Viver e defender as verdades divinas: Entendendo nosso papel valioso e essencial como mulheres
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. Provérbios 22:6

Caroline Canazart
Vivemos em tempos difíceis onde quase tudo tem se tornado permitido sem que as consequências sejam medidas. Fazer o que é agradável aos olhos de Deus está definitivamente fora de moda. E quando você o faz é tachado de careta, atrasado ou qualquer outra expressão que possa justificar os erros alheios. Mas há de se lembrar que os mandamentos de Deus não mudam. E não importa o quanto a sociedade evolua, o quanto a gente possa querer ou quantos anos se passem. Eles não mudarão.
Ana, mãe do Profeta Samuel
A Bíblia está recheada de exemplos de mulheres que defenderam seus ideais e influenciaram a vida de pessoas. Algumas delas como Rebeca, Isabel, Marta, Maria mãe de Jesus Cristo, ensinaram tão fortemente por suas atitudes que até hoje servem de exemplo para a humanidade.
Ana, mãe do profeta Samuel, é outro bom exemplo de mulher que não deixou de viver e defender a verdade divina. Ela passou anos de tristezas e tribulações por não poder ter filhos. Alem disso, suportava a crueldade da outra esposa do seu marido, que tinha dois filhos. Ela nunca desistiu e com fé orou a Deus e em súplica prometeu a Ele que, caso gerasse um filho homem, a criança seria um servo de Deus. E ela manteve a promessa depois de ter concebido o filho. Samuel foi entregue ao sacerdote Eli ainda muito pequeno e a cada ano, Ana subia a Siló para trocar a vestimenta do filho. A criança cresceu aos cuidados do sacerdote até se tornar um profeta, demonstrando o grande amor que a mulher tinha por seu Deus. O exemplo que Samuel teve da mãe foi de grande devoção ao Senhor. Ela poderia ter quebrado o seu voto depois que o filho nasceu, mas não o fez. Foi firme e reta perante a promessa que havia feito em oração. Depois de Samuel, o Senhor abençoou Ana com mais filhos.
Hoje ainda podemos influenciar nossos filhos, assim como Ana fez. Não só eles, mas todas as pessoas que estiverem ao nosso redor. Porém, para isso precisamos estar preparadas. Uma escritura diz: “Aquilo que é de Deus é luz; e aquele que recebe luz e persevera em Deus recebe mais luz”.
Não podemos dar o que não temos. Para isso, devemos nos aproximar de Deus por meio da oração, estudo das escrituras, serviço ao próximo e frequência à igreja.
Pequenos atos que ajudarão a nos tornar mulheres com mais poder de influenciar de acordo com os mandamentos de Deus
Uma líder religiosa que auxilia meninas entre 12 e 18 anos, Neill Marriott, ensinou: “Nossos pequenos atos de fé e serviço são meios de nos aproximar de Deus e também de proporcionar luz eterna e glória para nossa família, nossos amigos e nossos conhecidos. Vocês realmente carregam consigo um círculo de influência!”
Ela conta que quando tinha os 11 filhos em casa se sentia como uma cocapitã de um navio. Para ela, os filhos eram como barquinhos flutuando ao redor dela e do marido preparando-se para zarpar para o oceano do mundo. “David e eu sentimos necessidade de consultar a bússola do Senhor diariamente para saber a melhor direção para navegar com nossa pequena esquadra”_, relatou Neill que ainda completou dizendo “sentimos imensa alegria quando aqueles barquinhos crescem e se tornam poderosos transatlânticos cheios de luz do evangelho e prontos para embarcar no serviço de Deus”.
“Os grandes portões se movem por meio de pequenas dobradiças”, diz um ditado. E é dessa forma que as grandes obras podem ser realizadas.
Quando influenciamos nossos filhos, moldando o caráter desde muito pequenos, maridos, vizinhos e a sociedade, reafirmamos em cada ação que defendemos e amamos as leis de Deus e que damos valor aos exemplos de irmandade que Jesus Cristo nos ofereceu em seu ministério na terra.
Não vamos realizar os milagres que Ele fez. Mas podemos ser honestos, devolvendo o troco que veio a mais; podemos ser caridosos, auxiliando um idoso que não tenha companhia, demonstrando amor e paciência aos familiares mais próximos. E assim vamos deixando nossa luz, como herança para que as próximas gerações possam saber onde procurar a verdade divina.