Os 6 hábitos alimentares de crianças saudáveis

Se adotarem esses hábitos, seus filhos terão saúde para dar e vender!

Erika Strassburger

Os pais exercem papel fundamental nos hábitos alimentares de seus filhos. Se você deseja que seus pequenos tenham hábitos saudáveis, esforce-se para introduzir estes na rotina deles:

1. Estabelecer horários para as refeições, mas não muito rigorosos

A nutricionista Adriana Lauffer ressaltou a importância de estabelecer horários para as refeições, desde que não sejam muito rígidos, pois as necessidades alimentares das crianças diferem das de seus pais. Ela enfatiza: “Um horário muito rígido traz dificuldades na maioria das vezes, principalmente com crianças maiores e, como consequência, elas se recusam a comer nos horários preestabelecidos. Quando o horário estabelecido está de acordo com o horário da fome da criança, ela se alimentará o suficiente e se adaptará a ele.”

Se a inflexibilidade é prejudicial, desconsiderar totalmente os horários das refeições pode acarretar em prejuízos ainda maiores, pois levará a criança a comer “besteiras” entre as refeições, saciando sua fome com alimentos pouco nutritivos.

2. Sentarem-se juntos à mesa

Às vezes, é muito tentador permitir que cada membro da família leve seu prato para um canto da casa e faça aquilo que mais gosta ou precisa enquanto come. O fato é que comer em frente à TV, computador ou com um celular na mão poderá estimulá-los a comer além da conta ou menos que o necessário, dependendo do tipo de conteúdo que esteja acessando. Além disso, ele tenderá a não mastigar o suficiente, o que acabará prejudicando sua digestão.

Quando os membros de uma família sentam-se à mesa para fazer uma refeição, em um clima de paz e tranquilidade, não estão apenas se alimentando, mas fortalecendo o vínculo familiar e ajudando seus pequenos a melhorar sua habilidade de socialização. São lições que eles levarão para toda a vida.

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3. Não pular o café da manhã

Infelizmente, o café da manhã não é levado a sério em muitos lares. Por causa da rotina corrida, muitas vezes os pais pulam essa refeição e os filhos acabam fazendo o mesmo.

Um estudo realizado na Austrália alerta para o impacto que a fome tem sobre o aprendizado da criança em sala de aula, assim como sobre seu comportamento. Crianças que vão para a escola de barriga vazia têm menor capacidade de concentração, maior dificuldade para aprender, mais sonolência e apresentam mais problemas comportamentais.

4. Comer “de tudo” (mas não da maneira que muitos pais pensam)

Uma das maiores preocupações dos pais é fazer com que seus filhos comam de tudo – grãos, frutas, verduras, proteína etc. Para o seu desespero, muitas vezes eles não querem comer, dizem que não gostam ou comem muito pouco de determinado alimento. E os pais usam todos os artifícios para forçá-los a comer.

Quando se fala em “comer de tudo” não quer dizer que a criança tenha que gostar literalmente de todos os alimentos saudáveis, mas de alimentos que contenham todos os nutrientes que seu corpo precisa. Por isso é tão importante que os pais conheçam os nutrientes de cada alimento, para que possam oferecer substitutos quando houver rejeição.

Algumas maneiras para introduzir alimentos de difícil aceitação para a criança é adicioná-los em sucos, purês e tortas salgadas; ou fazer pratos decorados com temas infantis.

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5. Pouco fast food – e somente depois de 3 anos de idade

Hambúrguer, batata frita, biscoito, salgadinho, pizza, refrigerante são o sonho de consumo da criançada, mas os pais precisam estar cientes dos problemas que o excesso desses alimentos pode causar.

Não é novidade para ninguém que o consumo frequente de fast food contribui para a obesidade infantil (inclusive os comerciais desses produtos) e problemas cardíacos. Mas os malefícios vão muito além.

Pesquisadores da Universidade de Bistol, no Reino Unido, descobriram que esses alimentos provocam danos irreversíveis à inteligência das crianças. Crianças com menos de três anos de idade que consumiram esse tipo de alimento apresentaram um QI mais baixo cinco anos depois. “A diferença pode ser de cinco pontos de QI em comparação com crianças que receberam dietas mais saudáveis com frutas, legumes e comida caseira.” Eles dizem que depois do estrago feito, mesmo que a dieta passe a ser mais saudável, pode ser tarde demais para reverter a perda.

6. Hidratação correta

Convencer os pequenos de que precisam tomar água com mais frequência, em vez de sucos artificiais e refrigerantes – ou mesmo naturais adoçados, pode ser uma tarefa árdua. A melhor alternativa para mantê-los longe dessas bebidas é simplesmente parar de comprá-las ou limitar o seu consumo para os finais de semana. O bom, mesmo, é ajudá-los a compreender a importância da água para o corpo, para que eles a bebam com prazer em vez de apenas por não haver mais “nada para beber” em casa.

Pode ser difícil introduzir alguns desses hábitos na vida de seus filhos, mas para mantê-los saudáveis vale qualquer sacrifício. Comece as mudanças, primeiramente, por você mesmo(a) e não desista. “A persistência é o caminho do êxito” (Charles Chaplin)

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.