Doença de Alzheimer: O que é, como afeta, sintomas e tratamento

É preciso desde cedo adquirir hábitos saudáveis para manter o cérebro sadio e desta forma diminuir as chances de ser diagnosticado com esse mal.

Renata Finholdt

Muito se ouve atualmente sobre o Mal de Alzheimer, ela é uma doença lenta que aos poucos afasta a pessoa do convívio social e familiar e causa muito sofrimento a todos que a rodeiam.

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, ABRAz: “A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”.

Seu nome oficial refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si. Após o falecimento de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da doença.”

Ela afeta primeiramente a memória recente, mas com o passar dos anos pode levar o paciente a perda de movimentos, ficando preso a uma cama diariamente.

Normalmente ela atinge pessoas mais velhas, com mais de sessenta anos e vai destruindo aos poucos a fase da “melhor idade”, onde elas poderiam aproveitar a vida e usufruir de tudo que lutaram para conquistar.

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O Alzheimer

Inicialmente quando a pessoa é diagnosticada com Mal de Alzheimer ela e seus familiares passam a perceber que há muitos esquecimentos, principalmente relativo a fatos recentes. Ela se esquece facilmente de ter telefonado para alguém, de ter marcado algum tipo de consulta médica, ou até mesmo nome de familiares mais distantes.

Com a evolução da doença o mesmo paciente tende a se esquecer das pessoas, confundir rostos e fica muito atrapalhado. Nesta fase é comum que precisem de ajuda até para pequenas tarefas cotidianas que antes eram simples, tais como colocar uma roupa, escolher algum calçado, bem como os cuidados com a higiene.

Na fase mais avançada ela começa a apresentar dificuldades físicas e precisa de cuidados integrais.

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É muito comum também que com o passar do tempo ela se transforme. Algumas pessoas diagnosticadas com a doença ficam mais violentas, passam a usar palavras ofensivas ou insultos e tornam-se como crianças, fazendo birra e chorando com frequência.

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A descoberta

Normalmente sãos os familiares que começam a notar uma série de esquecimentos em seu ente querido e o levam a um neurologista para solicitar um diagnóstico.

O médico então solicita vários exames, tais como de sangue, ressonância magnética do cérebro e alguns mais.

Com o decorrer do processo outros exames podem ser realizados, mas o acompanhamento médico de tempos em tempos é fundamental para proporcionar qualidade de vida ao paciente.

Tratamento

O tratamento do Mal de Alzheimer é para proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente, já que até o momento não existe cura para essa doença, infelizmente.

Os medicamentos podem ajudar o paciente a manter-se mais controlado e calmo.

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No início do tratamento alguns passatempos também podem ser indicados, tais como o jogo de cartas, palavras cruzadas ou caça palavras, que ajudam a manter a atenção e o raciocínio.

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Tendências

Segundo alguns especialistas a agitação e estresse da vida atualmente têm levado ao crescimento de casos de Alzheimer pelo mundo, de maneira que a questão passa a ser não se algum dia seremos afetados por esta doença, mas na verdade quando seremos afetados por ela.

Quanto mais tempo nós vivermos mais chances de desenvolver a doença poderemos ter. Se chegarmos a faixa dos cem anos, é possível, ainda segundo médicos, que algum grau de Alzheimer nos afete. Logicamente que pessoas com hábitos mais saudáveis tendem a estar mais protegidas e a adiar essa possibilidade.

Mais uma vez a importância de cuidarmos de nosso corpo e mente é fundamental. Praticar exercícios físicos, ter uma alimentação adequada, evitar o descontrole de emoções, o estresse e dormir o necessário são algumas das coisas que precisam ser incorporadas ao nosso dia a dia para evitarmos doenças como o Mal de Alzheimer.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.