4 formas que o exemplo de Jesus nos faz melhores mães

As qualidades que Jesus Cristo demonstrou enquanto esteve na Terra são os principais exemplos que as mães podem oferecer aos filhos. Paciência, amor, humildade... Tudo para deixar a vida familiar ainda mais harmoniosa.

Caroline Canazart

Já se passaram mais de dois mil anos desde que Jesus Cristo esteve na Terra e até hoje Seus ensinamentos ainda têm a capacidade de mudar profundamente a vida de quem permite que Ele transforme. O mundo pode nos deixar inseguros em saber onde buscar um bom exemplo, principalmente quando temos filhos e a responsabilidade sagrada de protegê-los da moralidade desgastada da sociedade, onde quase tudo tem sido permitido e o errado tem se tornado aceitável. Por que não procurar esses exemplos na vida de Jesus Cristo e assim termos a esperança de deixarmos homens e mulheres que poderão “andar fazendo o bem” (Atos 10:38) assim como o próprio Cristo foi descrito na Bíblia?

Em vários relatos da Bíblia Sagrada podemos conhecer a grande influência Dele quando “caminhou pelas estradas da Palestina, curando enfermos, fazendo com que os cegos vissem e levantando os mortos.”

Sempre demonstrando amor, caridade, humildade e paciência, além de outros atributos que podemos utilizar na nossa vida para nos tornarmos mães mais zelosas e presentes. Algumas qualidades de Cristo podem fazer o nosso dia a dia e o relacionamento familiar ganhar a leveza e o aconchego do sagrado amor do Salvador por nós.

1. Tempo

Dieter F. Uchtdorf, um líder religioso, falou como Jesus Cristo era carinhoso e utilizava bem o tempo com quem estava. “Quando Ele interagia com as pessoas a Seu redor, elas se sentiam importantes e amadas. Ele conhecia o infinito valor das pessoas que encontrava. Deu-lhes a preciosa dádiva de Seu tempo.”

O que os filhos precisam se não um pouco de tempo bem aproveitado junto com os pais para construir boas lembranças, ensinamentos e fortalecer laços de afeto? Qual o tempo que reservamos para eles? Hoje o mundo dá todo o tipo de distração ao nosso alcance. Realmente estamos com nossos filhos ou ficamos conectados em nossos celulares e tablets fingindo uma presença que na verdade não é real?

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2. Caridade e amor

Jesus Cristo preocupava-se realmente com os Seus irmãos. Não à toa ensinou sobre esse amor quando falou sobre a parábola da ovelha desgarrada. Sem dúvidas Ele deixaria as noventa e nove para procurar pela ovelha perdida no campo. (Mateus 18:12-14)

E nós, como mães, temos essa preocupação sincera com os nossos filhos? Com todos eles? Ou temos preferências por um ou outro? Aumentar esse amor ou simplesmente demonstrar com mais afinco requer um exercício diário de paciência e compreensão, sem julgamentos ou palavras negativas que irão apenas trazer mágoa para todos.

3. Paciência

Uma definição de paciência em um livro de treinamento diz que é a capacidade de suportar atrasos, problemas, oposição ou sofrimento sem ficar zangado, frustrado ou ansioso. Tudo o que uma mãe precisa exercitar durante a semana. Jesus Cristo também pôde ensinar sobre isso já que com toda a oposição que sofria, ainda assim pacientemente servia as pessoas, “seja tirando água de um poço, preparando peixes para uma refeição ou lavando pés empoeirados. Ele ergueu o cansado e fortaleceu o forte.”

Contar até dez, ou, às vezes, até mais (temos a sorte dos números serem infinitos) e uma respiração tranquila e profunda podem nos ajudar nos momentos de nervosismo dentro de casa. Temos que lembrar que os filhos são o nosso espelho, não importa a idade.

4. Humildade

Reconhecer que precisamos de ajuda e que não temos “superpoderes” pode fazer o nosso fardo ser aliviado. Temos marido, mãe, pai, sogra, sogro e outros familiares que podem ajudar em algum momento. As tarefas diárias de uma casa, somada a educação dos filhos e ao trabalho fora podem trazer sentimentos que nos façam pensar que somos melhores que os outros, abrindo um espaço para o perigo do orgulho e da competitividade negativa dentro do lar. O próprio Cristo deu o maior exemplo de humildade quando fez a vontade de Deus e disse “Meu Pai, se é possível, passe de mim esse cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.” (Mateus 26:39) e pagou pelos pecados de toda a humanidade. Ele sabia que era o Salvador do mundo, mas, mesmo assim, nos ensinou descendo abaixo de todos. A humildade não é um sinal de fraqueza e sim de reconhecimento de que precisamos de Deus e de outras pessoas para vivermos bem. E nada melhor do que incluir a nossa própria família nos momentos de felicidade e também nos de tristeza para deixar a vida familiar ainda mais completa.

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Caroline Canazart

Caroline é uma jornalista catarinense que optou por ser mãe em tempo integral depois do nascimento dos filhos. Ama escrever e ainda acredita que pode mudar o mundo com isso.