Ele não se expressava como a maioria de nós, mas seu legado lhe deixará de boca aberta
O legado que este homem deixou fará você pensar melhor em suas dificuldades. Conheça esta história incrível de superação.
Caroline Canazart
Paul Smith precisava de apenas um dedo para criar obras de arte maravilhosas. Ele nasceu na Philadelphia, nos Estados Unidos, em 1921, com paralisia cerebral grave. Os movimentos limitados não eram um impedimento para o tamanho da determinação que ele tinha.
Paul viveu desde 1967 na casa de repouso Rose Haven, até a sua morte, em 2007, com 85 anos. Ele descobriu, quando ainda era um jovem rapaz, uma forma para expressar o que sentia: utilizar uma máquina de escrever.
Mas o artista não escrevia textos, ele desenhava imagens. Tudo o que ele via e os lugares que visitava se transformavam em inspiração. E é de ficar de queixo caído.
Os quadros de Paul, hoje, cobrem boa parte do hall de entrada da casa de repouso. Eles guardam todas as lembranças que o artista viveu nas suas mais de oito décadas de vida.
Utilizando apenas 10 símbolos da máquina de escrever, Paul fazia desenhos perfeitos, com detalhes impressionantes, como A Mona Lisa de Leonardo da Vinci. Nela ele usou a língua de sinais para o acabamento da imagem.
Definido como um homem humilde e uma alma gentil, Paul tinha os moradores e funcionários da casa de repouso como seus familiares. “Era maravilhoso assistir e desfrutar o trabalho dele junto com o nosso”, diz uma das funcionárias. Ela completa dizendo que o trabalho dele era incrível, mas ainda mais incrível era o artista Paul como pessoa.
Com todas das limitações em que vivia, o artista levou 16 anos para aprender a falar e 32 para aprender a andar.
Parafraseando o próprio artista: O que você pode fazer?