Os top 5 erros no casamento

Nem sempre percebemos onde estamos falhando na vida conjugal, até que o relacionamento desliza de nossas mãos.

Roberta Preto

Atualmente as famílias se submetem a terem suas vidas num ritmo muito acelerado, devido às exigências deste mundo atual, e, às vezes, acontece do cônjuge não perceber que as mãos de seu parceiro estão se deslizando entre seus dedos. Alguns já deixaram escapar e vivem do remorso de terem perdido suas famílias. E a pergunta é sempre a mesma: Onde eu errei? Não se dá para viver só de acertos, mas há muitos erros que podem ser evitados. E, falando com algumas pessoas divorciadas e outras que permanecem casadas, pude notar que de todas as falhas que um casal pode vir a cometer, há os top 5 erros que destroem qualquer tipo de relacionamentos.

1. Não querer enxergar a realidade

Um dos graves erros da vida é ocultar a verdade diante de tudo o que nos cerca. Ainda que pareça duro enxergar que o casamento dos seus sonhos está se desmoronando, é melhor aceitar essa triste verdade e fazer algo para mudar, enquanto ainda dá tempo, do que tentar “empurrar com a barriga” um casamento que pode estar com os dias contados. Se você fingir uma felicidade que não existe para viver de aparências, esteja ciente de que o divórcio baterá nas portas do seu lar.

2. Guardar mágoas

Admiramos quando avistamos casais de idosos que estão juntos por tanto tempo e como lamentamos quando muitos casais jovens se separam em menos de 1 ano. Qual o segredo dos idosos? Perdoar todos os dias a pessoa amada é algo fundamental para os casais idosos, eles usam de paciência e tolerância, e isso mantém o casamento indissolúvel.

O segredo deles não está numa vida perfeita, mas na capacidade de superarem todas as coisas juntos e saberem aceitar as diferenças um do outro. Eles são perceptíveis no cuidado ao dizer cada palavra, principalmente nas piores horas e escolhem não se ofenderem por tão pouco para não brotar mágoas em seus corações. Diferente de muitos jovens casais imaturos, que após uma pequena discussão ou dificuldade abandonam seus lares, deixando rastros de ressentimentos e rancores . O problema dessa juventude está no egoísmo, só buscam o seu próprio bem-estar, não se doam e nem se esforçam para ajudar seu cônjuge em seus desafios. Esquecem que casamento exige doses de bondade, gentileza e tolerância, assim sendo, poderiam evitar as feridas profundas que o orgulho e as ofensas provocam.

3. Ingratidão

Uma das atitudes mais mesquinha é a ingratidão. Quando se faz presente dentro de um relacionamento, ela provoca muito sofrimento. A ingratidão se alimenta das reclamações e por mais que o cônjuge se esforce para agradar, o ingrato só lhe aponta as falhas e defeitos, e eles acabam por viverem de insultos e reclamações. Também não possui sensibilidade para enxergar as expectativas de seu parceiro diante do relacionamento, porque sua única preocupação é suprir suas próprias necessidades.

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4. Agressividade

Uma das histórias mais fascinantes da mitologia grega é a famosa “Caixa de Pandora”, conhecida por muitos como a caixa que, após ser aberta, libertou todos os males no mundo, mas Pandora conseguiu manter uma única coisa boa: a “esperança”. Na vida conjugal muitas mulheres acabam por se tornar uma “Pandora.” Infelizmente, elas são agredidas todos os dias e há um número grande de mulheres assassinadas no Brasil vítimas da violência doméstica. O número é alarmante, porque a maior parte delas não denunciam e acreditam que o ato de brutalidade não se repetirá. O problema é que assim como “Pandora, que libertou os males pela curiosidade e guardou a esperança como um meio de acreditar que havia expectativas boas, o mesmo sucede às mulheres que sofrem de agressão e permitem serem espancadas, quando elas se calam não só para a violência física, mas também para as verbais, através dos insultos e ofensas. O pior de tudo é que elas mantêm a falsa esperança de que o marido se redimirá e todos nós sabemos que dificilmente isso irá ocorrer.

5. Ausência

São tantas coisas que roubam o foco do que realmente importa em nossas vidas que muitos de nós questionamos se estamos realmente desenvolvendo bem nossas responsabilidades diante de nossas famílias. Há uma maneira de se descobrir, fazendo a seguinte pergunta, mas não podemos esquecer que só cabe a nós mesmos respondê-la: Como eu uso o tempo que tenho de vida com as pessoas que amo? É uma pergunta dura de se pensar e mais dura ainda de se responder, porque nos chocam, já que ninguém quer morrer deixando pendências para trás, especialmente, se elas se direcionam aos nossos entes queridos.

Felizmente, é apenas uma pergunta para se pensar e nenhum de nós precisa esperar receber um laudo médico nos dizendo que estamos no fim de nossas vidas para valorizarmos o precioso tempo que temos com nossas famílias.

Os filhos precisam de cuidados especiais, mas seu cônjuge também precisa de boas conversas, afeto, bondade, gentileza e ajuda nos afazeres diários.

Estar exausta com a bagunça dos filhos e com os afazeres domésticos não justifica afastar o parceiro quando ele tenta se aproximar buscando carinho. Também não há desculpas para levar para casa suas frustações, fracassos ou o estresse do trabalho e achar que sua esposa tem a obrigação de tolerar suas grosserias e mau humor porque você é o “provedor do lar”. Ela é a mãe dos seus filhos e sua parceira, e por exercer essas funções merece todo seu amor, respeito e cuidado.

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Se tudo chama sua atenção, menos seu cônjuge, então está na hora de despertar. Cuidado! Isso não é vida! Se não houver rápidas mudanças o casamento não irá subsistir.

Quando não nos permitimos amar ou não doamos nosso amor, nossa alma adoece, já que nascemos para amar e sermos amados. O problema é que as pessoas se esquecem disso, por isso se tornam vazias e frias.

O amor requer um cuidado diário para ser eterno, por isso foi dito: “O para sempre é construído com períodos, dia a dia e não a longo prazo.”

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.