7 comportamentos comuns de uma pessoa ingrata

Se você faz o contrário dessas coisas, parabéns! Você tem um coração cheio de gratidão. Se não, reveja suas atitudes e aumente seus níveis de gratidão.

Erika Strassburger

Quando falamos de ingratidão, tendemos a pensar imediatamente nas pessoas ingratas à nossa volta. Mas será que nós mesmos não estamos sendo ingratos de alguma maneira?

Abaixo estão sete características e atitudes que todo ingrato apresenta:

1. Não se importar em agradecer

Entre as palavrinhas e expressões mais básicas e fundamentais da vida está o “obrigado(a)” ou “muito obrigado(a)”. É algo que aprendemos na infância e de que jamais deveríamos nos esquecer. Mas muitas pessoas simplesmente não a assimilam. Não agradecem pelo jantar que a mãe preparou, pelo favor que lhe fizeram, pela ajuda que recebeu; parecem não se importar.

Uma das coisas que me marcou bastante foi um antigo chefe que tive, um advogado renomado e influente na cidade e região em que moro. Fui sua secretária durante oito anos. Ele tinha uma personalidade forte e um semblante sério, mas um bom coração e sempre me agradecia pelas coisas que eu fazia.

Na minha imaturidade – tinha apenas 16 anos quando comecei a trabalhar com ele – eu acha estranho ele me agradecer com frequência por aquilo que estava me pagando para fazer. Até então, eu não tinha tido aquele tipo de feedback de um empregador. E eu entrei na empresa ganhando o dobro do meu emprego anterior.

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Enfim, aprendi que você não precisa agradecer apenas quando lhe fazem um favor. Você agradece porque sente vontade de agradecer, porque você é assim, faz parte da sua natureza, independentemente de sua posição.

2. Achar que as pessoas têm obrigação de ajudá-la

Ela se sente no direito de receber ajuda, como se fosse obrigação de quem a está ajudando. E muitas vezes se esquece de agradecer.

3. Aproximar-se daqueles que podem lhe trazer algum benefício

E quando procura os “amigos” depois de algum tempo é por precisar de algum favor.

4. Não estar disponível para quem precisa

Depois de ter extraído do outro tudo o que queria e precisava, ela não vê mais vantagem em manter a aproximação. E se precisarem de sua ajuda, ela dificilmente vai estar disponível. Ignora suas mensagens, não atende suas ligações.

5. Ser injusta em suas conclusões

Não achar necessário agradecer, não reconhecer o esforço dos outros para ajudá-la, não se importar com as necessidade dos outros, são características de uma pessoa fria e despida de empatia. Colocar-se no lugar do outro é essencial para tecer julgamentos justos.

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6. Fazer as pessoas se sentirem culpadas quando não podem ajudá-la

Nem sempre conseguimos ajudar como gostaríamos. Se porventura não conseguirmos ajudar uma pessoa ingrata, ela jogará isso na sua cara em toda a oportunidade que surgir, ignorando completamente todas as vezes que você a ajudou antes.

7. Viver reclamando da vida

As pessoas ingratas reclamam quando chove, quando tem sol, quando está frio, quando está calor, quando tem fila, quando o almoço atrasa; reclama por ter que trabalhar, por ter que estudar, pelos compromissos que tem. Nada é bom o bastante.

Um agravante é a pessoa ser também cristã ou acreditar em um ser superior, pois é esperado daqueles que têm fé atitudes de gratidão, empatia, serviço ao próximo, orações de agradecimentos. Em casos assim, sua ingratidão está cegando-a de tal forma, que ela acaba atropelando suas crenças.

Talvez não sejamos cem por cento ingratos, mas apresentemos uma atitude ou outra de ingratidão. Para avaliar seu nível de gratidão:

Pergunte a sim mesmo

  • Será que me lembro de agradecer às pessoas pelo que fazem para mim? Estou me esquecendo de alguém?
  • Sinto-me em posição de superioridade em relação a alguém?
  • Estou procurando as pessoas por me importar com elas ou porque preciso de algum favor?
  • Estou à disposição para quando precisam de mim?
  • Esforço-me para ajudar quem precisa ou dou sempre uma desculpa?
  • Tenho ignorado as mensagens ou telefonemas de amigos?
  • Tenho sido justo em minhas conclusões, ou me uso como parâmetro para julgar os outros?
  • Entendo quando alguém não pode me ajudar? Ou paro de falar com ele ou ela?
  • Tenho atitudes de gratidão em relação à vida? Sinto gratidão por aquilo que tenho ou  cobiço aquilo que gostaria de ter?
  • Faço orações de agradecimento? Tenho agradecido mais do que pedido em minhas orações?

Para ter uma vida mais feliz e viver em paz, avalie suas atitudes e faça as devidas correções. A gratidão está proporcionalmente relacionada à felicidade. Quanto mais grato for, mais feliz será.

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Leia também: Estudos apontam que sentir gratidão e expressá-la torna nossa vida mais feliz

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.