É possível reduzir os gastos prestando atenção nestas 7 coisas simples

Nem sempre as pessoas são as culpadas por acabarem logo com o salário. O cérebro pode ajudar na sabotagem.

Michele Coronetti

O cérebro pode pregar algumas peças nas pessoas na hora das compras. Estudos comportamentais mostram que é possível gastar mais apenas obedecendo ao raciocínio. Educar a mente para que a economia continue sendo a prioridade requer tempo e planejamento. Assim como decisões difíceis, as compras deveriam estar na lista de prioridades que requerem a atenção de quem vai desembolsar o dinheiro.

A economia pode ser mais bem construída quando a pessoa tem uma visão ampla dos gastos, mesmo aqueles bem pequenos, afinal quando centavos de imprudência são somados no final do mês, o montante pode ser assustador.

1. Ensinar o cérebro a não ser preguiçoso

Fazer compras depois do trabalho ou no fim de semana é cansativo, mas é o dinheiro próprio que estará sendo usado. O raciocínio dita que os melhores produtos são aqueles que estão diante dos olhos. Desnecessário é se abaixar para olhar o que está por ali. Infelizmente, os varejistas sabem muito bem como o cérebro funciona e colocarão nas prateleiras à altura dos olhos exatamente aquilo que querem vender, em cada categoria. Olhar para baixo é importante e garantirá a melhor escolha, tanto no valor quanto na qualidade.

2. Evitar a comodidade

O cérebro vai indicar qual produto melhor para comprar: aquele que foi comprado da última vez. Assim não haverá a dúvida se ele é bom ou não, e mesmo que ele suba de preço, continuará sendo adquirido. O problema é que os fabricantes e varejistas também sabem que a mente humana pensará dessa forma e poderão elevar o valor da mercadoria. Descobrir novos produtos pode não ser uma experiência ruim e inovar pode garantir economia para o bolso.

3. Escolhas coletivas

Na hora de definir o estabelecimento é muito provável que o escolhido seja o mais cheio e com filas. Por ser um animal social, o homem prefere seguir a multidão, e por serem locais mais frequentados, provavelmente também serão mais caros.

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4. Prestar atenção nas letras pequenas

Muitas assinaturas preveem condições que não são necessárias nem desejadas pelo cliente. O produto é encarecido com essa venda casada, e essa prática é contra a lei do consumidor. O cliente pode reclamar e o fornecedor deve cancelar a venda do produto ou serviço que não lhe convém. Se a pessoa nem percebe, acaba gastando mais em algo que não lhe traz benefícios.

5. Plástico

Os cartões causam a falsa impressão ao cérebro de que o dinheiro não está acabando. É muito comum as pessoas tomarem um susto a cada fatura do cartão de crédito e até jurarem que não gastaram tudo aquilo e que estão sendo extorquidos. Para driblar o raciocínio, manter planilhas de controle financeiro ou avisos de gastos no celular são a melhor opção.

6. Valores pequenos

Olhando para uma etiqueta de 1,99 o cliente tem a falsa impressão de que é barato. Ele compra mais produtos porque estão em conta. No caixa, a soma mostra que não é bem assim, além de muitos produtos terem seu valor real abaixo desse.

7. Loja cheia

O produto precisa ser adquirido e a loja está muito cheia. A única coisa que seu cérebro pensa é pegar o que precisa sem comparações e sair logo dali. O mesmo acontece quando a pessoa não tem muito tempo para as compras.

Sabendo como a mente trabalha com o dinheiro fica mais fácil planejar, controlar e gastar menos ou deixar de comprar o desnecessário. Assim o dinheiro começa a parecer suficiente para a aplicação e para os gastos corriqueiros.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.