4 palavras perfeitas que você pode usar para acalmar uma criança chorando

As crises e birras constantes podem causar descontrole nos pais. Se você não sabe mais o que dizer ou fazer para acalmar seu filho e acabar com essas crises, precisa ler este artigo.

Cibele Carvalho

Se você é mãe de um bebê e acha que não consegue fazê-lo parar de chorar por nada, não imagina o que lhe espera pela frente!

Especialistas afirmam que bebês são aqueles que têm idade entre 0 a 3 anos, e após isso passam a ser considerados crianças. Mães afirmam que esse tempo como bebês passa muito rápido, já o de criança nem tanto assim, por que será?

Já ouviu falar na fase considerada “adolescência do bebê“? A psicopedagoga Larissa Fonseca afirma que ocorre “quando a criança se dá conta de que é um indivíduo e luta para conquistar seu espaço, gritando, berrando, batendo nos outros, se jogando no chão, cabe aos pais dar início a fase de educar”. Encerra-se aqui aquela fase de somente paparicar, olhar, acariciar e beijar seu bebê e começa a educação!

Agora nossos filhos já compreendem as frases e palavras que dizemos a eles, e então precisamos ter cautela na forma com que iremos falar, quais palavras empregar e como usar essas palavras, o que não é uma tarefa nada fácil, principalmente nos momentos de choro, manha e birras, onde nossos nervos ficam à flor da pele.

Listamos 4 palavras indicadas por especialistas que podem lhe ajudar (assim como me ajudam) nessas ocasiões, confira:

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1. Espere

A psicóloga Anne Tavares nos ensina que podemos começar a ensiná-los a esperar para serem atendidos. Não precisamos correr com suas petições para resolvê-las imediatamente, ainda mais quando são impossíveis naquele momento.

Podemos dizer com calma, mas com firmeza: Espere! Agora irei fazer isso e logo em seguida irei lhe atender, certo?

Não trate seu filho como uma criança boba, pois ele não é, compreende sim suas ordens e suas palavras.

Seu papel como cuidador (pai ou mãe) é não permitir que as crises sejam reforçadas ou apoiadas por vocês, mas sim compreender os sentimentos dos seus filhos, evitar confrontos e barganhas, controlar seu comportamento e estabelecer limites.

Leia: 4 maneiras de ensinar obediência às crianças

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2. Veja

A psicopedagoga Larissa Fonseca garante que mudar o foco da birra e chamar a atenção do seu filho para outra coisa, como objetos, pessoas, etc., pode garantir ótimo resultados.

Podemos falar de outro assunto, indicar outra situação: Veja, olhe que legal! Que bonito isso!

Muitas vezes as crianças passam por momentos que nem elas mesmas sabem exatamente o que desejam, podem estar alvoroçadas com o passeio, ou desapontadas com a chuva, e então ficam perdidas e podem descontrolar-se.

Leia: Ideias para crianças em um dia chuvoso

Larissa nos instrui a evitar dar broncas ou repreender nossos filhos bruscamente na frente de outras pessoas a fim de evitar maiores constrangimentos à criança e a você também.

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3. Pare

Nós, como pais e como adultos, precisamos disciplinar nosso instinto e desejo de perder a calma, necessitamos aprender a manter o autocontrole, isso irá nos ajudar e muito, não só com as crianças, mas em todas as situações da vida.

Podemos nos abaixar, olhar diretamente nos olhos da criança e (depois de nos acalmarmos) falar com mansidão: Pare! Esse choro indica manha, e não vou ceder a suas manhas, pelo seu próprio bem.

Nesse momento encoraje seu filho a fazer alguma tarefa por si só, “estimule-o a realizar suas escolhas, ainda que as opções sejam ditadas e limitadas por vocês pais, pode ser uma atitude que irá fazer toda a diferença, afirma Anne Tavares.

4. Pronto

Não precisamos ser os carrascos, os monstros do armário para nossas crianças e filhos, podemos ceder muitas vezes, podemos lhes ajudar a descobrir o que desejam e entregar um brinquedo que não alcançam, dar comida ou água quando solicitarem, levar ao parque de vez em quando.

Essa atitude, chamamos de: Pronto filho, aqui sua necessidade atendida quando e da forma que foi possível!

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A palavra pronto, acalma muito aos bebês e certamente também acalma as crianças inquietas e chorosas por algo que pode ser possível, ou por um pequeno tombo, ou acidente, ou “roubo” de brinquedo pelo coleguinha.

Anne Tavares afirma que “um ambiente saudável e comprometido na relação pai e filho é o ponto chave para a passagem equilibrada por este período”.

Apesar de nossos filhos agora começarem a querer e buscar uma independência sempre serão nossos bebês, porém agora com desejos próprios, mas perdidos nas suas escolhas, para isso recebemos o encargo de pais para mostrar-lhes o caminho.

Sermos capazes como pais de compreender os sentimentos dos filhos, os ajudará a passar por essa e qualquer outra fase difícil que possa vir a acontecer no decorrer dos anos em toda a sua vida.

Leia: O amor na visão das crianças

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.