A música clássica aumenta a inteligência. Mito ou verdade?
Sabemos que a música clássica está relacionada ao requinte e refinamento, mas o quanto ela está ligada à inteligência?
Mayara Tomie Dourado Taguti
Desde um experimento lançado no início da década de 90, diversos pais foram incentivados a introduzir a música clássica na vida de seus filhos na esperança de que eles se tornem mais inteligentes ou até mesmo que eles virem novos gênios modernos.
A música mais afamada nesse experimento foi a Sonata de dois pianos em Ré maior de Mozart, o que acabou sendo conhecido como “Efeito Mozart”.
Se ouvida essa e outras músicas do acervo cerca de 10 minutos todos os dias, cria um estado de relaxamento e destrava a criatividade. Porém, é um efeito temporário que dura cerca de alguns minutos.
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Ao atingir este estágio de relaxamento, mesmo que por poucos minutos, pode ajudar a desenvolver o lado criativo das pessoas, logo elas se tornam mais propensas a desenvolverem suas aptidões.
Algo que comprovadamente ajuda no desenvolvimento do raciocínio tornando a pessoa mais inteligente é aprender um instrumento musical.
Um outro estudo comparou o desenvolvimento escolar de crianças que estudavam um instrumento musical com outras que não estudavam e viram que as notas de quem estudava um instrumento musical era maior do que as que não estudavam.
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Ou seja, é um mito relacionado à música clássica dizer que simplesmente ouvi-la pode fazer com que fique mais inteligente, mas com certeza é um fato que se as pessoas desenvolverem o gosto pela música clássica e por seus conceitos e história, com certeza ficará mais culta.