7 motivos pelos quais os infiéis não confessam a menos que sejam descobertos

O verdadeiro perfil de um infiel e a necessidade que sentem de continuar mentindo ou escondendo a verdade.

Mariel Reimann

A infidelidade é uma das questões que mais afetam um casal. Embora o homem (como espécie) seja de natureza monogâmica, a tendência a iniciar um relacionamento paralelo é, infelizmente, muito comum.

Uma das características mais tristes da infidelidade é que, na maioria dos casos, a pessoa infiel não está sendo infiel porque se apaixonou loucamente por outra pessoa e sente que não pode viver sem ela. Pelo contrário, a maioria das infidelidades (também chamadas de aventuras por sua curta duração) duram tanto quanto um suspiro em comparação com a vida de casados.

Mas não importa quanto tempo duram, todas têm uma coisa em comum: Elas deixam pelo menos uma vítima e o dano, por vezes, é irreparável.

Certamente há pessoas que são infiéis “por natureza”, não sentem remorso, e se são descobertas, apenas passam para a próxima vítima. Mas há um grande número de pessoas que cometem o erro e sofrem por isso. Estas pessoas passam pelo dilema de confessar ou simplesmente tentar “esquecer” ou ignorar o que aconteceu, torcendo para que nunca descubram e vivendo em um estado constante de agitação e tensão. Embora não contar, por vários motivos, seja a opção errada, é a mais escolhida.

Ninguém gosta de ser enganado, nem de “brincar” de detetive particular para descobrir as coisas, no entanto, às vezes é necessário pelas seguintes razões:

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1. “Não quero destruir meu/minha esposo(a) apenas para me livrar da culpa”

Este é apenas um mito, ou uma desculpa, para evitar a taça amarga e a nova realidade de sua situação após a confissão. A culpa não some ao confessar, a culpa se torna mais evidente. Quando você confessa, a dor da pessoa que você machucou se reflete em seus olhos, e é um lembrete constante do seu erro.

2. “O que os olhos não veem, o coração não sente”

Por que confessar se eu já não estou mais com aquela pessoa e não vou fazer isso de novo? Se ela ou ele não souber o que eu fiz não irá sofrer. Para muitos, isso faz sentido, o problema é que a mentira tem perna curta, e o passar do tempo só torna essa mentira em algo maior. Cada vez que seu cônjuge mostra-lhe sua confiança, eles a quebram de novo e de novo ao não confessar. Criando uma dívida que pode tornar-se impossível de pagar.

3. “Se eu confessar, ele/ela vai me deixar e eu vou perder minha família”

Quem foi vítima de uma infidelidade, provavelmente está pensando: “Você deveria ter pensado em sua família quando resolveu me trair.”

Dr. Mark White escreveu no Psychology Today: “Guardar o segredo de uma traição para salvar seu relacionamento não é justo com seu cônjuge, e somente irá servir para preservar uma relação frágil que, eventualmente, será quebrada.” Se você realmente quer salvar seu relacionamento, você precisa confessar, por mais que tenha medo.

4. “Meu cônjuge não vai aguentar saber a verdade”

Os humanos têm a tendência de “projetar”, ou seja, se estamos tristes, vemos tristeza ao nosso redor, e se estamos felizes, o mundo nos sorri. Essa frase é um grande exemplo da projeção. A verdade é que quem tem medo de não aguentar a confissão é quem cometeu o erro.

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5. “Nós podemos começar de novo sem que ele ou ela saiba o que aconteceu”

Acreditar que isso é possível é como achar que é possível construir uma casa sem alicerces. Talvez ela resista por um tempo, mas, cedo ou tarde, diante de qualquer tempestade ou problema, sua destruição é inevitável.

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6. “Eu já me arrependi e prometi que não irei fazê-lo novamente”

Ambos os passos estão corretos, mas o verdadeiro arrependimento envolve confissão. Em cada ato que cometemos envolvendo lesão ou uma vítima, a confissão é necessária para pagar a “dívida”. Assim como uma pessoa que quebra uma lei (rouba, mata, etc.) não pode dizer que pagou sua dívida porque se arrependeu e supostamente não irá fazer aquilo novamente, infelizmente, se o infiel ama ou amou a pessoa a quem ele traiu, ele deve confessar.

7. Medo

Esta é, talvez, a principal razão que envolve as demais. Lembra quando você era criança e seus pais pediam para que você, sob quaisquer circunstâncias, não brincasse com algo de valor para eles?

“Não vai acontecer nada.” “Que exagerados, como se eu fosse quebrar.” “É claro que eu sei seu valor, não vou quebrar só por olhar.” “Só vou pegá-lo por um segundo para ver se é pesado.” Até que um dia você o pega, você gosta do que você sente quando pensa em brincar um pouco (afinal, depois você o colocará de volta em seu lugar e ninguém vai notar), brinca e acontece o que lhe disseram que aconteceria: Ele quebra!

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Lembra-se do medo que você sentiu? Milhares de ideias passam pela sua mente. Como consertá-lo, substituí-lo, escondê-lo, culpar alguém, ignorar o que aconteceu, desaparecer, e por último: CONFESSAR.

Dependendo do tipo de pais que você tem, é o tempo que você vai demorar para decidir se você deve ou não confessar. Se seus pais são compreensivos, sábios na hora de julgar uma situação, se na hora de pensar em um castigo, pensar em uma punição drástica não é a primeira coisa que lhes passa pela mente, mas eles pesam o quão bom você é como filho, o quanto você é estudioso, responsável, etc. Então você chegará mais rapidamente à conclusão de que confessar é sua melhor alternativa.

Sem defender ao infiel, meu conselho é usar a sabedoria, o equilíbrio, o resto de sua história juntos e o amor que sentem por seu cônjuge para criar um ambiente de confiança no qual independentemente de quão grande seja o erro, a outra pessoa saiba que pode confessar porque haverá justiça e não apenas punição.

Até hoje, sempre confesso meus erros para minha mãe. Não importa o quão grave ou simples eles sejam, ela sempre tornou o processo de arrependimento mais fácil para mim.

Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Las 7 razones por las que los infieles NO confiesan a menos que los descubras.

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Mariel Reimann

Mariel Reimann é a Diretora de Conteúdo da KSL Latino. Ela estudou direito na Universidade Nacional de Cordoba, e atualmente mora em Salt Lake City, Utah.