Nascer com peso elevado pode levar à obesidade na infância

Especialistas indicam os perigos de nascer com peso elevado e como isso gera a obesidade na infância.

Roberta Preto

De acordo com o site saudeabril, uma pesquisa feita na Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, avaliou 10 mil crianças americanas, dentre elas estão os bebês que nasceram acima dos 4,5 quilos. Segundo esses estudiosos, esses bebês tendem a ter 69% de chances de se tornarem obesos no período do jardim de infância.

Veja o perigo de bebês nascerem com peso elevado:

1. Obesidade na infância

A pesquisa citada acima também envolveu o período letivo da segunda série, onde foram apontados que 23,1% dessas crianças eram obesas, todavia, os bebês que nasceram com o peso normal foram avaliados com uma taxa de 14,2%. Assim, foi possível chegar à conclusão de que as crianças que haviam nascido com um peso mais elevado correm o risco de ser tornarem obesas na infância.

2. Riscos

Um outro estudo também foi realizado pela Federação Mundial de Obesidade, esses estudiosos apresentaram uma nova pesquisa entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que estão acima do peso. Segundo eles, isso tende a saltar de 220 para 268 milhões em menos de uma década. Infelizmente, essa projeção indica que cerca de 91 milhões desse grupo se tornarão obesas.

Os riscos são imensos, pois esse estudo também apontou que 28 milhões dessas crianças apresentarão problemas de saúde, como hipertensão; 39 milhões terão gordura no fígado e 4 milhões terão diabetes tipo 2 (doença que deveria acometer apenas em pessoas mais velhas).

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Cuidados

Para esses especialistas é preciso um cuidado especial por parte dos pediatras em situações como essas, mas também é requerido uma atenção, principalmente com os pais dessas crianças, mostrando a eles os desafios que esses bebês terão que enfrentar por estarem acima do peso, pois infelizmente a obesidade é um perigo que envolve os bebês desde o seu nascimento.

A conscientização entre pediatra e pais é a melhor ferramenta na prevenção e proteção, assim é possível uma parceria mútua entre as pessoas envolvidas no cuidado desses bebês, proporcionando uma dieta e uma vida saudável para essas crianças.

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.