10 Formas carinhosas de dizer ao cônjuge que você não gosta de algo que ele faz

Quer dizer algo ao cônjuge mas não sabe como? Veja 10 formas carinhosas de falar com seu cônjuge sobre coisas que você não gosta.

Jarleyde Andressa Sales de Oliveira

A longa e colorida estrada de um relacionamento, geralmente, inicia-se com o namoro, onde o casal está vivendo uma explosão de sentimentos e paixões. Nesta fase cada integrante do relacionamento vê um ao outro como perfeitos. Os erros são, no ponto de vista dos enamorados, mínimos, ou insuficientes se comparados com a beleza, com o sorriso, com as qualidades, que são imensas, entre outras virtudes do parceiro. Quando esse relacionamento amadurece, os namorados comprometem seus sentimentos através do matrimônio. Fazem juras de amor eterno e passam a ser um só. Começam a dividir uma casa, convivem por mais tempo e passam a fazer muitas atividades juntos. Os sentimentos, as responsabilidades e as ideias da época do namoro mudam de proporções. Ou seja, são duas pessoas de formação diferente, que em pouco tempo, após a cerimônia de casamento, descobrem que a realidade a ser encarada é dura. Pois, segundo o religioso e empresário estadunidense, Spencer Woolley Kimball, “(…) não há mais uma vida de fantasia ou de ‘faz de conta’”.

Ou seja, logo após o casamento, o casal descobre as fraquezas do cônjuge, até então desconhecidas. As virtudes externadas durante o namoro são minimizadas e as fraquezas, antes insignificantes, adquirem proporções gigantescas. É nessa fase que o casal percebe a imensa lista que possuem de coisas que não gostam que o cônjuge faça. Mas como falar delas sem magoar, ou trazer à tona momentos degradáveis ao relacionamento? Existe alguma maneira sutil de tratar dessas coisas com o cônjuge?

Caso tenha feito essas perguntas a si mesmo, fique tranquilo. Daremos agora 10 maneiras carinhosas, como sugestão, na hora de falar ao cônjuge das coisas que você não gosta que ele faça. Vamos lá:

Sacrificar-se

Não, vocês não leram errado. De acordo com Marvin J. Ashton, um bem-sucedido empresário e especialista familiar norte-americano, “Precisamos estar dispostos a deixar de lado a conveniência pessoal para investir nosso tempo no estabelecimento de um firme alicerce para a comunicação em família.” Ou seja, seria muito comodismo de nossa parte se fôssemos abordar as coisas que consideramos falhas em nosso cônjuge, no momento que favorece só a nós mesmos. Logo, precisamos de sacrifício pessoal para conversar com o cônjuge, no momento em que as condições são propícias para ele.

Disposição para criar um ambiente favorável

Imaginem realizar essa conversa, onde serão faladas coisas delicadas a respeito do nosso cônjuge, num ambiente barulhento, com televisão e outros aparelhos midiáticos e tecnológicos ligados, competindo conosco pela atenção do cônjuge. Ou ainda, tratar desse assunto em meio à praça de alimentação de um Shopping Center com uma multidão de pessoas conversando. Não dá, não é? Por esse motivo que elegemos essa nossa sugestão como a segunda, pois, precisamos escolher o local, ambiente ou circunstâncias confortáveis, reservados e próprios para uma conversa desse teor.

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Criar a oportunidade

Bem, e se mesmo que nos sacrifiquemos e criemos um ambiente propício, ainda assim, não conseguirmos falar dessas coisas com o cônjuge? Afinal, existe a preocupação com o trabalho, com os filhos e outras responsabilidades que interfeririam na conversa, não é mesmo? Pensando nesses questionamentos, tendo criado um local propício para a realização da conversa, precisamos, agora, criar as oportunidades e deixar que o outro membro da família seja o centro de nossa atenção e agir de acordo com isso. Marvin J. Ashton diz isso de uma forma maravilhosa: “Criem a oportunidade sempre que houver necessidade. Criem a oportunidade sempre que a outra pessoa estiver pronta.”

Falar

Agora que já nos sacrificamos, já temos o ambiente favorável e criamos a oportunidade, resta-nos falar e expressar nossas inquietações. E para isso é preciso ser sutil e humilde. Tendo sempre na mente que, o maior objetivo da conversa é o de fortalecer o elo do casamento, afinal amamos nosso cônjuge e o que queremos é solucionar problemas e não criar outros. Precisamos ter em mente o belíssimo conselho de Thomas S. Monson, um renomado escritor estadunidense: “Nunca deixe que um problema a ser resolvido se torne mais importante do que uma pessoa a ser amada”.

Disposição para escutar

Com toda certeza, nosso cônjuge precisará falar para expor seus sentimentos em relação ao que lhe foi revelado. Talvez ele tenha acabado de descobrir que algo que ele faz, achando ser benigno ao casamento é, na verdade, um gerador de tristezas e mágoas. Precisamos desenvolver nossa habilidade de escutar o outro. Tendo em mente que escutar é muito mais que ficar em silêncio, pois é algo que exige nossa atenção. E o cônjuge precisará, não só dos nossos ouvidos, mas também de nosso coração.

Disposição de não fazer julgamentos

Sabemos como é fácil apontar erros e fazer julgamentos. Sinceros elogios e cumprimentos são bem mais difíceis para a maioria de nós. Porém, precisamos ser compreensivos e não críticos, sempre atuando dentro dos limites da liberdade de escolha do nosso cônjuge. E sempre há um caminho de volta. E é por acreditar que existem possibilidades para um melhor entendimento no casamento, que resolvemos ter essa conversa com nosso cônjuge, lembram?

Disposição de exercer a paciência

Claro que já sabemos que nosso cônjuge não mudará suas atitudes, como num passe de mágica. Não é mesmo? É aí que entra a paciência, uma das qualidades mais ternas que existem. Precisamos ajudar nosso cônjuge, pois ele tentará mudar por nós e pela felicidade do casamento. A melhor forma de fazer isso é sermos pacientes e tolerantes, porque o caminho pode ser longo e até cansativo, principalmente se o cônjuge precisar fazê-lo sozinho, por causa de nossa impaciência.

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Ter fé em nosso cônjuge

Precisamos acreditar e confiar em nosso companheiro ou companheira para o fortalecimento do casamento. Precisamos passar a nosso cônjuge que acreditamos que ele conseguirá mudar em prol da felicidade de ambos e, mais que isso, precisamos transmitir essa confiança ao nosso cônjuge.

Disposição de elogiar

É nossa responsabilidade notar os esforços despendidos por nosso cônjuge para mudar e fortalecer o relacionamento. Precisamos fazer com que ele saiba que estamos acompanhando cada batalha travada e vencida em prol do casamento. E devemos elogiá-lo por isso. Esse gesto dará forças e ânimo a nosso cônjuge.

Disposição de repetir

Se todos os esforços empregados por nós e por nosso cônjuge parecerem não surtir efeito, devemos evitar a impressão de haver desistido. Devemos ter a coragem e a iniciativa de repetir todas as sugestões de 1 a 9, quantas vezes forem necessárias e evitar transmitir, ao nosso cônjuge, que cansamos de tentar. Afinal nossa tranquila perseverança é uma virtude inestimável em nosso casamento.

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Jarleyde Andressa Sales de Oliveira

Jarleyde Oliveira é graduada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, é professora de crianças e adolescentes - Matemática.