5 maneiras pelas quais o recato abençoa a nossa vida

O Recato não diz respeito apenas à vestimenta, mas ao comportamento, pensamentos e linguajar. Veja o quanto temos a ganhar se adotarmos esse estilo de vida.

Erika Strassburger

Em uma época em que o físico é hipervalorizado, e quanto mais belo, mais (na concepção de muitos) deve ser mostrado, falar de recato pode soar não apenas antiquado, mas ofensivo para aqueles que amam exibir seus dotes.

Recato “é uma atitude de humildade e decência no vestir, no cuidado pessoal, na linguagem e no comportamento. As pessoas recatadas não atraem atenção indevida”. Elas querem ser admiradas por todo o conjunto do que são: inteligentes, engraçadas, esforçadas, belas, criativas, amistosas, leais, entre tantas qualidades que possam ter.

Mas os excessos no comportamento e na exposição acabam ofuscando a verdadeira beleza das pessoas, por mais lindas que sejam fisicamente.

Compartilho com vocês algumas maneiras pelas quais somos abençoados quando adotamos o recato como estilo de vida:

1. Conseguimos transmitir a nossa essência

Infelizmente, a exposição exagerada do corpo faz com que as pessoas foquem somente nos atributos físicos da pessoa em evidência. Ela com certeza tem outras coisas belas que gostaria de destacar ou transmitir. Mas as curvas podem hipnotizar e ensurdecer o expectador.

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Além disso, essa exposição transmite uma mensagem que muitas vezes não é a que a pessoa quer passar. Nem sempre ela está tentando seduzir com seu corpo, mas muitos acabarão seduzidos ainda assim. Muitas pessoas também vão adjetivar injustamente essa pessoa, o que vai gerar mágoa, medo e angústia.

Enfim, nosso corpo é tão sagrado, que não deve ser objeto de cobiça, desejo e fantasias sórdidas por aqueles que não fazem parte de nossa intimidade. Sabemos que, mesmo sem exibi-lo, pode acontecer de algum maníaco nos ver de maneira repulsiva. Mas, na medida do possível, devemos nos proteger de pessoas assim. Que possamos revelá-lo àquele que realmente interessa, a pessoa que amamos e com quem queremos dividir a vida.

2. Levamos uma vida mais leve e sem cobranças descabidas

Esses dias, eu me deparei com alguns comentários depreciativos nas redes sociais sobre uma atriz que foi fotografada na praia, que (naturalmente) envelheceu, mas teve a “audácia” de ter algumas pelancas, “nada comparado” a sua silhueta dos anos 1990. Ela conseguiu reduzir a barriga e ganhar volume nos seios, mas seu dinheiro não conseguiu devolver a firmeza e viço da pele. Como assim, uma atriz sexagenária não ter mais o mesmo corpo? Chega a ser bizarra essa cobrança.

A exposição exagerada do corpo gera comparações e julgamentos. Ela foi vista na juventude em revistas masculinas e é aquela imagem que ficou.

Quando usa roupas confortáveis, bonitas e com as quais consegue se movimentar sem se preocupar se vai mostrar algo que não deve, você não apenas se sente seguro e bem consigo mesmo, mas não é julgado nem cobrado por atributos tão íntimos. O que os outros tem a ver com o fato de você ter celulite na barriga ou não ter as coxas torneadas?

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3. Somos valorizados por quem realmente somos

Este ponto tem um pouco a ver com o primeiro. Mas quero destacar aqui a importância de sermos valorizados por quem realmente somos e não por aquilo que aparentamos, muitas vezes involuntariamente. Costuma ser difícil para as pessoas enxergar nossa essência quando há “ruídos” transmitidos por um comportamento ou aparências que não condizem com nossa essência.

4. Atraímos as melhores pessoas para a nossa vida

Nós emitimos “luz” através de um linguajar limpo, de palavras encorajadoras e otimistas, de condutas justas e um coração bondoso. Assim sendo, a tendência é atrairmos boas pessoas para a nossa vida através do recato.

E em se tratando de amor, isso é ainda mais importante, porque, por exemplo, o rapaz quer namorar uma moça porque enxerga nela sua verdadeira essência e não os detalhes tentadores de seu corpo. A moça encontrará no rapaz os atributos que busca em um marido, e o resto “vem com o pacote”.

5. Sentimo-nos mais autoconfiantes para nos proximarmos de Deus

Nosso Pai Celestial ama todos os seus filhos, mas nosso comportamento muitas vezes faz com que nos sintamos indignos ou inadequados para nos aproximarmos dele. Isso, obviamente, não significa que Ele não esteja acessível, independentemente de como estejamos.

Quando cuidamos melhor do nosso linguajar (evitando palavrões, fofocas e ofensas), da nossa aparência (mantendo nossos corpos puros, asseados e adequadamente vestidos) do nosso comportamento (agindo com humildade, misericórdia, sabedoria, justiça etc.), inclusive de nossos pensamentos, sentimo-nos mais apropriados e autoconfiantes para nos dirigirmos a Ele em oração, para irmos à Igreja ou adorá-lo de alguma outra forma.

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Como saber se estou agindo com recato?

Se quiser saber se seus pensamentos, linguajar, comportamento e aparência são recatados, imagine-se na presença de Deus. Você se sente inadequado ou confortável ao olhar em Seus olhos? Se se sentir inadequado, saiba que Ele ama você e quer ajudá-lo a moldar a sua vida de forma que se sinta bem em Sua presença e consigo mesmo.

Essa é a essência da vida: sermos aprovados por Deus. Vivermos uma vida que inspire pureza, bondade, respeito, amor, crescimento, alegria e desejo de fazer a diferença para o bem na vida das pessoas. Sem recato, isso não é possível.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.