Nova forma de combater a obesidade, segundo estudos

Dietas, exercícios e... adivinha que mais? Descubra neste artigo e comece uma nova vida.

Viviana Dominguez

A obesidade é uma doença que se estuda sempre com o fim de prevenir ou tratar, sem contar a quantidade de dietas que aparecem diariamente nas notícias. Para mim, que tenho vivido com um pouco de excesso de peso nestes últimos dez anos, e depois de tentar várias formas de perder peso, entendi que só há uma forma: fechar a boca, fazer exercício e participar de um grupo de apoio!

Anos atrás, quando engordei pela primeira vez (pois toda minha vida fui muito magra), decidi ser parte de um grupo chamado “gordos anônimos”, que de anônimos não tínhamos nada. Durante a minha participação nesse grupo, aprendi que, além de dieta e caminhada, a perda de peso era devida ao “grupo”.

O mau humor não ajuda, segundo estudo

Claro que nunca é fácil, e graças à ciência, sempre há novas formas que nos encorajar a escolhermos outros caminhos e devolvermos esperança para enfrentar uma nova batalha.

De acordo com um novo estudo, compartilhado pelo Nutricionista Juan Manuel Romero Villa em sua obra “Aquele que se irrita, engorda”, ao falar de sobrepeso, nem sempre se leva em conta a área emocional da pessoa, mas apenas o aspecto físico.

Segundo o especialista, a pessoa gorda passa por muitos estados emocionais diferentes: medo, ansiedade, frustração, destacando o “mau humor” como gatilho importante na hora de eliminar calorias.

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Segundo o médico, quando uma pessoa se irrita, produz adrenalina e cortisol, fazendo com que as células se inflamem e impedindo a libertação de energia, que depois se converterá em peso extra.

O mau humor também afeta o estilo de vida, criando uma cadeia de frustrações. Ambos os aspectos, físico e emocional, são a combinação perfeita para perda de peso, e as pessoas que sofrem dessa doença devem fazer uma análise introspectiva de suas vidas para conseguirem se reconciliar consigo mesmas, segundo o profissional.

Uma história real  

Recentemente li nas notícias o lamentável falecimento de um jovem que lutou contra a obesidade nos últimos 12 anos. Maximiliano Oliva foi conhecido por participar de um dos muitos programas de televisão que ajudam as pessoas a perder peso. Em 2007, o jovem ingressou com mais de 200 quilos no concurso, e acabou perdendo 100 quilos, o que lhe tornou campeão do concurso daquele ano.

Depois disso, Maximiliano formou uma família com uma das participantes, e ambos tiveram uma linda menina. Infelizmente, manter o peso é o maior desafio nesta batalha, e foi o que praticamente matou Maximiliano.

Durante 2017, o participante pediu para voltar ao programa para concorrer, mas desta vez tinha atingido os 400 quilos. E embora ele tivesse tentado por vários meses, dessa vez o excesso de peso e a frustração venceram. Maximiliano morreu de parada cardíaca.

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Tomar consciência e prevenir

Tomar consciência é começar desde já a fazer algo, especialmente com nossos filhos pequenos e adolescentes. Lembre-se de que as estatísticas afirmam que as pessoas obesas têm maior possibilidade de contrair diabetes e apresentar deficiências cardíacas, assim como consequências a nível emocional que produzem estados de ansiedade, depressão e frustração.

De acordo com Stanford Health Care a obesidade é uma doença crônica que ataca cada vez mais as crianças e adolescentes, afirmando que “a possibilidade de uma criança obesa se converter em um adulto obeso aumenta em 20% e 80% para a adolescência”.

Ou seja, se o seu filho for obeso aos 4 anos de idade, tem 20% mais de chance de ser obeso na idade adulta, e se for obeso na adolescência, as chances de ser obeso quando for adulto aumentam para 80%.

Prevenção em crianças e adolescentes

– Estabelecer bons hábitos de alimentação, e não se concentrar tanto no peso.

– Ser exemplo, como pais, de ter uma boa alimentação e atividade física.

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– Estimular a atividade física desde crianças; pode ser simplesmente caminhar duas vezes por semana com os filhos.

– Reduzir o tempo em frente à televisão ou computador; estima-se que duas horas por dia é suficiente para as crianças.

– Ensinar a comer quando se tem fome e a fazê-lo devagar.

– Evitar usar alimentos como recompensas de um bom comportamento, ou remover os alimentos como consequência do mau comportamento.

– Manter a geladeira com produtos saudáveis, e não com lanche que contenha um alto nível de açúcar.

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– Oferecer frutas cinco vezes ao dia, pelo menos.

– Evitar os refrigerantes, e ensiná-los a beber só água.

Para finalizar, dizem que somos o que comemos, ou seja, o nosso bem-estar físico e mental depende 100% da forma como nos alimentamos. Se você se sentir mal-humorado todos os dias, lembre-se também de que isso não ajuda a sua saúde física e mental. Superar-nos é uma das razões pelas quais estamos nesta vida; que nada lhe impeça de começar uma vida mais saudável, nem sequer o mau humor!

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa do original Nueva forma de combatir la obesidad, de acuerdo a un estudio

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