Transtorno opositivo desafiador pode ser a causa da malcriação de seu filho

Criança malcriada ou com transtorno opositivo desafiador? Como saber? Basta observar e identificar os sinais que seu filho dá.

Renata Finholdt

Você pode até achar que seu filho está malcriado demais, te desafiando em coisas corriqueiras e passando por uma fase difícil, mas o que talvez você não imagina é que ele esteja precisando de ajuda, pois na verdade está sofrendo de um transtorno.

O transtorno opositivo desafiador é comumente confundido com uma criança mal-educada. Ele acontece quando a criança tem muita dificuldade de aceitar regras e imposições, seja de seus próprios pais ou de qualquer outro tipo de autoridade.

Lógico que isso não quer dizer que toda criança mal-educada sofre deste transtorno, mas é preciso observar os sinais para identificar se se trata apenas de uma malcriação ou do transtorno opositivo desafiador, para que possa ser possível ajudar o pequeno a vencer este quadro.

Se o pequeno apresenta constantemente sinais de contrariedade perante as regras, se sente muito irritado, por vezes com crises, com sentimentos de raiva e vingança, além de muita teimosia, pode ser um sinal de que seja necessário buscar ajuda médica, de um psicólogo inicialmente, para tentar diagnosticar o que pode estar acontecendo e iniciar um tratamento.

O tratamento por vezes é composto de terapias, medicação, além de suporte escolar. Os pais também precisam conhecer bem sobre o transtorno e aprender a lidar com ele. Crianças que não são expostas ao tratamento podem sofrer ainda mais na adolescência e na vida adulta, as consequências seguem adiante com o passar dos anos. Não é incomum que crianças não tratadas sofram em sua fase de adolescência com envolvimento em drogas, más companhias, além de problemas de estudo e profissional.

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Os pais são aconselhados sobre a forma ideal para lidar com a criança a fim de ajudar na evolução do tratamento. Impor regras sem ser agressivo é uma dica importante. Mostrar a autoridade aos pequenos é fundamental, mas também é preciso demonstrar um grande amor. Elogiar é algo que pode fazer a diferença para que ele se sinta amado e aprenda a respeitar a autoridade, sendo assim, é preciso que os pais de uma criança que sofra com TOD mantenha o foco maior nas atitudes positivas do que nas negativas.

As regras da família e do lar precisam ser impostas olhando no olho. Os pais precisam conduzir o desenvolvimento do filho com pulso firme, porém amoroso. Pode não ser uma tarefa fácil, mas é possível, com ajuda médica e muita força de vontade, tornar essa criança um adulto sadio livre deste transtorno.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.