O que levar em conta na hora de escolher uma religião

Descrevo-lhes os atributos que considero essenciais numa boa religião.

Erika Strassburger

Você está procurando uma religião e não sabe qual, dentre tantas, é a que mais vai te aproximar de Deus? Ou você já tem uma religião mas está procurando outro caminho melhor para trilhar?

Baseado em valores morais, éticos e religiosos, preparei uma lista de atributos que considero indispensáveis numa religião. Então, para uma religião aproximar as pessoas de Deus, na minha opinião, ela precisa:

– Ensinar a amar a Deus e guardar seus mandamentos

Amar a Deus é a base de qualquer religião. Esse amor geralmente é expresso através de orações e da prática daquilo que é ensinado na igreja e nas escrituras sagradas.

– Orientar seus membros a tratar os outros como gostariam de ser tratados

Esse é o verdadeiro amor ao próximo.

– Ensinar a respeitar as diferenças

Seus líderes jamais devem usar seus púlpitos ou seus cargos eclesiásticos para promover perseguições contra outras religiões, credos, grupos, raças ou nacionalidades.

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– Criar oportunidades para que seus membros se envolvam ativamente em projetos de serviço que beneficiam os menos favorecidos e os que sofrem.

O propósito de uma boa religião deve ser a transformação de uma pessoa, ajudando-a a desenvolver atributos divinos. A caridade é, talvez, o maior atributo divino. Uma religião séria promove projetos de auxílio aos necessitados onde seus adeptos possam trabalhar voluntariamente. Ela preocupa-se tanto com os que sofrem quanto com o crescimento espiritual de seus adpetos.

– Incentivar seus membros a estudar e a crescer profissionalmente

Enquanto a verdade liberta, a ignorância cega. Uma boa religião incentivará seus membros a estudar o máximo que puderem e a ser os melhores profissionais nas áreas que atuarem.

– Orientar seus membros a ser bons cidadãos e cumpridores das leis

– Ter uma liderança centralizada e homogeneidade nos ensinamentos

Uma liderança centralizada faz com que as normas, regras, ensinamentos e práticas sejam as mesmas em qualquer unidade da igreja. Ou seja, tanto faz você frequentar uma unidade da igreja em Portugal ou no Japão, os ensinamentos são os mesmos, a organização é a mesma e as práticas são as mesmas.

– Ensinar sobre a importância da frugalidade

Uma igreja séria incentiva seus membros a serem pessoas modestas, econômicas e produtivas, a despeito de qualquer fortuna que possuam.

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– Ter líderes que sirvam na igreja por amor e não pelo dinheiro

A meu ver, o trabalho voluntário é essencial numa boa religião. Os dízimos devem ser usados para manter o reino de Deus e não para enriquecer líderes eclesiásticos.

– Dar ênfase à família

Como já falei em muitos artigos, a família é a instituição mais atacada atualmente. Uma boa religião deve fazer tudo para preservar essa instituição sagrada, pregando fidelidade, lealdade, respeito e amor conjugal e familiar.

– Ter instruções específicas a cada faixa etária

Em cada fase de nossa vida temos necessidades específicas. Uma religião séria terá classes para as crianças, adolescentes, adultos solteiros e casados. Cada grupo aprendendo aquilo que precisa para atender suas próprias necessidades.

– Promover diversão sadia

Quem pensa que uma pessoa religiosa não pode se divertir, está seriamente equivocado. Uma boa igreja precisa proporcionar a seus adeptos momentos de lazer e diversão. Acampamentos, jantares, bailes, atividades esportivas estão entre atividades apropriadas.

– Ter líderes locais que conheçam cada membro de sua congregação

O propósito de um líder eclesiástico é ensinar, ajudar, consolar, fortalecer e orientar. Como um líder vai ajudar uma pessoa que não conhece? O cristianismo, por exemplo, ensina que o pastor deve “apascentar suas ovelhas” (João 21:16) e buscar a ovelha desgarrada (Mateus 18:12). Para isso, ele precisa conhecer suas ovelhas, uma a uma, “pelo nome” (João 10:3).

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– Ensinar princípios de industriosidade e autossuficiência

Uma religião séria precisa orientar cada homem casado a assumir e cumprir a responsabilidade de sustentar sua própria família. Ele deve se esforçar para crescer profissionalmente, para não ter de depender do governo ou da caridade alheia.

– Ter um fundo para ajudar os membros carentes

Até que os membros novos e carentes se adaptem à nova realidade ensinada pela religião (relativos ao trabalho e autossuficiência), e para atender imprevistos de qualquer membro, uma boa religião precisa ter um fundo de onde são tirados recursos para ajudá-los. Os membros doam seus dízimos, nada mais justo do que receber ajuda quando precisarem.

– Promover a pregação do Evangelho

O Evangelho precisa ser ensinado em cada nação, povo, tribo e língua. Como convidar as nações para conhecer a Deus sem a obra missionária? Para cumprir este propósito, a Igreja precisa investir fortemente neste trabalho, e os seus membros precisam estar preparados, afinal, viajar para outros países para servir como um voluntário exige preparação (fisica e espiritual), economia e abnegação.

Esses são alguns dos atributos que considero indispensáveis para uma religião que afirma ser o Reino de Deus na terra. Não vou entrar em questões doutrinárias, pois não é esse o propósito deste artigo. Se você deseja servir a Deus, não somente da boca para fora, procure uma religião que tenha atributos necessários para realmente aproximá-lo do Senhor.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.