7 coisas que uma mulher aprende somente depois de ter o primeiro filho

Bastou o primeiro filho chegar para muitos conceitos e expectativas sobre a maternidade irem por água abaixo.

Erika Strassburger

Quando nasce um filho, nasce também uma mãe. E é preciso uma mãe nascer para a mulher descobrir que nada sabia sobre a maternidade – embora adorasse palpitar. Depois de passar pela primeira experiência, nada será como antes. Veja algumas lições que ela aprende à marra depois de ter o primeiro filho:

1. Bebê chorão não é sinônimo de mãe incompetente

Antes da maternidade, ao ver um bebê chorando muitas mulheres apresentam várias teorias sobre “filhos mimados” ou “mães relapsas”. Mas, depois de se tornarem mães, elas se dão conta que o choro do bebê nem sempre é sinônimo de manha, tristeza ou dor. É, na verdade, o principal meio de comunicação do bebê.

Como mãe de primeira viagem, ao se defrontar com choros constantes, ela pode até se desesperar. Mas, com o tempo, acabará aprendendo a identificar os motivos pelos quais seu filho está chorando.

O vídeo abaixo mostra a técnica de “embrulhar o bebê” para acalmá-lo quando estiver chorando.

O artigo a seguir lista algumas das principais causas pelas quais os bebês choram e de que maneira confortá-los.

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2. É preciso filtrar as dicas que receber

É claro que algumas receitas da vovó são infalíveis. A de enrolar o bebê em um cueiro (conforme mostrado no vídeo acima) é uma prova disso. Mas também há muitas dicas sendo dadas por aí que podem pôr a saúde do seu pequeno em risco, como, por exemplo, pingar leite materno no ouvidinho dele para curar dor de ouvido. É preciso ser sábia e filtrar as dicas que receber.

3. Muitos itens do enxoval nem serão usados

É uma loucura entrar em uma loja infantil e ver todas aquelas roupas e acessórios incríveis para bebês. Dá vontade de levar tudo. Quem exagera no enxoval são, geralmente, as mães de primeira viagem. Com o segundo filho a caminho elas já sabem que vão precisar de, provavelmente, menos da metade do que tiveram para o primeiro filho. Porque além de o bebê crescer muito rápido, é comum elas se apegarem a algumas peças de roupas, e acabam usando-as com mais frequência.

Ela aprende que o correto é comprar as roupinhas e outras coisas para o bebê apenas após o chá de fraldas, pois comprará apenas o que ficou faltando.

4. É uma péssima ideia superproteger o filho

Ela aprende que é preciso deixar o filho se sujar, levantar sozinho depois de cair (quando não foi nada grave, é claro!), fazer as coisas sozinho e permitir que ele fique frustrado de vez em quando. Mães superprotetoras criam filhos dependentes e inseguros. Se ela cometeu esse erro na primeira vez, vai querer fazer tudo diferente com o próximo filho.

5. Comer por dois não é uma boa ideia

Durante a gravidez, dá vontade de mandar os conselhos nutricionais do médico para o alto e se acabar comendo paçoquinha e torta de limão. Muitas mulheres preferem acreditar que conseguirão perder os quilos extras amamentando, já que a amamentação consome muitas calorias. Só que nem sempre é assim. Nem toda mulher consegue perder o suficiente para voltar ao peso de antes. E o que fazer com aqueles quilos extras? Além disso, engordar excessivamente durante a gravidez pode trazer riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

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A nutricionista Heloísa Guarita, em entrevista à Revista Crescer, deu algumas orientações sobre quanto comer durante a gravidez: “A recomendação é que se acrescentem 300 calorias a partir do segundo trimestre [de gestação], considerando o desenvolvimento do feto e o ganho de peso da mãe. No caso de gravidez de gêmeos, deve-se somar o dobro de calorias, mas tudo vai depender do estado nutricional da mãe e da recomendação do profissional que a estiver acompanhando”.

Como já conhece as consequências desses excessos, na próxima gestação ela desejará pegar bem mais leve, principalmente se ainda tem alguns quilos acumulados da gestação anterior.

6. Nem tudo sai como planejado

Começando pelo parto. Muitas mulheres que planejaram um parto vaginal acabaram tendo que fazer uma cesárea de última hora. Ou planejam amamentar exclusivamente até o sexto mês, mas, por um motivo ou outro, não conseguiram. Desejam que seu filho se alimente bem, mas ele tem pouco apetite, ou não aparenta ser “tão saudável” como os filhos das amigas.

Ser mãe é isso mesmo! Dificilmente sai exatamente como planejado. Mas, apesar dos percalços, é uma experiência maravilhosa! A mulher dificilmente depositará tantas expectativas na próxima gravidez ou no próximo filho, para evitar frustrações desnecessárias.

7. É impossível ser eficiente em tudo

Quando se torna mãe, a mulher aprende na pele que é impossível ser uma mãe “exemplar” e, ao mesmo tempo, ser uma ótima dona de casa, profissional e cozinheira; ou uma esposa modelo. Ela terá, muitas vezes, de escolher entre deixar a casa impecável e dar atenção ao seu filho. Terá outras escolhas parecidas para fazer. A menos que receba muita ajuda (muita mesmo!), ela irá falhar em várias dessas coisas, pelo simples fato de ser uma simples mortal, sujeita a erros e com limitações.

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Com o tempo, ela acaba aprendendo que não adianta ficar frustrada por não dar conta de tudo. E que não deve satisfação para ninguém.

Aprendidas essas lições, as experiências com os outros filhos que vierem tendem a ser mais tranquilas e realistas. Mas isso não a tornará uma mãe isenta de erros. Novos erros virão, e com eles, novos aprendizados. Verdade seja dita, as mães estão longe de serem perfeitas. E a maternidade é uma escola em que você até passa de ano, mas nunca se forma.

Para dicas muito úteis para educar seus filhos

Quer algumas razões para “encomendar” o próximo filho?

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.