Se está verdadeiramente apaixonada, seu cérebro irá agir dessas 4 maneiras
Quando se está verdadeiramente apaixonado, o cérebro reage de algumas formas, emitindo para todo o corpo algumas sensações incríveis.
Roberta Preto
Quem nunca se apaixonou? Dificilmente encontraremos alguém que nunca tenha se apaixonado. Pode haver pessoas machucadas, desiludidas e até decepcionadas por não terem sido felizes em suas relações, mas todos nós já sentimos o “gosto”, às vezes doce, outras vezes amargo, da paixão.
Sentir “aquele frio na barriga” ou sentir o coração disparar feito um “cavalo selvagem” é uma convicção de que somos capazes de amar e permitirmos sermos amados. Por estarmos apaixonados, muitos de nós já fizemos loucuras de amor. Talvez, algumas dessas loucuras não foram válidas, já outras trouxeram felicidade, todavia, vale lembrar que elas são pedaços essenciais do que nos tornamos.
Para todas as loucuras de amor há um grande responsável, e não é o nosso coração o culpado de tudo, mas sim, nosso cérebro.
Segundo o site Super estas são 4 maneiras de agir do nosso cérebro quando estamos verdadeiramente apaixonados:
1. Neurônios
Segundo Helen Fisher, antropologista, o sistema límbico que têm por uma de suas funções controlar as emoções é ativado imediatamente quando nos apaixonamos.
A cada instante que se pensa na pessoa amada, os neurônios liberam mais dopamina. Esse é o hormônio é responsável por provocar euforia e prazer, ou seja, felicidade.
Geralmente, a dopamina é liberada em quantidades elevadas pelos neurônios, quando sentimos uma atração muito forte por alguém, ou em situações onde muitos consideram amor à primeira vista.
2. Glândula adrenal
Quando estamos apaixonados, sentimos muitas coisas como nosso batimento cardíaco acelerado e passamos a ter aquela sensação de ter “borboletas no estômago”, isso frequentemente acontece quando nos deparamos com a pessoa amada.
De acordo com os especialistas nosso cérebro envia um sinal para a glândula adrenal que está localizada nos rins, onde hormônios são bombeados como adrenalina e norepinefrina. São elas as responsáveis pelos batimentos cardíacos acelerados, porém, é importante lembrar que a norepinefrina é a responsável por aumentar o desejo de se estar ao lado da pessoa amada.
3. Amígdala
Quando deixamos de fazer muitas coisas, mesmo as mais importantes para estar com a pessoa amada, é porque a amígdala está um pouco “danificada”. A amígdala é afetada quando nos apaixonamos, por isso que as pessoas utilizam a frase popular “o amor é cego”.
A amigdala é encontrada no lobo temporal do cérebro, está relacionada com a percepção semiconsciente, também é responsável por padronizar comportamentos apropriados para cada ocasião, ela ajuda a reconhecer zonas de riscos e também está relacionada com a memória emocional que temos das coisas.
4. Fluxo hormonal intenso
Segundo pesquisas, quando nos apaixonamos pela primeira vez, sofremos um intenso fluxo hormonal, ou seja, ocorre um fluxo de hormônios como a oxitocina, responsável pelo “amor”, a dopamina como citado no primeiro tópico e os hormônios sexuais testosterona e estrogênio, todos eles vão para o cérebro. Por causa desse intenso fluxo de hormônios é que temos rápidos, porém fortes, sentimentos de atração, euforia e excitação.
As pesquisas também apontaram que pessoas apaixonadas produzem menos o hormônio serotonina, fazendo com que alguns apaixonados tornem-se “obcecados e loucos” pelo companheiro. Essa descoberta pode ser concluída porque ocorre o mesmo com pessoas que sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo.