5 mitos da gravidez que você não deveria dar ouvidos

Existem 5 mitos da gravidez que quando se escuta é bom que entre por um ouvido e que sai pelo outro.

Roberta Preto

Uma das coisas mais engraçadas de ser mãe é que quando ouvimos comentários que abordam a gravidez automaticamente retomamos às lembranças do passado. Eu ainda posso recordar de cada absurdo que ouvi na minha gravidez e depois dela também, até cheguei a acreditar em muitos deles. Não, acho que acreditei em todos.

Fui mãe com 16 anos. Aos 17 estava solteira e não tinha estrutura nenhuma para exercer esse papel, mas, com a ajuda Divina e de pessoas queridas, eu criei meu filho, um jovem valoroso e responsável que está com 17 anos de idade. Entretanto, o que desejo falar não é sobre minha vida, mas as coisas absurdas que ouvi falar durante minha gravidez:

1. Você está com azia porque seu bebê vai ser cabeludo

Sim, meu filho nasceu muito cabeludo, porém, não foi por causa da azia, e sim, porque estava relacionado a nossa genética. Toda minha família e a do pai dele são cabeludos.

Quanto a azia e enjoos são resultados do útero pressionando o estômago que provocam refluxos do ácido estomacal.

2. Você tem que comer por você e pelo bebê

Nossa! Minha sorte é que como muito pouco e sempre fui assim, no entanto, fui orientada a comer muito para meu bebê não passar fome dentro de mim. Sim, era importante que eu consumisse proteínas e carboidratos, já que são elas as principais fontes da energia que eu enviava para meu filho no meu ventre. Entretanto, todos os outros exageros que eu consumisse só me trariam problemas, por isso não o fiz, mas, se tivesse feito, poderia tornar-me obesa e sofrer um parto prematuro. Talvez meu filho não sobrevivesse, também poderia adquirir diabetes, hipertensão e muitos outros males que a má alimentação provoca.

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3. Pela sua barriga, acho que é um menino. Não, vai ser uma menina

Durante minha gravidez eu era magra com uma barriga pequena e pontuda. Alguns me diziam que eu teria um menino, outros diziam ser uma menina, no entanto, o pior sempre foi ouvir as pessoas dizerem que meu filho seria miudinho e fraquinho por eu não comer da forma como eles esperavam e também por causa do tamanho e formato de minha barriga.

Não existe nada que prove a influência da barriga no sexo do bebê. Meu filho, aos 17 anos, possui 1,88 de altura e sua saúde é uma bênção.

Segundo muitos médicos a barriga de uma gestante crescerá de acordo com sua genética e anatomia, e isso não influenciará em nada se será menino ou menina.

4. Você não poderá fazer exercícios físicos e nem ter relações sexuais por causa do bebê

Quando não se tem conhecimento das coisas, acabamos por nos tornar ignorantes em determinados assuntos. Ainda bem que hoje existe a tecnologia e pessoas bem qualificadas para nos orientar também.

Os exercícios físicos contribuem muito para você ter um parto mais seguro. Seu corpo está mais preparado, porém, é preciso procurar seu médico para avaliar se existe algum risco ou não. Geralmente eles indicam esportes mais tranquilos como natação, yoga, caminhada. Quanto à relação sexual, existem membranas sobre a placenta que sempre irão proteger o feto.

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5. Não deixe mulher menstruada visitar o bebê, senão o leite irá secar

Esse mito é antigo mesmo, e difícil de ser apagado da história, apesar de ser um dos mais ridículos, pois esse tipo de coisa jamais influenciou ou irá influenciar no leite materno.

O leite materno é produzido sob o comando de vários hormônios que começam a agir no corpo da mulher durante a gravidez, ou seja, o leite segue as ordens do próprio corpo da mãe e não pode ser alterado por outros fatores.

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.