Como os filhos podem ajudar a estabelecer as regras da casa

As regras familiares podem ser, não só importantes, como também agradáveis.

Marcia Denardi

Pode parecer mentira, mas as crianças não só precisam de regras, como gostam delas. O problema é que muitos pais impõem regras aos filhos de uma maneira que, ao invés de agradáveis, elas se tornam um fardo. As regras são importantes em um lar. Elas dão direção e possibilitam que as pessoas conquistem suas metas de forma mais proveitosa e prazerosa. E se forem impostas de maneira sutil e branda, mas desde cedo, as crianças vão encará-las como um hábito e se acostumarão com elas como se fossem qualquer outra atividade diária.

Regra é para todos

Algo que muitas vezes deixa os filhos confusos e irritados é o fato de os pais estabelecerem regras, mas não fazerem muita questão de cumpri-las. Como em vários outros artigos já escritos aqui, o exemplo é a melhor maneira de ensinar. Por isso, se você quer que seu filho siga as regras de boa vontade, comece por você, e mostre a ele que obedecer às regras faz muito bem. Assim, ele se sentirá motivado a fazer o mesmo.

Definir regras em família

Claro que os pais são os líderes do lar, e a autoridade máxima é deles. Mas uma boa tática para que as regras sejam cumpridas de forma prazerosa é fazer com que os filhos participem da definição delas, como se fosse um grande conselho. Dessa forma, as crianças aprendem a disseminar melhor o que é certo e errado, e o que é regra e uma simples sugestão.

Como definir as regras

Quando a família for determinar as regras do lar, é importante que as deixem claras e em um local visível para todos. Por isso, é importante escrevê-las em um papel para que não se tornem flexíveis e não haja a menor dúvida a respeito de como elas devem ser cumpridas e de sua importância para a ordem e disciplina do lar.

Um dos passos importantes para a definição das regras é organizá-las. Do mesmo modo que se faz em empresas, ou em jogos. Também é importante que sejam escritas em ordem numérica. Outro detalhe que pode tornar as regras amenas, mas ainda assim, sérias, é escrevê-las de forma descontraída, por exemplo:

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1. Já está sabendo? Aquele que sujar tem que limpar.

2. Pra que gritar, se ninguém aqui é surdo?

Métodos assim, no entanto, podem não servir para crianças, já que elas podem não entender. Nesse caso, seria interessante a criança participar da “confecção” das regras. Enquanto os pais as definem e as escrevem de forma clara, a criança pode procurar por figuras ou mesmo desenhar algo que possa ilustrá-las, já que dessa forma, a criança conseguirá associá-las mais facilmente. No site do seriado Suppernanny veiculada na emissora SBT, há algumas ideias.

Os pais precisam se certificar de que as crianças estejam entendendo as regras, e principalmente, lembrá-las aos filhos sempre que elas forem descumpridas. Também devem pedir sugestões aos filhos sobre algumas regras das quais tenham se esquecido. Dessa forma, a criança se sentirá importante e a regra ficará clara para ela. E lembre-se de que você deve explicar o que cada regra significa, e como ela deve ser cumprida. Não adianta nada você insistir que a criança guarde os brinquedos no lugar, sem antes mostrar a ela como fazê-lo. Pode ser simples para um adulto, mas para a criança requer esforço e compreensão, como qualquer outra lição que ela esteja aprendendo.

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Marcia Denardi

Márcia Denardi é jornalista, musicista e uma mãe e esposa loucamente apaixonada pelos filhos e pelo marido. Tem como objetivo profissional usar a informação para fortalecer as famílias. Curta a fan page www.facebook.com/blogmarciadenardi.