9 alimentos que você não deve comer na gravidez

Dúvidas sobre sua dieta durante a gestação? Descubra 9 alimentos que devem ser evitados por você na gravidez.

Cibele Carvalho

São apenas 9 meses, mas que podem mudar o rumo de uma vida inteira, a vida do seu filho, seu bebê.

Alguns sacrifícios certamente valerão a pena quando olharmos para o rosto do nosso bebê tão iluminado e feliz, e pensarmos: Estou doando a minha vida literalmente a ele, estou mudando por amor, um amor verdadeiro e único na face da terra.

Nós mulheres compreendemos que nossos hábitos alimentares possuem enorme influência em nosso organismo, também que, alguns alimentos e bebidas interferem na formação do feto.

Mas de que forma podem interferir na gravidez? Que tipo de consequências podem surgir ao ingerirmos aquele ou outro tipo de alimento? Será que se for só um pouquinho ou só de vez em quando prejudica mesmo assim meu bebê?

Confira abaixo estudos sobre alguns tipos de alimentos e bebidas que não devem ser consumidos de forma alguma durante a gravidez, e descubra suas possíveis intercorrências no desenvolvimento físico e intelectual de seu bebê:

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1. Alimentos crus ou malcozidos

Especialmente os alimentos de origem animal, se malcozidos podem conter uma variedade de bactérias, vírus, e parasitas indesejáveis, que transmitem graves doenças.

Com referência a esse item, precisamos cuidar também da origem dos alimentos que adquirimos nos supermercados e padarias.

2. Alimentos processados

Entre esses incluímos: presunto, peru, mortadela, salame, salsicha, defumados, etc.

Conforme estudo realizado pelo Professor Michael Lu, Professor da UCLA de Ginecologia e Obstetrícia e Saúde Pública, tratam-se de alimentos com propensões altas de conter uma bactéria chamada monocytogenes, a qual pode provocar listeriose, ou seja, uma espécie de intoxicação alimentar, que pode resultar em aborto espontâneo, bebê prematuro, ou infecções graves no recém-nascido, e até mesmo bebês natimortos.

3. Alguns tipos de peixes e frutos do mar

Ainda em complemento ao estudo citado acima, afirma o Professor Michael que “alguns peixes abrigam maiores concentrações de mercúrio em comparação a outros, como o espadarte, cavala, em geral peixes grandes. O mercúrio é um metal tóxico, subproduto da queima de plantas para produzir carvão, que atravessas a barreira placentária e interfere no desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso do feto”.

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Outros frutos do mar como mariscos, camarões, trutas e lulas, devem ser consumidos com muito cuidado e reservas, pois também podem ser fontes de contaminação por mercúrio.

4. Espécies de brotos e vegetais crus

Estudos da FDA (Departamento de Saúde e Serviços Humanos) comprovam que independentemente de estar grávida ou não, alimentos como alfafa, rabanete, brotos de feijão, devem ser consumidos cozidos, pois mesmo se lavados permanecem com bactérias que podem prejudicar o corpo humano.

5. Bebidas alcoólicas de qualquer espécie

Todos os tipos de bebidas alcoólicas atacam o desenvolvimento de células de oxigênio e de nutrientes que vão da mãe para o bebê, impedindo dessa forma que ocorra um desenvolvimento fetal normal.

Conforme informações do Hospital Albert Einstein, mães que são dependentes de álcool podem gerar filhos com síndromes causadoras de defeitos congênitos, entre elas a SAF (síndrome alcoólica fetal) que causa retardo no crescimento, alterações nos traços faciais, déficits de aprendizado, memória e atenção, além de alterações na constituição esquelética e de outros órgãos, todos decorrentes da ingestão de álcool durante a gravidez.

Essa síndrome é considerada a causa mais comum de retardo mental infantil, e sua incidência tem aumentado (infelizmente) ao longo da última década.

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Esses efeitos são dramáticos, pois afetam as habilidades intelectuais e físicas da criança, podendo ser permanentes.

6. Cafeína

Ingrediente encontrado no café, chás, refrigerantes, e bebidas energéticas.

Estudos mostram que essas bebidas podem conter alguns gramas de chumbo, que interfere na natalidade dos bebês, ou seja, bebês podem nascer com baixo peso e também ocorrer atrasos no desenvolvimento.

7. Chás de ervas (específicos)

Assim como as demais bebidas citadas acima, precisamos ter muita cautela, pois alguns chás como boldo, por exemplo, são abortivos; chá de canela também pode causar aborto.

Duffy MacKay, vice-presidente do Conselho de Nutrição (ND), afirma que algumas ervas contêm estimulantes ou suplementos que devem ser evitados na gravidez, tais como guaraná, absinto, poejo e outros.

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Fique de olho nos rótulos, leia sempre os ingredientes das caixinhas de chás.

8. Alimentos que podem causar alergias

Se você, ou o pai do seu bebê, possui algum tipo de alergia alimentar, pode ser que seu filho seja propenso a algum tipo de alergia também.

Pediatras da Academia Americana aconselham as grávidas nessa situação, que evitem alimentos que causam alergia em algum familiar próximo, e também aqueles alimentos potencialmente alérgenos como o amendoim, a castanha, os ovos, a soja, o leite, entre outros.

9. Alimentos gordurosos ou calóricos demais

Você não quer engordar além do que precisa não é mesmo? E também não deseja que seu filho já nasça com obesidade, certo?

Cuide da sua saúde. Engordar muito irá lhe prejudicar bastante durante a gravidez, podendo causar diabetes gestacional e/ou hipertensão. Também após o nascimento do seu bebê, pode surgir doenças de sobrepeso, como colesterol alto e também dificuldades para cuidar do seu bebê e de sua casa.

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Procure descobrir com seu médico qual peso ideal para cada trimestre de gravidez, trace metas e elabore uma dieta, controle seu peso.

Pelo período completo de sua gestação, escolha alimentos que forneçam as vitaminas e minerais necessários ao seu bebê, evitando excessos ou qualquer coisa que possa prejudicar o desenvolvimento do seu filho antes e depois de nascer.

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.