Por que e como evitar dívidas

Aproveite enquanto ainda tem tempo e mude seus hábitos de consumo para evitar uma queda financeira maior ainda em sua família.

Cibele Carvalho

As pessoas mais antigas ainda continuar a zelar com todo cuidado do mundo pelo seu nome fora dos cadastros de devedores (SPC e SERASA), consideram uma desonra ter e manter dívidas que não se podem pagar.

Contudo, os mais novos, levados pelo consumismo frenético e pela imposição do mais novo, mais moderno, mais aceitável, enchem-se de cartões de créditos, de cartões de lojas, cartões de todos os tipos, e facilmente endividam-se.

Leia: Como se recuperar das dívidas

Você tem tanta certeza assim de que não vai ficar desempregado amanhã?

Com todas essas incertezas que estamos passando em nosso país, com todo esse aumento de preço das mercadorias básicas, gasolina, etc., evitar dívidas pode ser muito necessário e útil para sua sobrevivência financeira e mental.

A taxa de desemprego no Brasil segundo o IBGE, cresceu 9,5% nesse primeiro trimestre do ano, o que totaliza uma soma de 9,6 milhões de pessoas desempregadas.

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Muitas grandes e pequenas empresas estão demitindo pessoas em massa, o comércio está sofrendo quedas gigantescas de vendas, pessoas que trabalhavam há muitos anos no mesmo setor, estão se vendo vítimas do desemprego, e você infelizmente pode ser o próximo, portanto, cuidado.

Precisamos trabalhar e viver com cautela, aprender a ter uma vida de acordo com os padrões que ganhamos. Não posso gastar o dobro do que ganho sem ficar com dívidas eternas e que só aumentam e se complicam.

Leia: Quando o desemprego bate: Como sobreviver e prosperar

As taxas de juros e as taxas salariais

O seu salário hoje, mesmo que você tenha recebido um aumento, vale muito menos do que valeria há 2 anos, isso porque as taxas de tributos para os produtos que consumimos no mercado, cresceram mais de 30,5% em um ano.

Além dessas taxas, existe ainda, um acréscimo gigantesco colocado pelas agências bancárias nas taxas de juros dos cartões de créditos, afinal, os bancos também sofrem quedas com a crise financeira e quem paga com isso é você consumidor de cartões de créditos.

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Vivendo previdente

Atualmente, o viver previdente não é apenas uma questão de escolhas, e sim de necessidade, todas as pessoas estão buscando formas para economizar um pouco aqui e um pouco ali, até mesmo os mais abastados.

Uma das melhores formas de viver previdentemente é evitar qualquer tipo de dívida, mas quando digo qualquer é qualquer mesmo, nenhumazinha sequer, significa sobreviver com aquilo que você ganha e ficar sem aquelas coisas que não se pode pagar agora.

Funciona assim: você trabalha, recebe seu salário, cria uma planilha de entradas e saídas, (entradas: ganhos salariais / saídas: gastos, despesas), verifique o que sobra e a partir desse valor você sabe o que pode adquirir hoje.

Significa evitar compras em lojas parceladas em 24 ou infinitamente mais parcelas; significa evitar compras em boletos bancários em mais vezes; significa não possuir cartões de créditos; significa não pedir emprestado de alguém para ficar pagando aos poucos, ou seja, apenas consumir com o valor que tem em mãos.

Isso é possível, eu posso afirmar que sim, essa é uma das regras básicas de sobrevivência que muitas famílias colocam para que possam garantir além do sustento material dos seus filhos, uma vida mais tranquila e sem problemas ou dívidas dividindo a cama entre o casal.

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Experimente começar este mês, após receber seu salário, comece a dizer não para o consumismo, diga não às necessidades fúteis, pense em seu futuro, viva o hoje, mas lembrando que o amanhã chega mais rápido do que você imagina e percebe.

Leia: 5 passos para economizar em família

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.