Seu bebê foi desenganado pelos médicos, mas com muita fé, eles presenciaram um milagre
Conheça a história real de Gleice, uma mãe grávida de 26 semanas, onde, através do ultrassom, foi descoberto um tumor no coração do bebê. Veja o relato desta mãe que conta como suportou.
Gleice Suzuki
Minha história começou quando estava na 19ª semana de gestação onde fui fazer o ultrassom morfológico do 2º trimestre e foi evidenciada uma imagem ecogênica localizada no coração do bebê medindo aproximadamente 3,5mm.
O diagnóstico
Com 26 semanas de gestação, realizei um ecocardiograma fetal e foi diagnosticado Rabdomiomas Cardíacos, ou seja, massas tumorais no coração. Este diagnóstico sugere, mas não confirma uma doença chamada Esclerose Tuberosa. Esta doença é rara (1 a cada 10.000), degenerativa e sem cura.
Sem muita orientação, as nossas forças vinham do Senhor. Mesmo diante das adversidades nós cremos “Nada sai do controle do Senhor”.
Foram realizados outros exames e refeitos alguns que confirmavam a doença que, por sinal, crescia. Por orientação do meu querido obstetra Dr. João Carlos, fui procurar acompanhamento em São Paulo. Passamos pelo Hospital do Coração – HCor, AME – Setor Gestação de Alto Risco até chegar ao Hospital São Paulo – Setor de Medicina Fetal.
Oramos incessantemente, buscamos a Deus nos momentos difíceis, choramos muito, muito mesmo, mas também agradecíamos a cada pequena vitória. Vimos Deus cuidando de nós em todos os momentos e glorificávamos. Nesse percurso até as 33ª semanas, a Alice teve RCF – Restrição Crescimento Fetal e seus rins estavam dilatados.
Minhas idas a São Paulo chegaram a 3 vezes por semana, uma viagem de 3h sem trânsito que normalmente saíamos de madrugada. Meu filho Eduardo foi prejudicado este ano na escola por conta das faltas.
O mar parecia se fechar… Mas quando o difícil se torna impossível Deus começa a agir! E assim o foi!
Quando fui encaminhada para o Setor de Medicina Fetal da Unifesp, foi pedido para refazer todos os exames novamente. No dia 29 de julho de 2013 realizei um exame de Neurossonografia Fetal para verificar se havia lesões em outras partes do corpo como cérebro, fígado, gengiva, rins e felizmente não foi evidenciado nenhuma massa tumoral cardíaco, mas pediram para refazer um Ecocardiograma Fetal para confirmar e realizei no dia 01 de agosto.
O milagre
Para surpresa da equipe que me aguardava, não conseguia explicar porque existiam tantos exames de lugares diferentes diagnosticando Rabdomiomas se não tinha absolutamente nada no coração. Os médicos disseram assim: “Mãe, o coração da sua filha é perfeito”… Meu coração disparou! Vi ali meu milagre, pois homem nenhum tem poder de mudar um diagnóstico como este dentro do meu ventre, somente Deus!
Alice
Aos 29 dias do mês de agosto, às 20h38, pesando 2,505 kg, com 43 cm, na Maternidade do Hospital São Paulo, nasceu o meu milagre com o nome de Alice, minha pequena guerreira e batalhadora. Ficamos internadas por 7 dias (perfeição de Deus) para realizar exames de imagem, mas está tudo bem graças a Deus!
Nosso testemunho é de fé. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. (Hebreus 11:1-2).
Por mais difícil que possa parecer, busquem a Deus, pois Ele é o único que tem o poder de mudar a sua situação.
Obrigada Senhor pela tua benignidade, pelo teu amor por mim, por todas as obras que faz na minha vida! Eu te amo no mais profundo do meu coração!
Gleice Suzuki
Gleice Suzuki é evangelista na Igreja Presbiteriana Ministério do Getsêmani. Tem como objetivo cristão utilizar todos os meios de comunicação para edificar a fé com o testemunho de sua filha Alice que assim como ela foram desenganados pela medicina.
