6 dicas básicas para criar um plano de dieta para idosos

O respeito e o carinho fazem parte dos cuidados com os idosos.

Michele Coronetti

A alimentação é importantíssima em qualquer fase da vida humana e a cada etapa ocorrerão mudanças no organismo que precisam ser satisfeitas através dos nutrientes corretos.

As condições físicas pessoais, o ambiente, os hábitos adquiridos ao longo de uma vida bem vivida, tudo precisa ser pensado na hora de se preparar um plano de dieta adequada.

Há muita semelhança com as necessidades nutricionais em qualquer fase, porém é interessante perceber algumas diferenças para o idoso:

  1. Nesta fase da vida a ingestão de proteínas é importante, especialmente ao idoso ativo. Proteínas são abundantemente encontradas nos produtos animais como carnes, ovos, leite e derivados. Também em vegetais como o feijão, grão-de-bico, soja e lentilha. Dê preferência às carnes magras como frango e peixes. Leite e derivados serão melhores se desnatados. Para uma pessoa que não tem restrições alimentares é aconselhável que se alimente da carne vermelha apenas duas ou três vezes por semana. Isso também pode mudar dependendo do paladar, hábito e conselho médico. Uma ou duas porções diárias de leite e derivados devem ser consumidos pelo idoso.

  2. Na área da energia, os carboidratos especialmente encontrados nos pães, bolachas, macarrão, arroz, batata, milho são os grandes repositores, e devem ser ingeridos em maior dose caso a pessoa seja muito ativa. O excesso, porém, causa obesidade e esteja atento para doenças que já se instalaram anteriormente como o diabetes, converse sempre com o médico responsável para saber se há restrições.

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  3. Não menos importantes, os reguladores precisam estar presentes na alimentação diária. Considere o colorido das verduras e legumes, duas porções ao dia e não se esqueça das frutas, ao menos três porções ao dia. Equilibre as cores diariamente, por exemplo, maçã (branco) no primeiro lanche, brócolis (verde-escuro) na primeira refeição, tangerina ou laranja (amarelo) no próximo lanche, cenouras (cor de laranja) na segunda refeição, uvas (roxo) no próximo lanche.

  4. Idosos necessitam de muita hidratação; o aconselhado é ingerir no mínimo de seis a oito copos de líquido por dia. Para isso a água é excelente! Outras bebidas devem ser naturais, como os sucos e chás, preferencialmente sem açúcar.

  5. As sementes e castanhas têm alto poder no bem-estar. Devem ser consumidas em pouca quantidade e a frequência ajuda na elevação do bom colesterol (que combate o ruim) e são antioxidantes, ou seja, reduzem o estresse.

  6. As limitações e perdas ao longo dos anos podem alterar e muito o paladar e a disposição para alimentação. Ofereça as refeições em local agradável, tranquilo e na companhia de outras pessoas. Evite distrações como aparelhos televisivos, promova a conversa, incentive a mastigação lenta e corte alimentos mais duros em pedaços menores. São dicas simples, mas que mudam e muito a situação.

  7. Cada alimentação deve ter o intervalo de 3 horas. Esse hábito aumenta a disposição e é recomendado por nutricionistas e médicos sempre. Equilibre as refeições e os lanches, intercale cores e sabores, utilize alimentos da época que são mais saudáveis e saborosos.

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Elaborar o cardápio não será difícil seguindo estas dicas básicas. Lembrando que cada indivíduo é diferente, possui sua história e um histórico médico, tem gostos diferentes que mudaram ao longo dos anos, adquiriu limitações ou doenças entre outras situações únicas. Com carinho e atenção o idoso se sentirá mais disposto e confiante e seus dias serão mais felizes.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.