6 comportamentos que geram muito aborrecimento no casamento

Em se tratando de seu casamento, às vezes, a coisa mais certa a ser feita pelo casal é usar de sinceridade.

Erika Otero Romero

Quando alguém diz que seu casamento está indo ladeira abaixo, o natural é pensarmos que grande parte da responsabilidade pelo fim desse amor são as circunstâncias típicas. Estou falando de culpar a infidelidade, problemas financeiros ou algum tipo de abuso. Estamos longe de imaginar que o amor foi abalado pelo efeito de qualquer outra coisa.

Mas, que outras circunstâncias poderiam acabar com o amor de um casal? Na realidade, muitas vezes os casamentos terminam devido ao comportamento instável dos cônjuges. Talvez seja por essa razão que, quando se chega ao ponto de divórcio, os conhecidos questionam se é a decisão correta. Eles não veem um “motivo real” para chegar a esse ponto. A questão é que eles não viveram o que aquela pessoa teve que enfrentar, e se tornou insuportável ​​de tolerar.

Sim, de fato, existem comportamentos que são considerados inofensivos para um relacionamento; mas, na realidade, são muito prejudiciais ao amor e à estabilidade conjugal. Esses comportamentos são:

1. Ser complacente nos momentos íntimos

Você quer matar seu relacionamento em um só golpe? Comece a agir mecanicamente. É como se você fosse um robô programado para fazer certas atividades que seu parceiro deseja, mas que, para você, tanto faz ou não inspira qualquer interesse. Você só faz para deixá-lo “feliz”.

Os encontros íntimos são especiais porque não é apenas uma das muitas maneiras de expressar amor, mas a participação deve ser mútua para gerar interesse; caso contrário, eles não fazem sentido e gradualmente acabam com paixão.

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Se você começar a perceber que isso está tomando conta do seu relacionamento, fale honestamente sobre o que está acontecendo e busque ajuda profissional para que a rotina e a complacência não acabem com o seu amor.

2. Rejeitar encontros íntimos

É semelhante ao exposto no ponto anterior, mas pode ser pior. Há mulheres que, a título de “punição” por uma discussão sem muita relevância, recusam encontros íntimos.

É natural que o cansaço e alguns problemas de saúde levem uma das partes a não querer fazer sexo um ou dois dias. Mas a situação muda quando a recusa é frequente. Isso levará o cônjuge rejeitado a suspeitar de infidelidade ou de qualquer coisa que possa explicar o motivo da recusa.

Ambos devem conversar francamente sobre o que está acontecendo para que a situação íntima esteja “desligada”. Identificar um problema de saúde, baixa libido ou qualquer outra coisa possa levá-los a resolver o problema e reavivar o interesse sexual do casal.

3. Ignorar o parceiro

É doloroso que ele faça de conta que você é invisível. Geralmente acontece quando está chateado com você, e ele quer lhe dar uma lição. E por que não conversar melhor sobre o que o incomoda, em vez de passar reto e fingir que você é uma mobília?

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Isso também pode acontecer quando alguém é substituído deliberadamente por celular, redes sociais ou amigos. Seu parceiro deve ser uma prioridade acima de tudo; no final, será o único que restará quando as crianças já tiverem saído de casa; então, não há razão para negligenciá-lo tanto.

Não faz mal nenhum dar uma saída uma vez por semana, uma conversa ou ir ao cinema, como quando estavam namorando. Isso vai, realmente, dar-lhes esse plus renovador que vocês tanto precisam.

4. Não valorizar seu parceiro ou o que ele faz por você

Isso é terrível, pois seu cônjuge não é obrigado a fazer coisas por você. Mas a situação é pior quando o que não é valorizado é ele ou ela.

Pode ser que os anos de convivência façam a rotina se apoderar de tudo. Isso o leva a supor que seu cônjuge não precisa ouvir de você o que sente por ele, pois, na sua cabeça, ele já sabe disso. Mas, mesmo que saiba, ele ou ela precisa de um abraço, um beijo, um “Obrigado, meu amor.”; ou seja, demonstre a ele que você sabe que ele faz sacrifícios, que você o ama apesar dos anos e dos problemas.

Ir, gradualmente, recolocando em prática as expressões afeto e gratidão pelo que ele faz por você trará de volta a ternura ao seu relacionamento.

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5. Não responder a mensagens nem atender as ligações

Bem, nesse aspecto há um meio-termo que os dois devem assimilar:

1 Não exagerar nas mensagens de texto, bate-papo ou ligações.

2 Ignorar todas as mensagens e chamadas.

O primeiro comportamento aborrece e satura até o cônjuge mais amoroso e paciente; e o segundo deixa até a pessoa mais confiante do mundo paranoica.

Tudo tem um meio-termo, uma ou duas mensagens para perguntar ou expressar as coisas necessárias podem e devem ser respondidas com gentileza. Mas não se pode esperar enviar 10 mensagens em uma hora ou em uma manhã de trabalho e esperar que todas elas sejam respondidas. Não é normal, é um exagero.

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6. Ser muito exigente ou dependente

Conheço pessoas que não podem ir às compras sozinhas porque o cônjuge tem que ir com elas, pois têm medo ou não sabem o que comprar. Depender do cônjuge para tudo, até mesmo para fixar um prego na parede, esgota moral, física e emocionalmente até o ser humano mais gentil.

E, às vezes, não é que a pessoa não saiba ou não se sinta capaz de fazê-lo, mas apenas deseja ter sempre o cônjuge ao seu lado, a ponto de se tornar incapaz das coisas mais simples possíveis. Isso acaba com o amor mais rápido que os problemas financeiros.

Como você pode ver, não é preciso maus-tratos ou uma traição para acabar com o amor. Apenas um pouco de descuido, demanda exagerada por atenção ou rejeição, para que seu relacionamento termine mais rápido do que você possa imaginar. Não permita que isso aconteça!

Traduzido e adaptado por Erika Strassburger, do original 6 comportamientos que generan mucho fastidio dentro del matrimonio

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Erika Otero Romero

Erika é psicóloga com experiência em trabalhos comunitários, com crianças e adolescentes em situação de risco.