Quais são as novas descobertas sobre o diabetes?

Estamos esperançosos para a cura do diabetes, vamos conhecer as novas pesquisas e tratamentos em busca desta cura ou uma qualidade de vida mais eficiente.

Fernanda Ferraz

Infelizmente estudos apontam que o diabetes tem matado 4 vezes mais que a aids em nosso país; essa patologia ataca mais de 240 milhões de pessoas no mundo todo, o que aumenta ainda mais nossa preocupação com a saúde. O diabetes tipo 1 é conhecido por alojar-se em crianças e adolescentes, esse tipo de diabetes é o mais perigoso, pois afeta ainda mais o organismo do seu portador. O diabetes tipo 1 não muda para o tipo 2; quando a criança cresce e torna-se um adulto, ela continua sendo o tipo 1, pois não produz nem um pouco que seja de insulina pelo pâncreas. Já o diabetes tipo 2, ocorre na vida adulta por alguns motivos:

  • Obesidade.

  • Deteriorização da saúde, como Hipertensão.

  • Autoconsumo de açúcares.

O tipo 2 ainda produz insulina, mas é pouco, por isso é auxiliado por comprimidos ou em caso de extremo descontrole, com a insulina.

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Mas, diante a esta dura e sofrida realidade de ter que se conviver com as deficiências e incovenientes da doença, está sendo divulgado por estudos científicos que a chance de cura tem se tornado mais próxima de nossa realidade. Veremos:

Em busca da cura

. Cientistas suecos obtiveram sucesso de cura em ratos, eliminando o diabetes tipo 1 deles.

Diz os pesquisadores que essa “vacina” ou “tratamento”, pode também combater outras doenças autoimunes.

O que acontece é que este”tratamento” ataca os linfócitos T, (é ele quem fornece imunidade e força das células).

Foi utilizado uma proteína modificada, que eliminou ou diminuiu completamente os sintomas do diabetes tipo 1.

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Foi decidido que os primeiros testes clínicos seriam realizados agora em 2014, para o tratamento da gota.

Jeffrey Hubbell, diz que primeiro será tratado a gota para dominar melhor todos os elos que envolvem a doença e tratamento, para enfim chegarem ao diabetes 1 e outras doenças.

Seus pesquisadores afirmam que esse método de cura não produzirá graves efeitos colaterais nos pacientes.

Células-tronco

. Outro estudo feito no Brasil tem sido animador, realizado pela equipe do Hospital das Clínicas da USP, no Ribeirão Preto, que tem feito estudos e tratamentos com o autotransplante de células-tronco sadias. O tratamento é feito antes com quimioterapia, para depois ser introduzido pelo sangue, as células-tronco, o qual irá reconstruir toda a imunidade celular do organismo, atuando no pâncreas, fazendo com que as células produzam novamente parcial ou integral, a insulina.

Esse estudo já tem 9 anos que vem sendo pesquisado, realizado em humanos há alguns anos, o qual em alguns foi obtido a possibilidade de não mais precisar utilizar a insulina; isso quer dizer que 14 destes pacientes obtiveram sucesso, e já não usam insulina a cerca de 5 anos. Houve outros casos, que necessitaram usar o hormônio novamente, mas apenas uma vez ao dia, o que diminui bastante a quantidade de aplicações já que o diabético tipo 1 chega a ter que fazer de 4 a 6 vezes aplicações com insulina e receber muitas agulhadas.

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Outro aspecto positivo é que há a diminuição das complicações, como cegueira, perda de membros, insuficiência dos rins, entre outros.

O que ocorre

. O que acontece com esse tipo de tratamento é que com a quimioterapia as antigas estruturas celulares são destruídas do organismo, tanto as boas como as ruins, então o organismo através das células-tronco vai reconstruir o sistema imunológico, isso é de grande benefício porque as células doentes são eliminadas, é como se o corpo fosse ser reprogramado com um sistema saudável, retirando o problema que existia.

Porém, esse tratamento ainda recebe acompanhamento dos pacientes a cada 6 meses, mas os resultados são promissores!

Diabetes tipo 2

. Para esse tipo de diabetes, por conta da obesidade que é algo que muito interfere com o diabetes tipo 2, tem sido feito cirurgias para diminuir o estômago do sobrepeso ou a operação no intestino para os diabéticos magros, que tem o intuito de melhorar o desempenho do hormônio GLP1, que é o responsável para a produção de insulina, mas os riscos deste tratamento são grandes e não garantem a cura.

Enquanto esperamos vamos ficar na torcida para que a cura chegue o quanto antes.

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Referências: site saude.abril.com.br.

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Fernanda Ferraz

Graduada em RH, acredito que nossa vida têm verdadeiro propósito, sou SUD, sei que toda dor e aflição é uma fonte de virtude e força espiritual, que nos molda e purifica.