Conselhos de divorciados: 10 coisas que você deve saber sobre o casamento

Uma frase comum: Nós nos amávamos tanto, não entendo como terminamos nos divorciando. É bom saber que é necessário mais que amor no casamento. Alguns conselhos:

Stael Ferreira Pedrosa

1. Amor só não basta

Muitos dizem que para o casamento ser bom e duradouro deve haver muito amor. É verdade, mas não é tudo. É necessário viver esse amor e demonstrá-lo a cada dia através de atitudes, palavras e gestos carinhosos. Deixar de ser dois indivíduos e tornarem-se um só. Também é necessário escolher fazer o casamento durar. Construir não apenas uma casa, mas um lar para ambos.

2. Não precisam viver grudados um no outro

É saudável, é bom e preserva a relação, a parceria do casal, aquela ideia de “só vou se você for”, mas não em tudo. Ter hábitos diferentes, hobbies diferentes e gostar de coisas diferentes acrescenta tempero à relação e assuntos para se conversar.

3. Ninguém muda após o casamento

Aqueles hábitos irritantes que seu parceiro tinha (ou tem) antes do casamento, não espere que milagrosamente irão desaparecer porque vocês assinaram um contrato de casamento. Se você esperava por isso, sinto desapontá-lo(a). E então você tem duas opções: aceitar seu parceiro como ele é e tentar se adaptar, ou não se casar.

4. Não aceite o silêncio

Se você percebe que seu cônjuge está triste, preocupado e não se abre, faça de tudo para que ele se abra. Seja através de persuasão, de perguntas ou mesmo de uma briga. Faça-o falar. Não aceite frases como: “Está tudo bem, não é nada” ou “Você está fazendo tempestade em copo d’água”. Porque o sentimento de que algo está errado só tenderá a crescer e a confiança a diminuir. Busquem aconselhamento conjugal antes que o pior aconteça.

5. Ninguém está obrigado a ser infeliz

Você se casou sonhando com uma vida do tipo “Felizes para Sempre”, ou não – você sabia que haveria problemas e estava disposto a lidar bem com eles e fazer seu par feliz. Porém, as coisas não se deram como esperado. Você tentou, fez sua parte, mas o seu cônjuge não. A infelicidade se instalou como uma nuvem negra sobre seu relacionamento. Você tem opções, não precisa sair correndo para o primeiro cartório em busca de um divórcio. Você pode permanecer e continuar lutando para dar certo, ou se tudo for em vão aí sim, você pode sair da relação. Isso não significa um fracasso, mas um fim.

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6. Se seu cônjuge mudar

Todos já sabem que ninguém muda ninguém. Não adianta reclamar sobre um hábito chato do seu parceiro na esperança de que por seu muito falar ele irá mudar. Ele pode até se policiar para não o irritar, mas só mudará se quiser. Porém, as pessoas mudam e nem sempre da maneira desejada. Pode ser que algo que seu cônjuge gostasse antes do casamento ou fazia antes, deixe de fazer ou gostar. Tudo bem. Todos mudam. Você também mudou ou mudará. Isso não tem que ser algo ruim, pode ser algo que os ajudará a crescerem. Avalie bem.

7. Boi sozinho não puxa carro

Este é um ditado antigo que significa que o carro de bois só anda se os dois o puxarem. Um boi sozinho não consegue. O mesmo se dá no casamento. É daí que vem a palavra cônjuge (debaixo do mesmo jugo). É preciso dois para conduzir a união. Não existe essa ideia de que o amor de um é suficiente para os dois, que o esforço de um só manterá o casamento. Não! Ambos devem dar de si.

8. Haverá intromissão

Seja dos seus pais, sogros, ou outros familiares, sempre é possível que alguém se intrometa. É normal, é comum, afinal eles se preocupam e querem o seu bem. Não há necessidade de se afastar dos familiares ou mesmo de ser rude com eles. Se você e seu cônjuge apoiarem um ao outro, essas intromissões terão efeito menor sobre a relação. Porém, se a intromissão estiver causando atrito ao casal, limites saudáveis podem e devem ser colocados. Com amor e respeito, claro, mas limites visíveis.

9. O divórcio não é uma opção

Quando você se divorcia para ficar com outra pessoa porque você não gosta das atitudes ou modo de ser de seu cônjuge, e na esperança de que outra pessoa agirá melhor com você, é como trocar seus filhos por outras crianças mais bem-comportadas. Não é assim que funciona. O que você pode fazer é buscar ajuda, seja através de conversas, metas, oração, aconselhamento, etc. Mas, jamais desistir de seu par se houver esperança. O divórcio é para casos extremos em que tudo já foi feito.

10. Não se culpe

Se apesar de todos os seus esforços, de todo o amor que sente, ou sentiu, o casamento terminou, tudo bem. A vida continua. Não se culpe. Só você sabe o que você passou e ninguém pode culpa-lo também. Levante a cabeça e siga em frente. Você ainda tem muito o que viver.

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.