Esta é a arma mais poderosa contra a “Cristofobia”. Você está usando-a?

Os cristãos têm uma arma poderosa para combater a perseguição religiosa. Precisamos usá-la o tempo todo!

Erika Strassburger

Muitas pessoas sentem na pele o que é ser perseguido por causa de sua fé. Os cristãos têm sentido isso com mais força ultimamente. Não apenas em países onde o cristianismo é perseguido ferrenhamente, mas em países de maioria cristã. Estamos vivenciando uma onda chamada de “Cristofobia”.

Cristofobia é um conceito moderno para se referir à perseguição contra cristãos, não apenas por sua fé religiosa, mas por sua posição conservadora. Infelizmente, posições políticas estão por trás disso.

Esse sentimento de aversão tem feito com que qualquer erro cometido por cristãos seja colocado na conta do cristianismo. Como se todo cristão agisse e pensasse daquela maneira. Ou com que tudo o que é dito por um cristão, mesmo que essas pessoas concordem, seja invalidado apenas por ter saído da boca de um cristão.

Será que não estamos cometendo o mesmo erro?

Infelizmente, alguns cristãos também cometem o erro de generalizar. Se vemos uma pessoa ou grupo radical de determinada fé agindo de certa maneira, tendemos a acreditar que todos daquela fé são radicais.

Por conta disso, também acabamos não dando o devido valor às coisas boas que pessoas desses grupos têm a dizer, como se tudo o que saísse de suas bocas devesse ser rejeitado.

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O verdadeiro cristão não aprova a “lei da mordaça”

Quem é cristão de verdade luta pelo direito de TODAS as pessoas, independentemente do credo (ou se forem ateus) de expressar sua fé e opiniões, por mais estranhas que lhe possam parecer. Eles não precisam concordar, mas também não podem apoiar qualquer tentativa de censura.

Quando apoiamos censura a opiniões contrárias à nossa, estamos apoiando o plano de Lúcifer, cujo maior interesse foi e é restringir nosso arbítrio. Por ele, todos seríamos robôs nas mãos de programadores perversos. Mas somos filhos de Deus e seres pensantes. Se nosso Majestoso Pai deu-nos o direito de pensamento e de escolha, quem somos nós para tentar amordaçar pessoas que pensam diferente de nós?!

Não devemos nos ofender com a crença alheia

Quando ouvimos algo que nos soe estranho sobre determinadas religiões, cristãs ou não, não devemos tomar aquilo como uma afronta às nossas opiniões e fé. É direito dessas pessoas de pensarem assim!

Não faz sentido ficarmos irritados ou furiosos por não concordarmos com a expressão de fé alheia. Também não faz sentido ficarmos fazendo comentários desagradáveis e ofensivos nas redes sociais cada vez que lermos algo com que não concordamos.

Não somos obrigados a acreditar no que pregam, mas também não temos o direito de ser ofensivos e preconceituosos. O que não queremos para nós não devemos fazer para os outros.

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Focar naquilo que nos une

As religiões do mundo têm muitos pontos convergentes. Se procurarmos, acharemos vários. Não deveríamos estar unidos por aquilo que temos em comum, em vez de nos dividirmos por conta de nossas diferenças?

Se não tivermos interesse em procurar coisas boas em outras religiões ou crenças, então que sigamos a nossa vida fazendo o que gostamos e que acreditamos, e os deixemos em paz. Não é justamente paz o que buscamos para nós?

Defesa da liberdade: eis a chave!

A melhor arma para lutar contra a “Cristofobia” é defender o direito de qualquer pessoa de acreditar naquilo que quiser, de falar sobre suas crenças, de expressar sua opinião.

Em suma, precisamos defender com unhas e dentes a liberdade religiosa e o direito de livre expressão.

Não condenar a mensagem pelo mensageiro

É muito fácil apoiar a liberdade religiosa e o direito de livre expressão quando concordamos com o que está sendo dito e simpatizamos com o portador da mensagem.

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Em se tratando da busca pela verdade – que deve ser o objetivo de todo indivíduo de bem, passaremos no teste de verdadeiros defensores da liberdade quando não julgarmos a mensagem pelo seu mensageiro. Ou, seja, quando aceitarmos a verdade, venha de onde vier, em vez de carimbar como verdade apenas aquilo que vier de alguém do nosso time.

Nesta época em que tentam calar as vozes dissonantes, que sejamos nós, cristão, a voz que ecoa em favor da liberdade de escolha e expressão. Que possamos lutar para defender esse direito divino concedido pelo Pai a todos os seus filhos.

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Evelyn Beatrice Hall)

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.