7 atitudes que não se deve ignorar se elas aparecem no relacionamento

As bandeiras vermelhas podem estar à vista e você não perceber. Identifique estes sinais para que possa tomar uma decisão.

Erika Otero Romero

Cada casal tem uma forma diferente de se relacionar. Da mesma forma, também são diferentes as maneiras de demonstrar amor.

Há casais que, por exemplo, são amorosos e não têm medo de demonstrar o seu afeto em público. Outros são mais reservados e suas demonstrações de afeto são expressas em particular.  Há também aqueles que, embora não expressando o que sentem por seus cônjuges de maneira física ou verbal, procuram demonstrar seu amor por meio de atenção.

O mesmo acontece quando se trata de problemas ou mal-entendidos. Existem cônjuges que não medem consequências e não se importam de fazerem reivindicações aos seus parceiros em frente a familiares, amigos ou desconhecidos. Há também outros casais que esperam chegar em casa para falar sobre o problema ocorrido. Dito de outra maneira, há de tudo para todos.

Seja como for, da forma como se relaciona um casal, tanto em suas demonstrações de afeto, ou como solucionam conflitos, há coisas que se podem tolerar e outras que não se devem ignorar. A razão é a linha tênue entre um problema de fácil resolução e a violência passiva repetida.

Com o anterior em mente, exporemos abaixo 7 atitudes de seu parceiro que você não deve ignorar.

Advertisement

1. Atitude controladora

Há que se aprender a diferenciar o interesse genuíno e a preocupação do seu parceiro pelo seu bem-estar, de uma atitude controladora.

Alguém controlador mostra sinais evidentes de perda de autocontrole e desconfiança; além de falta de respeito pelos limites saudáveis. Se, por exemplo, você vai sair com amigos, e desde o momento em que sai de casa e durante toda a reunião não para de receber mensagens e chamadas. Se ela ameaçar caso não faça o que ela quer, essa pessoa é controladora.

Alguém controlador também costuma intervir em como você se veste, fala, o que você vê na TV, o que você come (se há pessoas que o fazem); as coisas não vão bem.

Ter um parceiro não é o mesmo que a perda imediata da liberdade. Supõe-se que um relacionamento implique confiança e tempo para compartilhar. Não se assume uma atitude vigilante sob pena de terminar a relação se não se cumpre com o que a outra pessoa quer, só para que um esteja tranquilo.

2. Ciúmes

Muitas vezes, tem-se observado que o ciúme é sinal de insegurança e baixa autoestima. Além disso, deve haver confiança em uma relação sentimental. Se os cônjuges não confiam um no outro e se não curaram as feridas deixadas por relações anteriores, a realidade é que essa relação vai diretamente ao fracasso.

Advertisement

A pessoa mentirá ou será infiel porque quer ser, porque essa é a sua natureza e você não tem culpa. Sentir ciúmes é desgastante, tanto a nível pessoal como no relacionamento.

O que piora a situação é que isso pode trazer consigo brigas entre as partes, em todo nível.

3. Querer mudar o outro

Pode parecer absurdo começar uma relação com alguém que pretende que você mude para agradá-lo e encaixar em seu “protótipo ideal de parceiro”.

Se você se envolve numa relação com alguém cujo maior desejo é que faça mudanças na sua personalidade, na maneira como se veste e se comporta, você terá muitos problemas. A pressão que ele ou ela fará sobre você para que mude vai ser brutal. Se ao fim de algum tempo você não se ajustar às “necessidades” do outro, a relação vai acabar muito mal.

Não se entra numa relação sentimental na esperança de uma mudança. Envolvemo-nos com alguém porque gostamos mais dele ou dela do que de outras pessoas. Esperar que ele mude é uma falta de respeito por ele como pessoa e uma grande falta de carinho e apreço.

Advertisement

4. Discussões pouco saudáveis

Todos os casais têm arestas que causam discussões; no entanto, tem algumas que são saudáveis e outras que são completamente destrutivas e ofensivas.

Você pode ficar muito irritado e ainda saber como falar com seu parceiro sem perder o controle ou partir para a agressão verbal. No entanto, se acontecer o contrário várias vezes e você se sentir prejudicado no meio de uma discussão, esta é uma situação que tem que parar.

5. Mentiras

Ninguém quer ser enganado. Além disso, é uma das maneiras mais simples de estragar uma relação que corria bem.

Em um relacionamento, “mentiras brancas ou inofensivas” não são válidas.  A realidade é que, a longo prazo, uma mentira descoberta destrói a confiança que se tem no parceiro. O que é pior é que a pessoa que começa a mentir vai continuar a fazê-lo para manter a mentira inicial, e assim, manter sua credibilidade.

6. Falta de apoio para seus sonhos e metas

Todos queremos um par que seja capaz de nos apoiar em nossos objetivos e que se apoie em nós para nos confiar os seus.

Advertisement

Sentir-se apoiado pelo parceiro é algo que fortalece a relação; apesar disso, quando ele se mostra indiferente aos seus sonhos, é melhor que reconsidere essa relação.

Ninguém deve ser obstáculo para a sua autorrealização e felicidade.

7. Que só queira intimidade com você

Ao contrário do que muitos pensam, as relações sexuais são uma adição à relação. Sim, contribuem para o casamento, mas não são tudo, muito menos a única coisa.

Se a pessoa com quem você está só o(a) procura para isso e depois desaparece, ela não merece a sua companhia, muito menos seu amor. Além disso, se você se sente obrigado a fazê-lo quando o outro quer e a seu prazer, tem direito e dever de saber dizer “não”.

A intimidade é um complemento e uma das muitas maneiras de demonstrar amor, mas não a única, nem a principal. Se for algo que está acontecendo, fale com seu parceiro, esclareça sua posição, então veja o que vai acontecer. Se houver mudanças, vale o esforço; mas se não, é melhor dizer adeus.

Advertisement

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa do original 7 actitudes que no debes ignorar si se presentan en tu relación de pareja

Toma un momento para compartir ...

Erika Otero Romero

Erika é psicóloga com experiência em trabalhos comunitários, com crianças e adolescentes em situação de risco.