhecidos e dos meios de comunicação. Em outras palavras, o que para alguns é amar, para outros não é.

Por isso, quando não compreendemos a maneira de amar do cônjuge, são realizadas ações que acabam magoando-o seriamente. Pense dessa maneira: uma pessoa que fica brava com o cônjuge por ele não ter se lembrado da data de aniversário de casamento.

3. O que foi que você disse?

Todos nós precisamos ser ouvidos e compreendidos. Quando os casais tendem a ouvir, mas não a escutar, estão agindo de forma que os deixarão infelizes. Não se trata apenas de prestar atenção em algo que o cônjuge vivenciou durante o dia, vai além. Trata-se de conhecê-lo, sentir empatia, apoiá-lo, atender às suas necessidades, tomar decisões juntos etc.

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4. Buscando o culpado

Infelizmente, para alimentar o ego e o amor-próprio, muitas pessoas são incapazes de reconhecer seus erros ou fracassos, então procuram culpar alguém; geralmente o seu parceiro. A falta de amor, a frustração acumulada por não alcançar seus objetivos ou sonhos, a infelicidade de viver uma vida indesejada, o medo, fazem com que sejam depositados sentimentos negativos em alguém para se sentirem melhor. Muitas vezes, pode-se chegar à violência, ação que não se justifica.

5. Desconfiança

Stalkear o parceiro, ciúme obsessivo e não o deixar ter seu próprio espaço e individualidade, são comportamentos que causam infelicidade em um relacionamento. Toda boa convivência deve ser construída à base da confiança. A desconfiança é provocada, na maioria das vezes, pela insegurança e baixa autoestima da pessoa, e não porque o cônjuge é infiel.

6. Estou com a razão

Há pessoas que têm o ego muito inflado, tanto que não admitem serem criticadas ou ser capazes de estar erradas. Em geral, tudo o que fazem, decidem e propõem deve ser realizado e aprovado pelo cônjuge, quer eles concordem ou não. São pessoas que assumem o comando e não deixam ninguém atrapalhar. Isso reduz o papel e a autoridade do cônjuge. Por isso, é um comportamento que marcará a infelicidade dos casais.

7. Intimidade sem paixão

Devido ao medo de abandono ou de serem vítimas de uma possível infidelidade, algumas pessoas são íntimas de seus parceiros sem sentir paixão ou atração; eles até se tornam íntimos sem realmente envolver o corpo e a alma com a pessoa amada. A falta de comunicação e o desconhecimento das necessidades do casal fazem com que essa ação seja uma experiência desagradável, o que gerará infelicidade.

8. Por que você não é como…?

Comparar um parceiro com outra pessoa é um erro grave que tornará seu relacionamento infeliz . É importante saber que todas as pessoas são diferentes e que será uma luta exaustiva tentar mudar seu ente querido. As comparações não têm lugar ou justificativa em um relacionamento de casal.

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Talvez você tenha conseguido se identificar com um desses comportamentos, o que fará você pensar que é hora de tomar decisões e mudar esse relacionamento tóxico e infeliz. Lembre-se de que você pode pedir ajuda. Muitos casais participam de terapias para salvar seu relacionamento, nada é impossível. Trabalhe em conjunto com seu parceiro, converse e tornem sua união indestrutível para recuperar o amor.

Traduzido e adaptado por Erika Strassbuger, do original 8 Comportamientos de las parejas infelices

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Adriana Acosta Bujan

Adriana Acosta estudou comunicação, é mãe de um adolescente, e atualmente se dedica em ensinar e pesquisar em nível universitário em Puerto Vallarta. Publica seus textos esperando que ajude as pessoas com suas vivências úteis.