Mãe é constrangida por professora por causa do alimento que ela colocou na lancheira do filho

Em sua opinião, a escola tem ou não o direito de fazer isso?

Erika Strassburger

Constance Hall (33 anos), mãe de 4 filhos e dois enteados, compartilhou sua indignação pela atitude da professora em relação ao que o seu filho de 5 anos, Arlo, estava levando na lancheira.

And with one facey memory- all my cluckyness just disappeared ?????

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Ela contou, em um programa de rádio, que ficou inconformada com o que Arlo revelou dia desses: “ah, eu queria que você não tivesse me dado o leite com achocolatado, os professores não me deixam bebê-lo. Eles me pedem para eu bebê-lo apenas na hora do almoço, porque não acham que seja uma opção saudável para a hora do lanche“.

Os horários de aula nas escolas americanas são bem diferentes dos horários no Brasil. As aulas geralmente começam às 9:00 e terminam às 15:30, com uma pausa de 30 minutos para o lanche (intervalo) e outra pausa de uma hora para o almoço. O intervalo geralmente acontece por volta das 11:00. E o almoço, em torno das 13h.

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A mãe diz que sentiu-se humilhada, mas, acima de tudo, frustrada por a escola não ter avisado que o menino estava esse tempo todo sem beber seu leite com achocolatado no lanche. Ela acredita que seu pequeno vinha sofrendo com as críticas por três meses e, provavelmente, ficou sem esse alimento por pelo menos 2 meses.

Constance contou ao Mirror: “Eu disse ao professor, ‘é sério, isso?’. As opções são essa [leite com achocolatado] ou suco, e por ele não conseguir comer nenhum tipo de pão ou algo substancial pela manhã, eu opto pelo leite para matar a fome, porque ele provavelmente está faminto”.

A mãe conta que teve de assistir a uma palestra “constrangedora” sobre nutrição providenciada pela professora do filho, e saiu de lá se sentindo a pior mãe do mundo por dar a seu filho “o pior café da manhã de todos”.

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“Há pessoas como eu, que trabalham em tempo integral e cuidam de seis filhos, que precisam que tudo esteja sempre organizado. Há, também, outras mães que nem sequer podem comprar o almoço da escola para os filhos, e sentem-se envergonhadas pelo que estão mandando na lancheira. Eu não gosto disso. Eu não gosto dessa história”, desabafa.

Constance defende que nenhum pai ou mãe deve ser constrangido ou intimidado pela forma como alimenta seus filhos. Ela revela: “Quando eu estava na pior, eu não podia me dar ao luxo de comprar o almoço dos meus filhos na escola. Eu tinha gêmeos recém-nascidos, estava morando sozinha e não conseguia nem ir ao supermercado. Imagine se alguém virasse para mim e dissesse ‘o seu filho não está autorizado a tomar leite com achocolatado no intervalo porque não é saudável o suficiente?”.

Em sua opinião, a escola tem direito de ditar regras sobre o que seus filhos podem ou não comer na hora do lanche?

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.