Ouvir a voz da mãe ajudou a salvar a vida deste bebê prematuro

A medicina e responsável por salvar a vida de muita gente. Mas o amor de mãe pode dar uma grande ajuda também.

Caroline Canazart

Nascer com 26 semanas, cerca de seis meses de gestação, já é uma situação que requer muito cuidado. A pequena Ava Allen nasceu super prematura e, além disso, com um grave problema pulmonar. Porém, os milagres foram acontecendo dia após dia e ela conseguiu sair do hospital.

Tudo começou quando a mãe da menina, a britânica Vicki, de 20 anos, desmaiou enquanto trabalhava. Ao ser levada para o hospital descobriu que estava grávida. A mãe já estava com 25 semanas de gestação mas, como não havia tido nenhum sintoma, não sabia que estava grávida. Seis dias depois da descoberta o bebê nasceu, em setembro de 2014.

Depois de um parto difícil, já que mãe teve hemorragia e perdeu mais de três litros de sangue, os médicos disseram que a probabilidade de Ava sobreviver era muito pequena. A menina milagre nasceu com 454 gramas e 28 centímetros e tinha apenas 20% de chances de conseguir passar por todas as provações.

Além de ser prematura ela foi diagnosticada com CDH – uma condição que deixa um pequeno buraco no diafragma, o que faz com que os órgãos abdominais sejam empurrados para a cavidade torácica dificultando a formação dos pulmões.

Logo depois do nascimento ela permaneceu na UTI Neo-Natal. Com 30 semanas foi transferida de hospital para realização de um cirurgia para reparar os danos no abdômen. Foram 15 semanas na UTI Neo-natal.

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Como a mãe não podia pegar a filha, a alternativa foi ler para a menina. A surpresa que não era esperada por Vicki era que a pequena iria gostar de ouvir a sua voz. “Quando comecei a ler o monitor cardíaco dela se acalmou”, conta a mãe.

“Tudo o que eu queria fazer era pegá-la e abraçá-la. Mas ela era tão pequena e frágil”, explicou a mãe que não perdeu tempo e começou a ler ainda mais para a menina. Ava foi contra todas as probabilidades médicas, já que é muito raro um bebê sobreviver ao tipo de cirurgia que ela foi submetida.

Ava foi para casa em dezembro de 2014 e pôde passar o Natal em casa. Segundo a mãe, A filha ainda gosta muito das histórias que ela lia enquanto estava no hospital e fica muito feliz quando vê os livros.

De acordo com os especialistas que cuidaram de Ava, certamente a voz da mãe foi um calmante para que a pequena pudesse se fortalecer enquanto estava no hospital.

Hoje ela é um bebê que cresce normalmente sem seqüelas da doença.

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_Imagens: Mirror.uk

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Caroline Canazart

Caroline é uma jornalista catarinense que optou por ser mãe em tempo integral depois do nascimento dos filhos. Ama escrever e ainda acredita que pode mudar o mundo com isso.