10 maneiras de prestar serviço ao próximo mantendo uma distância segura

Veja algumas ideias para ajudar quem precisa em época de distanciamento social.

Erika Strassburger

Muitas pessoas querem ajudar o próximo, mas ficam se perguntando como fazê-lo à distância ou sem aproximação física, pelo menos até que tudo volte ao normal e a pandemia chegue ao fim.

Abaixo estão 15 coisas que você pode fazer a uma distância segura e equipado com máscara e luva:

1. Ajudar alguém que precise de limpeza e algum conserto

Talvez não seja seguro entrar na casa de um vizinho ou amigo para ajudá-lo a limpar ou consertar algo,  principalmente se ele faz parte do grupo de risco. Seria bom deixar isso para algum familiar e focar na área externa da casa. No entanto, se ele é sozinho, você pode ajudar adotando os protocolos de segurança.

2. Fazer as compras para alguém do grupo de risco

Enquanto não sai uma vacina, aqueles que estão no grupo de risco ficam bastante apreensivos com a ideia de ter que sair para ir ao mercado ou farmácia. Ofereça-se para ajudá-los com isso.

3. Passear com os cachorros de alguém do grupo de risco

Talvez sua vizinha grávida, doente ou idosa, que mora em apartamento, precise de alguém para levar seu cachorro para passear. Organize-se de forma a reservar uns minutos diários  para ajudar com isso.

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4. Fazer pães para doar

Em épocas de crise econômica, um pão quentinho é um manjar do céu para muitas famílias. Lembre-se de manipular o alimento com toda a segurança possível. E não ofereça esse tipo de serviço se tiver qualquer sintoma suspeito.

Leia: 13 dicas de como podemos ajudar os pobres e necessitados

5. Arrecadar alimentos para uma família necessitada

Entende-se por necessitada toda aquela que estiver enfrentando – mesmo que temporariamente – falta de alimento e outros recursos, seja devido ao desemprego ou à doença, e não apenas aquela em situação constante de miséria. A pandemia tirou o chão de muitas famílias que talvez nunca precisaram de ajuda antes. Lembre de higienizar os produtos arrecadados antes de entregá-los.

6. Doar aquilo que está parado em seu guarda-roupas e armários

Faça uma boa faxina em seus roupeiros e armários em busca daqueles artigos que há algum tempo não estão sendo usados ou não foram consumidos. Mas, por favor, não doe coisas estragadas, rasgadas, manchadas ou vencidas – algo que você não usaria ou consumiria. Higienize-os adequadamente e faça você mesmo a entrega, para evitar risco de contaminação caso passasse pelas mãos de outras pessoas.

7. Manter contato com pessoas solitárias

Se elas já se sentiam solitárias antes, imagine agora, com esse isolamento social. Mantenha contato com elas por telefone, WhatsApp, chamadas de vídeo ou cartas escritas à mão. Caso seja por meio das redes sociais, interaja diretamente com elas, em off, e não através de comentários abertos.

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8. Apoiar financeiramente uma causa

Escolha uma instituição séria e doe para fundos de ajuda local e humanitária.

9. Doar ou emprestar dinheiro

Muitas pessoas têm restrição quanto a doar dinheiro, mesmo a uma pessoa que enfrenta uma situação difícil. Muitas vezes, sua maior necessidade é quitar alguma conta urgente ou comprar algo importante e que poucos teriam condições de doar. Se você conhece a pessoa e tem condições de ajudar, por que não fazê-lo?

10. Oferecer ajuda espiritual

Muitas pessoas não têm necessidade de nada material, mas sofrem pela perda de um ente querido, por alguma doença, por sentimentos ruins que alimentam, como ódio ou rancor, pela falta de fé e esperança em relação ao futuro etc. Essas pessoas são tão ou mais carentes do que as que carecem de algo material. Ofereça-lhes o que você tem de melhor, espiritualmente falando. Dê-lhes uma escritura sagrada de presente, envie-lhe links de artigos sobre fé e esperança, compartilhe versículos, vídeos e músicas espirituais. Fale do Evangelho para elas.

Lembre-se de envolver, sempre que possível, toda a família, principalmente seus filhos, nesses atos de amor.

Não é porque somos orientados a evitar sair de casa e, quando sairmos, precisamos manter uma distância segura, que precisamos ficar de braços cruzados. Quem quer ajudar, dá um jeito. Esta foi a minha contribuição para que não lhe falte ideias.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.