5 doenças que você deve temer mais que o Ebola

O Ebola é uma doença fatal altamente contagiosa que pode destruir o corpo do ser humano. Mas há algumas doenças tão ou mais perigosas que o Ebola que você deveria se preocupar.

C. A. Ayres

Até outubro de 2014, o vírus Ebola já havia matado quase 2000 pessoas ao redor do mundo, principalmente na África Ocidental, onde a população, desprovida de vacinas e recursos, não possuía a mínima educação sobre como evitar uma provável epidemia, prevenção e contágio, assim como os moradores dos grandes centros urbanos. Ou seja, apesar de toda a cobertura existente sobre essa terrível doença, e pelo fato que a mesma requer contato com o infectado, uma pandemia seria mais difícil de acontecer, embora não esteja descartada.

Outras doenças, porém, já se tornaram pandemias e estão espalhadas mundo afora pela facilidade de contágio e o pior, não têm previsão de controle, cura ou erradicação. Pode-se ajudar com alguma prevenção, mas é bom ficar ciente quais são, como tratá-las e educar-se a respeito de cada uma. São elas:

1. Influenza

Somente a cada ano, mais de 5 milhões de pessoas são acometidas com o vírus da gripe. Isso é alarmante quando as estatísticas mostram que a mortalidade humana decorrente dos diversos tipos de vírus chega a 300 mil pessoas por ano. Isso sem contar os diferentes tipos de vírus que já dizimaram milhões de animais.

O tipo de influenza vírus mais preocupante de todos até outubro de 2014 é o H7N9, que tem mortalidade de 22%. A H1N1 conhecida alguns anos atrás como “gripe suína” matou mais de 300 mil pessoas com problemas diretos ou indiretos relacionados com o vírus.

Para saber mais sobre prevenção e tratamento aos diversos tipos de gripe, clique neste link.

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2. Diarreia

A diarreia afeta 1,7 milhões de pessoas e mata em torno de 800 mil crianças anualmente.

Diversas doenças têm a diarreia como sintoma, como o rotavírus, norovírus, cólera, salmonela, Nipah, o próprio Ebola e outros. Enquanto as mortes ocorrem em áreas menos desenvolvidas onde não existe saneamento básico ideal, a higiene necessária para evitar deve ser feita por todos, de todas as idades, em todos os locais do mundo.

Para saber mais sobre prevenção e tratamento da diarreia, clique neste link.

3. Tuberculose

A tuberculose afeta 2 bilhões de pessoas todos os anos ao redor do mundo, e as mortes chegam a 1,3 milhões a cada ano.

Embora a bactéria possa ficar latente por vários anos, os sintomas podem iniciar a qualquer momento e, como é transmitida através do ar, o contágio é altíssimo.

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O tratamento não é tão simples e demora bastante, além do infectado desenvolver resistência aos medicamentos, por isso a mortalidade acomete 80% dos portadores da bactéria.

Para saber mais sobre prevenção e tratamento da tuberculose, clique neste link.

4. Doenças respiratórias

Em 2003, houve um surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada pelo coronavírus, que se espalhou por 24 países e matou 10% dos quase 10 mil infectados.

Em 2012, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), também derivada do coronavírus, matou 30% dos quase 1000 infectados.

Para saber mais sobre como prevenir e tratar doenças respiratórias, clique neste link.

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5. Resistência aos antimicrobianos

A OMS divulgou um relatório em abril deste ano, afirmando que “uma era pós-antibióticos está longe de ser uma fantasia apocalíptica, e sim uma possibilidade muito real para o século 21“.

Apenas nos Estados Unidos, a resistência desenvolvida no organismo, devido ao uso de antibióticos provém do fato que alguns não matam todas as bactérias, e estas que sobrevivem, ao terem recebido a medicação, mutam desenvolvendo uma resistência à droga causando então a doença novamente sem serem derrotadas, acomete 2 milhões de americanos anualmente com morte de 2%.

O próprio inventor da penicilina, Alexandre Flemming, quando agraciado com o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1945, alertou para o uso indiscriminado dos antibióticos que poderia trazer consequências devastadoras.

Para saber mais sobre como evitar o desenvolvimento da resistência a antibióticos, clique neste link.

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C. A. Ayres

C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise. Visite seu website.