Entrevista comprova que existe felicidade nos relacionamentos duradouros

Se você acredita em casamento feliz, este artigo vai comprovar a sua crença.

Suely Buriasco

A gente ouve muito falar de divórcio e casamento infeliz, não é mesmo? No entanto, a verdade é que isso pode ser comum, mas não é normal. A prova disso é essa reportagem “50 anos de crush – Esses casais seguem apaixonados como no primeiro match”. Normal é se adequar às mudanças, até mesmo de nomenclatura, e construir uma vida feliz.

Exemplos

A professora Adélia, de 78 anos, segue apaixonada pelo administrador Décio, de 80, desde que se conheceram em 1958. O desejo frustrado de ter filhos uniu ainda mais o casal que transformou a dor em cumplicidade. Ele dá a receita: “Nosso amor é baseado em quatro ‘pês’: paciência, perseverança, partilha e perdão”.

O amor do engenheiro Hideyo Kato, de 81 anos, pela arquiteta Hosana Kato, de 84, enfrentou muitos desafios. Ele foi deserdado pelos pais por não obedecer suas instruções em relação ao casamento. Hosana aponta como fator relevante que “Hideyo me acompanha em tudo”.

Em 1970, quando estavam casados há três anos, a professora Arlete Fraga, de 75 anos, e o corretor de imóveis Roberto Fraga, de 74, sofreram um trágico acidente de carro. Em consequência de complicações posteriores a professora acabou perdendo uma das pernas. Arlete afirma que o marido “Sempre esteve ao meu lado, me encorajando”.

A dona de casa Regina, de 74 anos, e o advogado Hamilton Chacon, de 78 anos, também vivem uma história de superação, alegria e, principalmente, de muito amor. Estavam noivos de outras pessoas quando se conheceram, mas a paixão fulminante os fez terminar os compromissos e em seis meses estavam casados. Hamilton lembra com carinho as palavras da esposa antes de ser submetido a uma cirurgia cardíaca: “queria estar no seu lugar”.

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Essas são algumas histórias que comprovam que viver um casamento feliz não é só possível, como totalmente provável. O fato é que se observarmos bem encontraremos casais felizes muito perto de nós.

Crenças limitantes

No Coaching chamamos de crenças limitantes tudo aquilo que tomamos por verdadeiro e que nos impede de viver melhor. A bem dizer são interpretações errôneas, quase sempre herdadas, que se arrastam por gerações devido à falta de discernimento. Comumente, representam generalizações, tipo: “os homens não prestam”, “mulheres são complicadas”, “relacionamentos são difíceis”, “não existe casamento feliz”. E por aí vão essas crenças que dificultam qualquer edificação, principalmente, os relacionamentos.

Uma dica importante é desconfiar de todo tipo de generalização e, ao identificá-la, questionar a si mesmo se é possível que seja verdadeira. Acredite: quase sempre é uma crença falsa.

Acredite no amor e na felicidade

Exemplos como os citados acima representam grande motivação a favor do casamento e contra crenças que limitam a felicidade conjugal. Dizem que no amor não existe “meio-termo”, eu acredito que ninguém pode andar para frente com um pé para trás. Estar em um relacionamento e não acreditar que é possível a edificação harmônica é total incoerência. Um relacionamento feliz é a soma da dedicação e do comprometimento do casal. Acreditar é essencial!

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Suely Buriasco

Mediadora de Conflitos, educadora com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas, apresentadora do programa Deixa Disso com dicas de relacionamentos. Dois livros publicados: “Uma fênix em Praga” e “Mediando Conflitos no Relacionamento a Dois”.